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sábado, 31 de agosto de 2019

"Governo avalia congelar progressão de servidor, parar “Minha Casa” e mexer no Sistema S"

"Diante de um cenário dramático de necessidade de corte de despesas em 2020, o governo avalia suspender novas contratações do programa Minha Casa Minha Vida, redirecionar recursos do Sistema S para bancar alguns gastos do Orçamento e congelar progressões de servidores.


O assunto foi discutido em reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), que avaliou um conjunto de medidas para reduzir despesas obrigatórias (como salários, aposentadorias e pensões) e abrir espaço no teto de gastos (dispositivo previsto na Constituição que impede o crescimento das despesas acima da inflação) na proposta de Orçamento de 2020."

"Com essa diminuição das despesas obrigatórias, o governo poderia aumentar os chamados gastos discricionários, aqueles que são tradicionalmente contingenciados e que incluem custeio da máquina e investimentos.

A suspensão das novas contratações do Minha Casa Minha Vida por um período pode garantir uma economia de despesas de R$ 2 bilhões. No caso do Sistema S, além do corte dos recursos anunciado no início do governo Bolsonaro, o que está em discussão é repassar uma parcela da arrecadação para bancar alguns grupos de despesas, principalmente aquelas voltadas para qualificação."

"As duas propostas, porém, enfrentam resistências e não há definição. Uma das preocupações com o Sistema S é o risco de transformação de uma espécie de “orçamento paralelo”.

Como o Orçamento de 2020 tem de ser enviado nesta sexta-feira (30) ao Congresso, o mais provável é que o projeto não conte ainda com o impacto das medidas que estão sendo estudadas – boa parte delas depende de medidas legais que precisam de ser aprovadas pelo Congresso."

"Governo estuda como cortar gastos obrigatórios

Na reta final da elaboração da proposta orçamentária para 2020, o governo prepara medidas para reduzir as despesas obrigatórias em mais de R$ 10 bilhões. Mas o valor ainda é insuficiente, e a equipe econômica busca saídas para conseguir R$ 15 bilhões adicionais para as despesas discricionárias."

"A maior parte das medidas deve ser feita via medida provisória, que tem vigência imediata. Uma reunião foi realizada nesta quinta (29) no Palácio do Planalto para tentar definir ações adicionais e fechar as contas do ano que vem.

Entre as medidas, o governo quer propor o congelamento das progressões de 334 mil servidores civis nas carreiras do Executivo (66,5% do total) para economizar cerca de R$ 2 bilhões."

"Outra medida é o fim do adicional de 10% da multa rescisória sobre o FGTS pago pelas empresas. Hoje, as empresas pagam 50% de multa nas demissões, 40% ficam com o trabalhador e os outros 10% vão para os cofres da União, que repassa os recursos para a administração do fundo.

Por ano, esses 10% correspondem a R$ 5,4 bilhões pagos pelas empresas, dinheiro que passa pelo Orçamento e consome espaço do teto de gastos.

Não há mais o que cortar com a "caneta" de Bolsonaro
Não há mais cortes que possam ser feitos “na caneta” do presidente Jair Bolsonaro para adequar o Orçamento de 2020 ao teto de gastos e desafogar os ministérios, segundo uma fonte. Qualquer iniciativa que resulte em alívio nas despesas obrigatórias precisará ser feita por meio de lei.

O quadro é de dificuldades mesmo depois de os técnicos terem decidido incluir nas contas o cenário de aprovação da reforma da Previdência – o que resulta em economia de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões nos gastos previdenciários.

É a primeira vez que o governo decide incluir os efeitos da reforma no Orçamento. Sem isso, a situação estaria ainda mais apertada. O governo reservou cerca de R$ 89 bilhões até agora para as despesas discricionárias."

'Catástrofe natural mais devastadora': NASA revela real extensão da ameaça dos asteroides

Embora só os asteroides que estão em rota direta de colisão com a Terra representem uma ameaça real, a humanidade deve contudo se preparar para essa eventualidade.
Enquanto os cientistas estão tentando descobrir uma maneira de lidar com rochas gigantescas que se movem a tremendas velocidades pelo espaço próximo do nosso planeta, o responsável pela área de Defesa Planetária da NASA, Lindley Johnson, advertiu que a humanidade não deveria se preocupar com as despesas relacionadas com a defesa contra uma possível colisão com asteroides, escreve o tabloide britânico Daily Express.
Em uma entrevista com o jornalista Bryan Walsh sobre o seu livro publicado recentemente "Fim dos Tempos", o jornal destaca que os asteroides podem não representar a maior ameaça para a humanidade, mas o perigo que encerram não deve ser ignorado.
"Da lista de coisas com que as pessoas devem se preocupar, os Objetos Próximos à Terra não estão no topo de prioridades. Mas este [evento] tem o potencial de ser a catástrofe natural mais devastadora alguma vez conhecida pela humanidade", disse Johnson.
De acordo com ele, a alocação de fundos adicionais para lidar com esta hipotética ameaça seria uma decisão prudente, porque "todo o dinheiro aplicado nesta causa valeria a pena se ajudasse a prevenir um evento que iria exigir bilhões de dólares para a situação voltar ao normal, isso se formos capazes de nos recuperar", advertiu cientista.
"Vale certamente a pena os governos gastarem um pouco das suas reservas para localizar estes objetos com antecedência, porque você não poderá fazer nada se primeiro não os encontrar", ressaltou Johnson.
A NASA junto com ESA (Agência Espacial Europeia), estão colaborando para lançar uma missão que deverá acontecer em 2023. As agências devem testar a capacidade de desviar a órbita do Didymos 65803, um asteroide potencialmente perigoso de 775 metros, orbitado por uma "lua" de 160 metros, informalmente chamada de "Didymoon"

Governo muda decreto e permite queimadas para agricultura fora da Amazônia

Bolsonaro havia suspendido emprego do fogo em todo o Brasil por um período de 60 dias em meio à crise ambiental, mas nova regra abre exceção. Fogo precisa ser controlado e autorizado por órgão ambiental.


O governo federal alterou o decreto que proibia as queimadas em todo o país durante o período da seca, e passou a permitir queimadas para fins agrícolas fora da Amazônia Legal.
Com isso, esse tipo de queimada permanecerá proibido apenas no perímetro da Amazônia Legal, que compreende todo o território de Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima, além de parte do Maranhão (veja no mapa abaixo).
A mudança consta de uma edição extra do "Diário Oficial da União"publicada na sexta-feira (30).
O decreto original, publicado na quinta (29), suspendia a permissão do emprego do fogo em todo o Brasil por um período de 60 dias com o objetivo de proteger o meio ambiente.
O novo decreto estabelece que a suspensão não se aplica a "práticas agrícolas, fora da Amazônia Legal, quando imprescindíveis à realização da operação de colheita".
O texto ressalta que a queimada controlada dependerá de autorização prévia de órgão ambiental estadual, que poderá negá-la se forem constatados risco de vida, danos ambientais ou condições meteorológicas desfavoráveis.
A autorização também deixará de ser concedida se a qualidade do ar atingir índices prejudiciais à saúde humana ou os níveis de fumaça, originados de queimadas, atingirem limites mínimos de visibilidade que comprometam as operações aeronáuticas e rodoviárias.
A autorização será ainda suspensa ou cancelada se for registrado risco de vida ou ambiental, no caso de segurança pública ou de descumprimento das normas vigentes.
A suspensão das queimadas, conforme a primeira versão do decreto, continua não sendo aplicada aos casos de controle fitossanitário autorizado por órgão ambiental, em práticas de prevenção e combate a incêndios e na agricultura de subsistência de indígenas.

Permissão

Hoje, a legislação permite as queimadas somente em situações específicas e desde que liberadas por órgão ambiental. O uso do fogo é empregado na produção e manejo de atividades agropastoris, mas tem que obedecer a uma série de regras, como respeitar áreas com limites físicos previamente definidos.
A proibição por 60 dias foi anunciada em meio à crise ambiental e diplomática provocada pela escalada do número de queimadas e do desmatamento na Amazônia.

Acabou o mistério! Toyota Corolla já roda sem nenhuma camuflagem

Previsto para ser lançado no início de setembro, sedã japonês terá design semelhante ao visto no modelo europeu

Não tem mais segredo. O visual da nova geração do Toyota Corolla já circula pela internet. Conforme foi antecipado por hotsite criado pela montadora para o modelo, seu design será o mesmo visto na versão europeia, com linhas ousadas, porém sóbrias, em relação ao modelo americano. O lançamento da linha deve acontecer na próxima semana.
O visual traz uma dianteira com faróis mais afilados, que invadem a lateral do veículo. A extremidade interna das duas peças tem um friso metálico. O elemento invade a dianteira em direção a logo da Toyota, posicionada ao centro. Abaixo, uma grande entrada de ar no para-choque dianteiro tem desenho trapezoidal. Na dianteira, também chama atenção, os acabamentos em formato de "C" que acomodam as luzes de neblina.
Pelas imagens, é possível perceber que a lateral continua trazendo poucos vincos e linha de cintura alta, mas o teto ficou mais baixo (4 cm). Apesar de o modelo manter o mesmo entre-eixos da geração atual — 2,70 m — as portas traseiras têm um acesso maior. A coluna "C" também está mais fina, o que dá uma impressão de área envidraçada mais ampla. 
Atrás, o design ficou mais robusto. As lanternas têm design mais horizontal, com as luzes de freio e de posição mais acima e as setas e luz de ré abaixo. Assim como na dianteira, há uma elemento cromado que conecta as duas peças e corta toda a tampa do porta-malas.
Motorização
Como já havíamos publicado, o Corolla será vendido em cinco versões: GLI CVT, XEi CVT, Altis CVT, Hybrid e Hybrid Premium. As três primeiras usam o motor 2.0 de 167 cv e 21,4 kgfm de torque. Já as duas híbridas são equipadas com o primeiro conjunto híbrido flex do mundo, que entrega a potência combinada de 123 cavalos (101 cv do motor a combustão e 72 cv do elétrico). A motorização é uma versão melhorada do conjunto visto no Prius.
Vale destacar que a combinação da força em mecânicas híbridas não gera um valor exato. O câmbio para todas as versões deve ser o novo CVT de dez marchas da Toyota.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

App espião brasileiro se passa por WhatsApp e vê tudo que você faz no celular

Chamado de BRata, o novo malware desenvolvido no Brasil consegue monitorar e usar o aparelho sem que o usuário saiba e sem deixar rastros

Um novo tipo de “app espião” está afetando usuários brasileiros. Ele se passa por atualização do WhatsApp para se instalar no celular da vítima. Quando começa a funcionar, é capaz enviar informações confidenciais para os criminosos em tempo real, além de permitir acesso remoto ao aparelho sem que o dono possa ver. O malware, chamado de BRata, que foi descoberto este ano e já fez mais de 20 mil vítimas, foi divulgado nesta quarta-feira (28), durante a Conferência Latinoamericana de Segurança da Kaspersky, na Argentina. Em entrevista ao TechTudo, o diretor da equipe de segurança e análise da empresa Dmitry Bestuzhev, explicou como o app malicioso funciona e como fazer para se proteger.

O que o BRata tem de diferente

O software espião foi criado no Brasil, está todo em português e faz suas vítimas no país. Por isso, foi batizado de BRata: Brazilian RAT, sigla para Remote Access Tool, ou Ferramenta de Acesso Remoto, em português. Embora seja de um tipo de trojan (família de malwares que é velha conhecida dos pesquisadores de segurança), trata-se de “um trojan que espiona seu bolso”, como explica Dmitry.
“Este não é um trojan bancário clássico, que rouba informações de banco. Ele também permite espelhar a tela do celular infectado e tem total capacidade de espionagem do aparelho. Não é só sobre roubo de credenciais que estamos falando, mas sobre o roubo de qualquer informação disponível no celular da vítima”, destaca.
Para além dos danos financeiros, estão os prejuízos à privacidade dos usuários. Apps maliciosos como esses são capazes de ler e enviar mensagens, acessar a localização do usuário, ver fotos, ler o histórico de sites visitados, habilitar a câmera e o microfone do dispositivo e entrar nos aplicativos, inclusive, de banco, usando o login e a senha verdadeiros. “Neste cenário, podemos dizer que o BRata é muito interessante, único e também perigoso”, alerta Dmitry.

Como o aplicativo espião funciona


Para conseguir que os usuários baixem o app, os criminosos precisam disfarçá-lo de algo atrativo, como uma atualização de WhatsApp e enganar as lojas de aplicativos. A primeira ameaça foi detectada pela equipe da Kaspersky em janeiro deste ano, mas o pico de instalações aconteceu em junho, quando o WhatsApp avisou aos seus 1 bilhão de usuários que havia uma vulnerabilidade no app e que todos deveriam fazer o update urgente. Um programa falso conseguiu entrar na Google Play Store com essa “fachada” e foi baixado mais de 10 mil vezes — assim que foi avisado, o Google retirou o app do ar. Sem saber a maneira certa de atualizar o WhatsApp, muitos usuários clicaram em um desses BRatas. Pensaram estar se protegendo, mas estavam trazendo o inimigo para dentro de casa.

Uma vez que o malware está hospedado no celular, tudo o que a pessoa faz no aparelho pode ser visto pelo criminoso. Quando o app do banco é aberto, por exemplo, o bandido consegue ver tudo que está sendo digitado no teclado, como os números de agência, conta e senha.
As informações são enviadas para um programa no computador do bandido, que espera o melhor momento, e usa o próprio smartphone da vítima para entrar no app e fazer transações — até mesmo escurecendo a tela para ocultar suas ações no celular. Com isso, o banco também não consegue detectar que houve uma fraude, já que o acesso foi feito de um aparelho legítimo.
Quando o golpe é concluído, o aplicativo malicioso é desinstalado do celular sem que o dono precise fazer nenhuma ação. Ou seja, quando perceber que algo de errado aconteceu em sua conta bancária já será tarde demais.
“Outra particularidade do BRata”, destaca Dmitry, “é que ele não é usado apenas por um grupo, ele está disponível para venda no mercado ilegal”. Com poucos cliques, qualquer pessoa mal-intencionada pode usar os apps de um celular remotamente. Qualquer pessoa mesmo: o software pode ser comprado pela Internet por cerca de R$ 3.000. “Quem pagar esta quantia, terá acesso ao programa, ao suporte técnico e mais informações”.

Como se proteger

Até o momento, 20 versões do malware “HEUR:Backdoor.AndroidOS.Brata” foram identificados pela empresa de segurança — todos voltados para Android, que representa 86% dos celulares no Brasil, de acordo com a empresa StatCounter. Além de ficarem hospedados na Google Play, os BRatas podem ser encontrados em lojas de aplicativos não-oficiais. O ataque também pode vir por outros meios: pode chegar por mensagens de texto no WhatsApp ou SMS ou em forma de notificação, quando o usuário entra em um site hackeado e recebe um aviso dizendo para instalar algo.
“Em todos os 3 casos”, explica Dmitry, “vemos uma coisa em comum: engenharia social. Nesse tipo de ataque, o que é explorado não é uma brecha do sistema, em si, mas a falta de informação das pessoas. Se os usuários souberem como esses truques funcionam, com certeza, podem se proteger melhor, pois não vão clicar, vão fechar a janela, rejeitar a mensagem, e pensar duas vezes instalar algo apenas porque está na loja de apps do Google”, aponta.

Cuidado com as permissões — Para que o aplicativo malicioso tome o controle do celular, primeiro, o usuário precisa aceitar as permissões exigidas pelo app, que podem ir desde acessar a agenda de contatos até ter status de administrador do aparelho. Quem quiser evitar a infecção do aparelho, então, deve analisar com cuidado todas as demandas do aplicativo e suspeitar, caso peça autorização para acessar alguma área que não é usada para o funcionamento do app.

Não é Thanos, nem Capitã Marvel: ESTE herói provou ser o mais poderoso da Marvel

Depois de tantas aventuras vividas nos quadrinhos da Marvel, não é loucura dizer que o Surfista Prateado é um dos personagens cósmicos mais poderosos de todos. Na verdade, é possível argumentar que ele é de fato o mais poderoso, já que ele demonstrou seu poder em muitas ocasiões, tanto ao lado quanto contra Galactus.
O CBR listou algumas ações que fazem do Surfista Prateado o personagem mais poderoso da Marvel.

Sobreviveu dentro de um buraco negro

Em algumas ocasiões nos quadrinhos da Marvel, o Surfista Prateado se mostrou capaz de sobreviver dentro de um buraco negro, o que é algo que poucas pessoas conseguem fazer. Além disso, em um evento em específico, o herói ainda conseguiu derrotar o Red Shift, um dos arautos mais poderosos de Galactus, dentro de um buraco negro.

Resistiu à telepatia da Serpente da Lua

A Serpente da Lua é uma das personagens mais poderosas da Marvel. Seus poderes telepáticos são tão fortes que ela conseguiu usá-los para colocar o Professor Xavier em coma. Mesmo assim, a Serpente não foi páreo para o Surfista Prateado, que conseguiu resistir ao controle mental dela e acabou vencendo-a em combate.

Fez a vida de um planeta evoluir em poucos segundos

Detentor de um grande poder cósmico, o Surfista Prateado é capaz tanto de causar destruição quanto de criar vida. Em um evento dos quadrinhos da Marvel, o herói demonstra toda a extensão de seu poder, alterando sem querer um ciclo de vida de um planeta próximo a ele, que acaba passando por um processo evolutivo complexo que demoraria bilhões de anos em apenas alguns segundos.

Enganou Galactus com sua telepatia

Além de resistir à Serpente da Lua, o Surfista Prateado demonstrou todo o seu poder telepático quando conseguiu enganar Galactus, criando uma ilusão que alterou sua percepção da realidade. Galactus é um dos seres mais poderosos da Marvel e enganar ele não é para qualquer um.

Derrotou Cable

Cable é um dos personagens mais poderosos da Marvel quando seus poderes não são limitados pelo vírus que habita seu corpo. Em um evento em que ele se encontra sem o vírus, Cable acaba enfrentando o Surfista Prateado. O combate é longo e difícil, mas no fim das contas, o Surfista Prateado leva a melhor, soltando um raio cósmico que destrói o braço de Cable e o deixa inconsciente.

Derrotou Morg e destruiu um planeta

Morg, outro arauto de Galactus, decide enfrentar o Surfista Prateado em um planeta inabitado, o que gera um dos combates mais incríveis da Marvel. Ao fim da batalha, surpreendentemente, Morg acaba incapacitado e o Surfista Prateado sai do combate ileso. Ele não só foi capaz de vencer Morg, mas também destruiu o planeta em que eles lutavam e saiu de lá sem dano algum.

Venceu seu próprio mestre

Em Guardiões da Galáxia #25, o Surfista Prateado usou sua inteligência para fazer o impensável, vencer seu próprio mestre. Para vencer Galactus, o Surfista Prateado espera ele ficar faminto e atira nele um de seus raios cósmicos, que acaba saciando a fome do vilão. Assim, ele o leva pra longe, controlando-o de certa forma com seus poderes.

Falta de confiança, investimento baixo, indústria fraca e comércio de lado atravancam economia brasileira

PIB cresceu 0,4% no segundo trimestre, e afasta temores de recessão técnica.


economia brasileira cresceu 0,4% de abril a junho, afastando o temor de uma recessão técnica – caracterizada por dois trimestres seguidos de retração. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz alívio, mas ainda não coloca o país em uma trajetória de crescimento robusto e sustentável.
"É um crescimento modesto ainda, o PIB está andando de lado. A gente está retomando a queda do primeiro trimestre", diz o economista sênior da XP, Carlos Ross. "É um desempenho ridículo", afirma Claudio Considera, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE).
Depois que o PIB avançou 1,1% em 2017, revertendo dois anos de contração, o mercado entrou em 2018 com a esperança de que a economia deslanchasse de vez. À época, a expectativa dos economistas ouvidos no boletim Focus, do Banco Central, era de um crescimento de 2,7% no ano, mas o número ficou bem abaixo: o que veio foi mais um aumento de 1,1%.
E a conjuntura aponta para mais um ano decepcionante. Diante da fraqueza dos indicadores ao longo do primeiro semestre, as estimativas para 2019 também já foram reduzidas gradualmente. Em janeiro, era esperado um crescimento de 2,5% no ano e, agora, um avanço de 0,8%.

Combinação de fatores

A fadiga da economia é resultado de uma combinação de fatores, gerados principalmente por incertezas que predominaram no país desde segundo trimestre de 2018 e abalaram a confiança, adiando os investimentos das empresas e as compras dos consumidores.
Grandes choques contribuíram para esse quadro. Um deles foi a greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado, que provocou desabastecimento no comércio, paralisou a indústria, prejudicou as exportações e derrubou a prestação de serviços, problemas que surtem efeitos até hoje. Logo depois, veio a turbulenta campanha eleitoral, que começou com a indefinição sobre a possível candidatura do ex-presidente Lula, foi marcada pela facada no então candidato Jair Bolsonaro, e que terminou com duas propostas de governo muito divergentes em disputa.
"Terminamos 2017 com uma perspectiva de aceleração que vinha se materializando no começo do ano passado, mas veio a greve e, na sequência, o Brasil entrou na fase de preocupação com as eleições. Num contexto político polarizado, isso teve um peso para a postergação das decisões", avalia Silvio Campos Neto, economista da Tendências.
Em 2017, a atividade teve impulsos pontuais como a "supersafra" de grãos e a liberação dos saques de R$ 44 bilhões de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) inativo para os trabalhadores.
Outro tranco sofrido pela economia brasileira foi o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em janeiro desde ano. O desastre provocou a paralisação de outras minas e afetou a produção e exportação de minério do país, impacto prolongado até hoje, inclusive sobre outras indústrias. "É algo que pesa diretamente no PIB industrial", pontua Silvio.
Neste ano, a adaptação do novo governo e o desgaste político para aprovar a reforma da Previdência, considerada essencial para que as finanças públicas saiam do vermelho, também contribuíram para o adiamento das decisões econômicas, segundo os especialistas. Com o sinal verde para o texto na Câmara, a expectativa é de que o cenário melhore neste segundo semestre, após a análise do Senado.

Problemas estruturais

Mas, para além dos efeitos pontuais, a economia brasileira enfrenta problemas estruturais. O mau desempenho do setor industrial é um deles. "A indústria não performou no segundo trimestre e já não vem performando há muito tempo. Isso tem efeitos em toda a cadeia", pontua Marcos Ross, economista sênior da XP.
Apesar da expansão do setor registrada nos dados do PIB, de 0,7%, a produção industrial no primeiro semestre deste ano só cresceu (e de forma modesta) em dois meses: fevereiro e abril. Em todo o período, acumula queda de 1,6%, conforme dados do IBGE. A crise na Argentina, relevante mercado importador de manufaturados brasileiros, como automóveis e calçados, e a guerra comercial entre Estados Unidos e China também contribuem para o marasmo no setor.
O investimento, peça chave para fazer a engrenagem girar, cresceu 3,2% no segundo trimestre segundo os dados do PIB, mas está em nível crítico. No primeiro semestre, ficou em 15,5% do PIB, o menor nível em mais de 50 anos, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Com a crise nos estados, o rombo nas contas federais e o consequente teto imposto para os gastos, a parcela de aportes correspondente ao setor público vem diminuindo e o indicador está mais dependente do setor privado.
"O Brasil ainda vive uma grande ressaca do momento econômico de muita presença estatal na economia, de alta participação dos bancos públicos no crédito concedido", diz Campos Neto, da Tendências, em referência não só ao teto de gastos, mas também à mudança na política de concessão de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que reduziu os subsídios.
Além disso, o agronegócio, que foi um dos motores de crescimento em 2017, vem perdendo força. "O setor não cresce mais como vinha crescendo e aí também temos influência da desaceleração do comércio global", aponta Ross.
O comércio é outro segmento que anda de lado. No segundo trimestre, o setor encolheu e, nos seis primeiros meses do ano, acumula alta modesta de 0,6% em relação a igual período de 2018, segundo dados do IBGE. "Ainda temos um longo caminho para que essa variável consiga contribuir mais para o crescimento da economia", diz Campos Neto, da Tendências.

Diante dessa conjuntura, o desemprego vem caindo lentamente desde janeiro e, em junho, atingia 12,7 milhões de trabalhadores. A queda se dá, sobretudo, por meio do trabalho informal, o que acaba limitando o avanço da produtividade, essencial para acelerar o crescimento do país.