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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CUT intensifica preparativos para 30 de agosto, Dia Nacional de Mobilização e Paralisação

Luta pela pauta da classe trabalhadora continua nesta sexta-feira em todo o país, com manifestações, greves e passeatas. Combate ao PL 4.330 e fim do fator previdenciário são destaque.

A CUT e as demais centrais sindicais ampliaram a convocação de norte a sul do país para o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, marcado para esta sexta-feira (30). O objetivo é priorizar a luta pelo fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o combate ao Projeto de Lei 4.330, da terceirização.
“Estamos enfrentando as dificuldades diante de um governo de disputa em que muitas vezes os interlocutores vão se alternando. Daí a importância da pressão conjunta, da unidade de ação do movimento sindical para impedir retrocessos e ampliar conquistas”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, para quem “o próximo dia 30 se soma ao ato vitorioso do 11 de julho, são manifestações para alterar o jogo”.

“Com os trabalhadores em campo, paralisando atividades, realizando protestos e passeatas, acumulamos força para pressionar o Congresso Nacional e o governo federal. Foi assim que conseguimos na semana passada os recursos para o Fundo Social do pré-sal, foi essa luta colossal que tem impedido que eles passem o PL 4.330 de qualquer maneira, impondo uma terceirização indiscriminada”, ressaltou o presidente cutista.
Estudos do Dieese apontam que o trabalhador terceirizado recebe salário 27% menor que o contratado diretamente, tem jornada semanal de três horas a mais, permanece 2,6 anos a menos no emprego, e sua rotatividade é mais do que o dobro (44,9% contra 22%). Além disso, aponta o Dieese, a cada 10 acidentes de trabalho, oito acontecem entre os terceirizados.
O secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, também destacou a importância da mobilização do conjunto das categorias para garantir a igualdade de direitos, de condições e de salário, direito à informação prévia, proibição na atividade-fim, responsabilidade solidária das empresas contratantes e penalização das empresas infratoras, tudo o que setores do patronato querem apagar da legislação.
O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação é uma continuidade dos protestos, passeatas e greves realizados no dia 11 de julho, como forma de cobrar o atendimento à pauta da classe trabalhadora. A agenda de reivindicações inclui ainda a luta pelos 10% do PIB para a Educação; 10% do Orçamento da União para a Saúde; transporte público e de qualidade/mobilidade urbana; valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.

(Fonte: CUT Nacional)

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