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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Brasil terá que dobrar sistema elétrico em 15 ou 20 anos, diz secretário

O Brasil terá que dobrar seu sistema elétrico nos próximos 15 a 20 anos para atender as necessidades de energia do país, disse o secretário de planejamento e desenvolvimento energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, nesta quinta-feira (28).
De acordo com uma estimativa apresentada por ele durante o Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase), Ventura explicou que se o mercado elétrico brasileiro crescer na média esperada de 4,5% nos próximos 15 anos a oferta de eletricidade terá que dobrar em relação aos atuais 140 mil megawatts. Se o nível de demanda for mais lento, e o mercado crescer apenas 3,5%, o sistema elétrico nacional terá que dobrar em cerca de 20 anos, afirmou.
O secretário disse que o Brasil precisará apostar em diversas fontes de energia nos próximos anos para poder dobrar o tamanho da oferta e defendeu a expansão da hidroeletricidade no país.
Segundo ele, o Ministério de Minas e Energia está empenhado para realizar até o final deste ano o leilão da hidrelétria São Luiz do Tapajós, no Pará. "Não trabalhamos com a hipótese de não ser realizado (...) o leilão seria no fim desse ano", disse ele.
Na avaliação do secretário, Tapajós é fundamental para o aumento da oferta de energia no Brasil e faz parte de um programa de expansão da geração no norte do Brasil que inclui as hidrelétricas Jirau, Santo Antônio e Belo Monte.
"(A usina de Tapajós) É a última fronteira da hidroeletrecidade e precisamos dar continuidade para atender a nossa necessidade na próxima década", disse ele.
O secretário reforçou ainda a perspectiva de que a usina Belo Monte entrará em operação em 2016 e destacou que a produção da hidrelétrica, que terá potência instalada de cerca de 11 mil megawatts, será fundamental para atender a demanda de energia do país nos próximos três anos.

Governo libera bancos para usar R$ 22,5 bi da poupança no crédito imobiliário

Para resolver a questão de falta de recursos para o crédito à casa própria, o governo decidiu liberar os bancos para usar R$ 22,5 bilhões dos depósitos da poupança que são obrigados a manter no Banco Central para desembolsos nas operações de financiamento habitacional.
A medida compõe o pacote de socorro ao crédito imobiliário, antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Juntando com as decisões tomadas pelo conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nesta semana, o governo vai injetar R$ 31 bilhões no setor imobiliário via financiamentos. A quantia é semelhante à saída recorde de recursos da poupança nos quatro primeiros meses deste ano, quando os saques foram superiores aos depósitos em R$ 30 bilhões.
Preocupado com a inflação, o governo fez uma engenharia para liberar parte dos recursos que os bancos são obrigados a depositar na instituição, chamados de depósitos compulsórios, sem que o efeito saísse pela culatra e dificultasse ainda mais o combate ao aumento dos preços.
Foi reduzida a obrigatoriedade de guardar uma parte dos depósitos da caderneta no BC desde que os recursos fossem usados para financiamento habitacional (até R$ 22,5 bilhões) e empréstimos a produtores rurais (outros R$ 2,5 bilhões). A primeira medida favorece a Caixa, líder do crédito imobiliário com quase 70%; a segunda, o Banco do Brasil, o primeiro do segmento agrícola. Assim como o crédito à casa própria, o rural também usa os recurso da poupança como fonte.
Ao mesmo tempo, o BC aumentou de 20% para 25% o depósito compulsório sobre os depósitos a prazo, como o CDB (Certificado de Depósito Bancário). Com a elevação, a instituição espera enxugar do mercado R$ 25 bilhões, a mesma quantidade que liberou para o financiamento imobiliário e rural. "No conjunto, as medidas adotadas alcançam a neutralidade monetária", diz a nota enviada pela instituição na noite desta quinta-feira, 28. Foi mantida a permissão para que os bancos utilizem até 60% dos depósitos a prazo em financiamento a veículos e capital de giro às empresas.
Além da liberação dos depósitos compulsórios, o CMN também atendeu outro pedido do setor: endurecer as normas para fiscalizar se os bancos estão aplicando os 65% dos recursos da poupança para o financiamento imobiliário. A utilização de títulos e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) só será permitida se tiver como lastro financiamentos de imóveis até R$ 750 mil, teto do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Os bancos encontravam brecha para usar o CRI ao cumprir a exigência mesmo tendo como lastro imóveis comerciais e casas de luxo, o que agora é vetado.
O CMN extinguiu a possibilidade que os bancos tinham de usar outros tipos de títulos para cumprir a exigência, como cotas de fundo de investimento imobiliário, cotas de fundos de investimento em direitos creditórios, debêntures, carta garantia de CRI, entre outros.
"Essa é uma excelente sinalização de que o governo que está preocupado com a situação da construção civil", comemorou o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins. Segundo ele, as medidas já vão ter efeito no emprego. O setor fechou mais de 90 mil em 2015.
As outras duas medidas do pacote foram tomadas pelo conselho curador do FGTS. Do orçamento programado para este ano em habitação, o órgão ampliou em R$ 5 bilhões os recursos disponíveis para o programa pró-cotista, para trabalhadores que tenham conta do FGTS há, no mínimo, três anos. Os recursos poderão ser usados para financiar imóveis de até R$ 400 mil. A outra decisão foi autorizar o Ministério das Cidades a remanejar até R$ 3,5 bilhões para aumentar a fonte para operações acima do limite do teto do Minha Casa Minha Vida, de R$ 190 mil nos grandes centros urbanos.
A decisão foi tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão que reúne o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa.

Após golpe de Cunha, Câmara aprova financiamento privado

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu um golpe e conseguiu aprovar a constitucionalização do financiamento privado de campanha. Foram 330 votos favoráveis, 141 contra e 1 abstenção.

Agora, com o modelo aprovado, as empresas doam exclusivamente para os partidos políticos, que farão a partilha entre os candidatos. Os políticos poderão receber doação direta somente de pessoas físicas. Os limites de contribuição será determinado por lei.

O processo

Sem qualquer pudor, logo na abertura da sessão, por volta das 16h, Cunha anunciou que colocaria o financiamento privado para ser votado. Parlamentares do PT, Psol e PCdoB protestaram contra o segundo turno proposto pelo presidente da Casa.

“Nós não entendemos que pode haver reversão sobre o que a Casa decidiu. Mudar o sistema de forma abrupta, colocando em risco o futuro do País, é um erro absurdo”, afirmou o deputado federal Sibá Machado (PT-AC), líder da bancada petista na Câmara. 

Chico Alencar (PSOL-RJ) protestou e lembrou do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), preso na manhã desta quarta-feira (27) por corrupção. “Essa votação é antirregimental. É um jogo extra, à lá José Maria Marin. Vai se constituir os partidos S.A., o partido da Friboi, da Odebrecht e dos bancos”. Ao seu lado, o também deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) gritou: “É uma marmelada.”

A doação de empresas para campanhas e a manobra de Cunha geraram criticas da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RS). “Isso não é aceitável em nenhuma democracia do mundo. Pessoa jurídica não vota e não deve participar do processo eleitoral”, afirmou a parlamentar.

O golpe

O presidente da Câmara dos Deputados driblou um acordo que fez no colégio de líderes com os partidos e colocou em votação, nesta quarta-feira (27), a constitucionalização das doações de empresas aos partidos.

Na última terça-feira (26), horas antes de sofrer uma derrota acachapante na Câmara, Cunha se reuniu com lideranças dos partidos e decidiram que seria feita uma única votação sobre financiamento privado, sem desmembrá-la, ou seja, sem analisar a doação direta para candidatos ou para partidos.

O recuo guarda uma especial ligação com o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4650, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Superior Tribunal Federal (STF).

O julgamento foi interrompido no dia 2 de abril de 2014, quando Gilmar Mendes pediu vista do processo e a sessão foi suspensa. Nesta data, o processo já havia recebido seis votos favoráveis e um contrário, ou seja, maioria configurada.

fonte: 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Usiminas tem prejuízo líquido de R$ 117 milhões no 4º trimestre

Resultado foi afetado por queda na demanda de aço e pelo câmbio. No ano passado, empresa teve ganho de R$ 208 milhões.

A Usiminas divulgou a semana passada o resultado trimestral negativo seguido, impactado por forte queda na demanda doméstica por aço e pela desvalorização cambial.
A Usiminas havia suspendido a divulgação dos números na sexta-feira passada, após o Conselho de Administração da empresa, maior produtora de aços planos do país, se posicionar contra a divulgação do balanço, apesar de avais emitidos por auditor externo e comitês de auditoria e fiscal.
Segundo a companhia, a divulgação do resultado nesta quarta-feira ocorreu por maioria de votos, já que o conselheiro Marcelo Gasparino da Silva, foi contra. A Usiminas vive desde o ano passado uma guerra entre os grupos Nippon Steel e Ternium-Techint pelo controle da gestão da companhia.
A siderúrgica teve prejuízo líquido de R$ 117 milhões no quarto trimestre, ante lucro de R$ 47 milhões na mesma etapa de 2013. No trimestre de julho a setembro, marcado pela demissão de seu presidente e de mais dois altos executivos, a empresa teve resultado negativo de R$ 24 milhões.
A empresa teve lucro de R$ 208 milhões em 2014, ante lucro de R$ 17 milhões em 2013. Além do balanço, o Conselho também aprovou por maioria a proposta de dividendos a acionistas. Não ficou imediatamente claro o teor da proposta. A empresa responderá dúvidas de investidores e analistas na sexta-feira

GM paralisa produção por 28 dias, Fábrica de São Caetano do Sul (SP) afastou 5.500 trabalhadores por 28 dias devido a falta de demanda

Cerca de 5.500 funcionários da GM foram suspensos por quase um mês

A General Motors vai paralisar sua produção por 28 dias na tentativa de baixar o volume de seus estoques. Com isso, cerca de 5.500 trabalhadores, pouco mais da metade dos 10.500 que lá trabalham, ficarão afastados de suas funções.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metarlúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, o estoque de carros da montadora é estimado em 80 mil unidades. Em um ritmo de economia normal, a companhia levaria cerca de dois meses para se livrar desse montante.

No acumulado do quadrimestre, a GM tem 16,9% do mercado de automóveis e comerciais leves. No mesmo período, o veículo mais vendido da marca foi o Onix, com 38.706 unidades. Ele está em segundo no ranking total, atrás apenas do Palio, que vendeu 41.708 no mesmo tempo.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Deu nos Blogs! Câmara de Açailândia de plantão no aguardo da intimação

Em contato com o blog Rei dos Bastidores, o presidente da Câmara Municipal de Açailândia o vereador Anselmo Leandro Rocha, informou que está aguardando a Justiça notificar a Câmara da decisão que afastou a prefeita Gleide Santos do cargo de prefeita municipal, para tomar as medidas cabíveis.

Segundo Anselmo, a secretaria da casa está de plantão aguardando a notificação, e que assim que for notificado, a mesa diretora convocara o vice-prefeito Juscelino Oliveira, bem como o parlamento a fim de cumprir a ordem Judicial dando posse ao Vice no cargo de Prefeito.

Fonte: Rei dos Bastidores www.

Homem é condenado a pagar R$ 50 mil por infectar namorada com vírus HIV

Homem também deverá pagar a ela uma pensão vitalícia no valor de um salário mínimo. Caso aconteceu em Santa Catarina

Um homem foi condenado em Santa Catarina por contaminar sua namorada com o vírus HIV e deverá pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais. Além disso, ele  deverá pagar a ela uma pensão vitalícia no valor de um salário mínimo.

De acordo com o site do Tribunal de Justiça do Estado, ele não revelou à parceira que contraía a doença quando o casal reatou o namoro. Desconfiada, ela fez alguns exames que confirmaram a suspeita. 

Apesar de condenado criminalmente, o homem alegou que a namorada assumiu o risco ao ter relações sem camisinha, e que ambos mantinham vida sexual ativa fora do namoro.

Segundo o desembargador Alexandre d'Ivanenko, que acompanha o caso, ainda não há provas da afirmação do réu quanto à vida supostamente promíscua da vítima. Ele afirma também que a pensão vitálicia se justifica, já que a mulher era técnica de enfermagem e poderia colocar em risco a sua saúde e de outras pessoas.

"Impende registrar que a experiência comum (art. 355 do CPC) tem demonstrado que as pessoas que se submetem a um relacionamento prolongado, baseado na confiança mútua, tendem a substituir o preservativo por outro método contraceptivo, justo porque a preocupação não é mais contrair doenças venéreas do companheiro e sim prevenir o risco de gravidez. Nessa linha, não se pode atribuir à apelada conduta culposa pelo não uso contínuo do preservativo", disse.

Câmara rejeita financiamento de campanha por empresas na reforma política

A Câmara dos Deputados rejeitou, na madrugada desta quarta-feira, proposta para incluir o financiamento de campanha por pessoas físicas e jurídicas para partidos e candidatos na Constituição, informou a Agência Câmara Notícias.

A proposta recebeu 264 votos a favor e 207 contra, mas foi rejeitada porque mudanças na Constituição precisam receber pelo menos 308 votos a favor.

A constitucionalização do financiamento privado era defendida pelo PMDB, partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). O financiamento de empresas também é objeto de uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), que já teve o voto de seis ministros contrários a esse modelo.

Na noite de terça-feira, os deputados também rejeitaram todos os modelos propostos de alteração no sistema de eleição de deputados e vereadores.

As votações fazem parte da proposta de emenda à Constituição da reforma política, que terá discussão retomada nesta quarta-feira.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

Rapidinha do Presidente

Entidades mineiras realizam ato contra terceirização

Sindicalistas, procuradores e magistrados do trabalho participaram na manhã desta segunda (25), em Belo Horizonte, de ato público contra o PLC 30/2015 (PL 4330/04 na Câmara), projeto que visa a regulamentação da terceirização sem limites. O protesto ocorreu em frente à sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais.

Os organizadores do ato entregaram na superintendência uma carta aberta endereçada ao ministro do Trabalho, Manoel Dias. O documento pede que o ministério se pronuncie oficialmente contra o projeto, que prejudica os direitos sociais dos trabalhadores.

A manifestação foi organizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-MG) e entidades como a Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho, Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 3ª Região, Centrais Sindicais, Federações e Sindicato. Clique aqui e leia a carta.

Mais informações: www.amatra3.com.br

Aposentadorias podem ter mesmo reajuste que o mínimo

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, dia 13, proposta que reajusta o valor das aposentadorias da Previdência Social pelo mesmo critério adotado para os reajustes do salário mínimo.

Pelo texto, os benefícios passarão a ser corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) apurada nos dois anos anteriores ao do reajuste.

Tramitação - A proposta tem caráter conclusivo e será ainda analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça.

Mais informações: www.diap.org.br

Crédito para casa própria tem melhor abril desde 95

O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis atingiu R$ 9,25 bilhões – alta nominal de 9% frente a março e de 0,8% sobre igual período de 2014. O montante financiado neste mês foi o melhor, entre os meses de abril, da série histórica iniciada em 1995. Os dados são da Abecip (associação das entidades de crédito).

Trabalhadores na saúde fazem greve em São Paulo

Os trabalhadores na rede pública estadual da saúde de São Paulo iniciaram hoje (26) paralisação de 48 horas. O Sindicato da categoria (SindSaúde-SP), que tem data-base em 1º de março, entregou a pauta de reivindicações no dia 13 de março, mas até agora não houve contraproposta do governo paulista.

Pauta - Entre as reivindicações da categoria, estão reposição das perdas salariais de 23,52%, reajuste linear dos salários de 7,84%, aumento do vale-refeição para R$ 31,00, fim das OSS (Organizações Sociais de Saúde), fundações e terceirizações na saúde e contratação por concursos públicos.

Mais informações: www.sindsaudesp.org.br

Vanderlei Luxemburgo critica dirigentes do Flamengo

Demitido do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo bateu pesado nos dirigentes do clube durante entrevista coletiva, ontem, para dar sua versão sobre a saída do time rubro-negro. O treinador disparou contra o comitê gestor que administra o Flamengo, que, segundo o técnico, "não entende nada de futebol". E se colocou à disposição dos interessados na sua contratação.

MPT vai cobrar do McDonald’s respeito às leis trabalhistas

A campanha pelos direitos dos trabalhadores do McDonald’s (#SemDireitosNãoéLegal) chega à sua quarta etapa, buscando sensibilizar as autoridades para o combate aos desmandos trabalhistas cometidos no Brasil pela rede internacional de fast-food.
A iniciativa, organizada por entidades sindicais brasileiras, tem apoio da SEIU (Service Employee International Union) – organização global que trabalha em prol do respeito aos direitos dos trabalhadores do setor.

Uma comitiva de sindicalistas, liderada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), visitou na semana passada representantes dos Três Poderes, em Brasília. Eles estiveram ainda com o senador Paulo Paim (PT-RS) e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, além do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

O presidente da Contratuh, Moacyr Roberto Tesch Auersvald , declarou à Agência Sindical que sua impressão é que a iniciativa foi bem sucedida. “Todos se mostraram muito preocupados e entenderam que esse é um problema sério, que afeta a vida de milhares de trabalhadores brasileiros”. O senador Paulo Paim propôs realizar uma audiência pública no Congresso Nacional, para debater a precarização do trabalho na rede

Desrespeito - Moacyr Tesch confirmou à reportagem que o procurador-geral do Trabalho, Luiz Camargo, prometeu formar uma força-tarefa, com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, a fim de verificar se o McDonald’s vem cumprindo a legislação trabalhista do País e os acordos judiciais que firmou . “Eles foram muito simpáticos, nos acolheram bem. Agora é ver se realmente algo vai ser feito na prática”, ressalta.

Reuniões - Na agenda da campanha estão previstas duas novas reuniões: a primeira, em Detroit, nos EUA, com representantes de trabalhadores do McDonald’s de diversos países (nos dias 7 e 8 de junho); e em São Paulo, no dia 20 de agosto, também com sindicalistas estrangeiros.

Mais informações: www.contratuh.org.br

terça-feira, 26 de maio de 2015

Será que a China vai levar mais uma? fornecer "ferroligas" para o Brasil

Ferroligas:

Energia cara ameaça indústria

Cemig diz que contratos de longo prazo só serão firmados após decisão
judicial sobre usinas

INDUSTRIA-G

Protesto. Trabalhadores de metalúrgicas do Norte de Minas se reúnem em
frente
a fábrica na região

LUDMILA PIZARRO

A indústria de ferroligas pode se extinguir no país se o preço da energia
elétrica não se tornar mais competitivos, diz a Associação Brasileira dos
Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico (Abrafe). “A realidade de
2015, de indisponibilidade de energia a preços competitivos, gera grande
preocupação em relação à extinção dessa indústria, e as demissões ocorridas,
segundo informaram as empresas, se devem à gestão desse cenário”, declarou,
por nota, a associação, sobre as demissões que estão acontecendo no setor.
Um
estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que a
energia elétrica para a indústria do Brasil é a mais cara do mundo, 111%
acima da média mundial.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas
e de Material Elétrico de Pirapora, Buritizeiro e Jequitaí, as demissões de
trabalhadores no Norte do Estado, em 2015, já chegaram a quase 500. Empresas
que há cerca de dois anos contavam com 800 funcionários hoje estão com menos
de cem, afirmam os dirigentes. “A Liasa já teve cerca de 800 funcionários,
tem quatro fornos desligados, neste ano já demitiu 218 e está demitindo o
restante. (Está) correndo o risco de fechar as portas ainda neste semestre”,
afirma o diretor do sindicato, Aldiério Florêncio Pereira. Segundo ele,
outras empresas estão em situação semelhante. A Liasa foi procurada pela
reportagem, mas preferiu não comentar a situação.

O quadro, segundo a Abrafe – que reúne 14 empresas do setor, sendo 11 em
Minas Gerais –, se repete nas demais regiões. Atualmente 80% da capacidade
produtiva dessas indústrias não está sendo utilizada. “Em 2014, 25% dos
funcionários das empresas de ferroligas foram demitidos. O argumento para as
demissões é o preço da energia elétrica. Eles dizem que precisam de uma
energia mais barata para voltar a produzir”, afirma Dirley de Castro Vale,
diretor do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São João del Rei
(Sindmetal), na região do Campo das Vertentes.

Contratos. A situação se agravou com o fim dos contratos de longo prazo que
muitas empresas mantinham com a Cemig. Aldiério explica que, na região de
Pirapora, a maioria dos indústrias tinha um contrato assinado em 2004 e que
expirou em dezembro de 2014, que garantia o preço de R$ 67 por MWh. Hoje
esse
valor no mercado está acima de R$ 300. Segundo dados da Abrafe, a energia
elétrica é o principal insumo do setor e representa até 40% do custo do
produto final.

Para solucionar a situação, a Abrafe tenta negociar com o governo federal
uma
redução da tarifa. Já o presidente da Cemig, Mauro Borges, afirmou na última
terça-feira que tem conhecimento da situação, mas que aguarda uma solução
das
usinas de São Simão, Jaguara e Miranda – concessões que estão sendo
disputadas com o governo federal no Judiciário – para oferecer melhores
condições nos contratos de longo prazo.

Para o presidente da Trade Energy, Walfrido Ávila, o custo da energia
elétrica no país é alto em função da alta carga de impostos. “Enquanto no
mundo a carga tributária está entre 6% e 9%, no Brasil ela pode ultrapassar
50% do valor da energia”, afirma Ávila. Ele lembra que entre os setores
prejudicados pelo alto custo da energia elétrica no país está a indústria de
alumínio. “O alumínio deixou de ser produzido no Brasil, e hoje temos que
importar”, afirma.

Atividade industrial no país é a menor em seis anos, diz CNI

São Paulo. A atividade industrial brasileira caiu em abril para 39,7
pontos,
o nível mais baixo para o mês em seis anos. O indicador segue muito abaixo
dos 50 pontos – nível-limite para indicar melhora na atividade industrial. O
setor operou com 67% da capacidade instalada, o mesmo número de março, mas 4
pontos percentuais abaixo do verificado em abril de 2014.

A Sondagem Industrial divulgada nesta quinta pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI) mostrou intensa queda na atividade produtiva e reforça as
perspectivas pessimistas para maio.

A desaceleração da atividade produtiva atingiu também o número de
empregados, que caiu mais uma vez. O índice atingiu 43,1 pontos em abril
ante 43,6 em março. “É o pior índice da série histórica”, registrou na
pesquisa a CNI.

Marcha lenta

Uso da capacidade instalada na indústria brasileira:

Indicador de atividade produtiva: 39,7 pontos

* O nível-limite para indicar melhora é 50 pontos

Os estoques aumentaram, sinal de que as vendas estão fracas

A perspectiva de investimento foi reduzida

Demissões aumentaram

Em Minas Gerais

Índice de Confiança do Empresário Industrial do Estado (Icei-MG) apurado
pela Fiemg:

35,7 pontos em abril

34,9 pontos em maio

* Um ano atrás, era de 44 pontos

Icei nacional: 38,6 pontos
Setores mais impactados em Minas: mineração e siderurgia, cujos valores de
produtos em dólar estão muito baixos, e automotivo, cujas vendas estão em
trajetória de queda

Flavio Dino convida Juscelino oliveira para ir ao palácio ainda hoje

Em contato com o Vice-prefeito de Açailândia Juscelino Oliveira, o mesmo informou que recebeu a noticia do afastamento da prefeita Gleide Santos do cargo de prefeita em Brasília onde cumpria agenda com o vice-presidente da câmara dos deputados para tratar de assuntos relacionados ao Partido Progressista em Açailandia.

Juscelino já está à procura de voo para a capital do Estado onde deve a convite deve ser recebido pelo Governador Flavio Dino, ainda na tarde desta terça feira, e só após se dirigi a Açailândia, onde se apresentara a câmara Municipal a fim de tomar posse interinamente no cargo de Prefeito.

Fonte: http://www.rei12.com.br/

STIMA Realiza Parceria com a Empresa MOLIFER em Açailândia para capacitação Profissional confira aqui no Blog

                                   O STIMA e a MOLIFER no intuito de prestar um serviço social á comunidade de Açailândia, oferece treinamento e capacitação profissional na área de Mecânica Industrial e Montagem, como OPERADOR DE MUNCK, OPERADOR DE GUINDASTE ATÉ 100 TON, E OPERADOR DE PLATAFORMA ELEVATÓRIA.
                Nesse intuito, o STIMA realizara o recrutamento e seleção de 10 (dez) candidatos interessados em fazer parte desses treinamentos, obedecendo aos seguintes critérios:
·         o candidato deverá possuir CNH - Carteira Nacional de Habilitação - Categoria D, e ter mais 18 anos.

               Os treinamentos oferecidos pela MOLIFER serão realizados nas dependências da mesma, e terão carga horária de 200hs, distribuídos em 60dias, e ao final todos os participantes receberam certificados de treinamento e qualificação.
                                  
         Informamos ainda, que os candidatos treinados pela MOLIFER, não terão vínculo empregatício com a mesma, uma vez que o objetivo deste curso é formar profissionais, e dotando-os de conhecimentos teóricos e práticos, objetivando colocar no mercado de trabalho, profissionais capacitados, e assim contribuir para o desenvolvimento sócio econômico do Município.

Essa parceria realizará este curso de forma gratuita aos seus participantes.

Horario do curso:
De segunda a sexta-feira de 08h às 12 hs e das 13h às 17h30.

Local: 
MOLIFER MONTAGENS INDUSTRIAL, AV. Castelo Branco, Pequiá, Açailândia-MA


Os Interessados deverão deixar as informações pessoais na sede do STIMA, na Rua Marly Sarney Nº 1242, Centro, Açailândia-MA.

Açailândia-MA, 26 de maio de 2015.

STIMA - Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Açailândia e Região

MOLIFER – MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA

FGTS é solução para destravar crédito

A poupança forçada do trabalhador brasileiro passou a ser cobiçada em Brasília como a solução capaz de resolver o problema de falta de recursos para destravar o crédito subsidiado à casa própria e às empresas. Criado em 1966 como alternativa à regra que tornava o trabalhador estável após dez anos de empresa, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) passou ser a fonte única para resolver a secura de recursos em meio ao ajuste fiscal e ao desempenho pífio da economia.

"Parece que o fundo se tornou a última garrafa de água do deserto", brinca um membro da equipe econômica do governo quando questionado se o FGTS tem caixa para socorrer o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o crédito imobiliário. "Que bom que todo mundo quer os recursos do fundo. É um sinal positivo, de boa administração. É preciso lembrar que o dinheiro é do trabalhador e é essencial em várias áreas da economia", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, ao jornal O Estado de S. Paulo.

Só de patrimônio líquido o FGTS tem R$ 75 bilhões, cifra superior à economia prometida pelo governo para o pagamento dos juros da dívida, o superávit primário, de todo o ano, de R$ 66,3 bilhões. Os ativos estratosféricos do FGTS foram acumulados ao longo de décadas por mecanismos de poupança forçada dos trabalhadores, a fim de suprir a falta de recursos privados para investimentos de longo prazo. São destinados, por lei, ao financiamento de habitação popular, saneamento e infraestrutura.

No entanto, há interesse por esses recursos em toda parte. Levantamento feito pela reportagem aponta que na Câmara há 104 projetos de lei envolvendo o FGTS, além de uma emenda à Constituição. No Senado, são outros 37 projetos.

As propostas dos parlamentares pedem, em sua maioria, a permissão para que o trabalhador possa usar os recursos do FGTS em várias situações, da quitação das mensalidades de curso superior a compra de máquinas e equipamentos agrícolas, passando por pagamento de pensão alimentícia, abertura de microempresa e até mesmo tratamento de infertilidade.

Há ainda projeto que propõe que não haja restrição para poder usar os recursos. Pelas regras atuais, o trabalhador pode sacar o dinheiro quando se aposenta, na compra de casa própria, demissão sem justa causa, fechamento da empresa onde trabalhava ou em casos de doenças graves dele mesmo ou cônjuges e filhos.

A remuneração das contas vinculadas ao FGTS é um dos temas mais polêmicos. O mais recente dos projetos, apadrinhado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sugere que a correção das contas seja feita pela taxa da poupança (6,17% ao ano mais Taxa Referencial) para depósitos a partir de 2016. Hoje, o ajuste é de 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial). Se aumentar a correção, o financiamento para os setores atendidos pelo fundo (habitação, saneamento e infraestrutura) precisa ser mais custoso. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.

Governo propõe liberar 30% do FGTS para aplicar em fundo de infraestrutura

O governo quer aprovar a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ajudar a bancar os projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, para isso, fez uma proposta para tentar agradar os trabalhadores. Segundo a proposta apresentada pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, ao conselho responsável pela gestão do FGTS, os trabalhadores teriam a opção de aplicar até 30% do saldo de sua conta em um novo fundo.

A nova aplicação faz parte do FI-FGTS, fundo bilionário que usa recursos do FGTS para investir em projetos de infraestrutura e é administrado pela Caixa. O FI-FGTS oferece rentabilidade - e risco - maior que o FGTS. Hoje, o trabalhador não pode investir diretamente no FI-FGTS. A proposta do ministro do Trabalho, a qual o Estado teve acesso, é permitir que o trabalhador invista até 30% do saldo do seu FGTS em um fundo de investimentos em cotas (FIC), o que permitirá elevar o rendimento do dinheiro aplicado.

Esse FIC seria um "pedaço" do FGTS e teria rentabilidade semelhante à do FI-FGTS - a do ano de 2013 foi de 8,22%
'Melhoria na rentabilidade'

Na proposta, o ministro estima o retorno em 7% ao ano mais TR, o que "propiciaria uma melhoria na rentabilidade das contas vinculadas". A inflação projetada por analistas de mercado para este ano é de 8,31%. "A operação com o BNDES melhorará as condições para que os trabalhadores possam participar do FIC FI-FGTS, com perfil de baixo risco", diz o texto. A criação desse fundo já foi autorizada pelo conselho em 2009, mas houve impasse entre a Caixa, que administra o FGTS, e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que fiscaliza o mercado financeiro.

A principal dúvida foi sobre a forma como se dariam os investimentos e o resgate nos casos de demissão. Isso porque muitas das empresas sócias do FI-FGTS não têm ações na Bolsa, o que dificulta a avaliação do valor e a venda das cotas do fundo.

A solução apresentada pela Caixa foi limitar a aplicação do novo fundo a dívidas de empresas que estão na carteira há mais de um ano, em vez de ações, o que facilitaria atribuir preço às cotas. O ministro defende esse caminho.

O risco da aplicação seria o calote das empresas e não mais o desempenho das companhias na Bolsa - como ocorre com as aplicações do FGTS em ações da Vale e da Petrobras, as únicas operações que foram permitidas até hoje.

A proposta do governo será analisada na semana que vem, na reunião do conselho curador do FGTS, formado por representantes do governo (12 indicações), dos trabalhadores (6 membros) e dos patrões (6 integrantes). A aprovação se dá pelo voto da maioria. Em caso de empate, o voto de minerva é do ministro do Trabalho, presidente do conselho.

Essa seria a saída para diminuir a resistência da bancada dos trabalhadores e dos patrões à transferência dos R$ 10 bilhões do FI-FGTS ao BNDES. Pelo regulamento, o FI-FGTS não pode investir em bancos comerciais, públicos ou privados, nem no BNDES. No entanto, o conselho curador já autorizou, em 2008, a emissão de R$ 7 bilhões em debêntures para o banco.

Fonte: http://www.em.com.br

Trabalhadores podem buscar revisão dos depósitos do FGTS por INPC ou IPCA

Os depósitos realizados nas contas vinculadas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço sempre foram corrigidos de forma indexada à Taxa Referencial e – desde 1999 – o Governo Federal não integraliza a inflação anual, o que tem provocado a certeza de que não houve a correta correção dos valores fundiários.

Importa salientar, a Lei 8.036/90 – a qual estabelece as bases do FGTS – prevê a aplicação de correção monetária e há muito tempo a Caixa Econômica Federal adota a Taxa Referencial como índice para corrigir referido fundo.

A adoção da TR como índice de correção vem causando prejuízos aos trabalhadores e, conforme compreensão do Supremo Tribunal Federal, tornou-se possível a todos os trabalhadores que têm ou já tiveram a carteira de trabalho assinada de pleitear a revisão judicial do saldo do FGTS.

Nosso objetivo é sintetizar as razões pelas quais a revisão em tela é medida que se impõe e esclarecer – à luz da compreensão do Supremo Tribunal Federal – qual o índice que deve ser utilização como indexador da correção dos depósitos fundiários.

O parâmetro fixado para a atualização dos depósitos dos saldos dos depósitos de poupança e consequentemente dos depósitos fundiários é a Taxa Referencial, conforme prescrevem os artigos 12 e 17 da Lei 8.177/91, com redação da Lei 12.703/12.

Ocorre, há muito tempo a Taxa Referencial não reflete mais a correção monetária, tendo se distanciado completamente dos índices oficiais de inflação, citando-se como exemplo os meses de setembro, outubro e novembro de 2009, janeiro e fevereiro de 2010 e fevereiro e junho de 2012 em diante, quando referida taxa foi “anulada”, como se não existisse qualquer inflação no período passível de correção.

Desde 1964 uma série de índices de correção monetária vem se sucedendo, até a entrada em vigor da Medida Provisória nº 294/91, a qual se transformou na Lei nº 8.177, de 1º de março de 1991. Nesta oportunidade o Governo do Presidente Fernando Collor Mello pretendeu substituir os indexadores tradicionais da correção monetária brasileira (ORTN, OTN, BTN) – estes vinculados à variação dos níveis gerais de preços –, pela Taxa Referencial, de natureza financeira; ainda hoje permanece a perplexidade em relação à natureza jurídica da TR, até por conta da própria inconsistência da lei que a criou, que ora a trata como taxa de juros (art.39) ora como indexador (art.18).

Taxas de juros objetivam promover a remuneração do capital. São calculadas por quem disponibiliza o capital em benefício de outra pessoa, física ou jurídica, para que empregue para satisfação de determinada necessidade, na expectativa de lucro. Os indexadores, por outro lado, podem ser entendidos como índices calculados a partir da variação de preços de mercado em determinado período. O seu objetivo está na correção dos efeitos inflacionários, quando se compara valores monetários em diferentes épocas.

O Supremo Tribunal Federal enfrentou o tema da natureza da Taxa Referencial, e voto vencedor da ADI 493-0/DF compreendeu que a Taxa Referencial não é índice de correção monetária, pois, refletindo as variações do custo primário da captação dos depósitos a prazo fixo, não constitui índice que refletia a variação do poder aquisitivo da moeda. Assim, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a taxa possuía natureza de taxa de juros e declarou inconstitucional o artigo 18 da Lei 8.177/91, cujo texto original estabelecia que os saldos devedores e as prestações dos contratos integrantes do Sistema Financeiro da Habitação, passariam a ser atualizados pela taxa aplicável à remuneração básica dos depósitos de poupança.

Certo é, convivemos com dois tipos de correção monetária: índices que refletem a inflação e, portanto, recuperam o valor de compra do valor aplicado (IPCA e INPC) e um índice que não reflete a inflação e consequentemente não recupera o poder de compra do valor aplicado (TR) – se este não pode ser considerada como um índice idôneo, sobrevém a necessidade de substituí-la por um índice que realmente reponha as perdas monetárias.

Com efeito, há espaço aos trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho registrado entre 1999 e 2013 para que busquem a revisão dos depósitos fundiários pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) ou Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) – devendo optar sucessivamente pelo que lhe trouxer maior benefício.

Importa salientar, pende de julgamento no Superior Tribunal de Justiça o Recurso Especial 1.381.683 sob a relatoria do Ministro Benedito Gonçalves e no Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.090 sob a relatoria do Ministro Luís Roberto Barroso, cujos resultados impactarão sobre as mais de 50.000 ações que tratam do tema – se o julgamento não for político e atender ao ordenamento jurídico, a revisão é medida que se impõe.

Confiança da construção atinge menor nível desde julho de 2010

Indicador recuou 5,1% de abril para maio, segundo a FGV. Pioraram as avaliações de presente e de futuro.
O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 5,1% de abril para maio, alcançando 72,9 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). A baixa é menor que o recuo de 7,8% registrado em março.
Pioraram as avaliações em relação ao estado atual dos negócios e das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 6,2%, após ter recuado 3,1% em abril, alcançando 59,4 pontos, recorde negativo histórico. O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 4,3%, após crescer 3,3%, em abril, alcançando 86,4 pontos.
“A queda na demanda está se traduzindo em uma severa redução da atividade setorial. Este cenário se complica com as dificuldades em relação ao crédito. Além das famílias, que estão sofrendo com a elevação das taxas de juros, as empresas também estão reportando aumento da dificuldade de acesso ao crédito a cada sondagem, o que afeta diretamente as possibilidades de recuperação do setor”, afirmou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, em nota.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

STIMA Firma Mais Uma Grande Parceria Para os Associados Confira!

PARCERIA FIRMADA



O Sindicato dos Metalurgicos em parceria com a Escola de Informatica COMBO, tem a honra de comunicar  a todos  os trabalhadores  asociados e seus dependentes que estamos oferencendo cursos de informatica basica e avançada. É para a queles  que são associados e seus dependentes as matriculas serão totalmente gratis. O associado poderá escolher a data de vencimento de sua mensalidade  entre os dias  05 ou dia 10 de cada mês. Aproveite venha confir o que estamos anunciando.


Fonte: Secretaria de Ação e Integração Social do STIMA.

Em audiência no Senado, CUT convoca paralisação para dia 29 de maio

Central chama toda militância e destaca importância da mobilização nacional contra terceirização sem limites.

Para Vagner, não há projeto de terceirização que favoreça trabalhadores  
De lideranças sindicais a auditores fiscais, de parlamentares a juristas, nenhum dos presentes na audiência pública “Terceirização: revogação da Lei Áurea e fortalecimento do trabalho escravo”, que aconteceu nesta quinta-feira (14), no Senado, mostrou ter dúvidas sobre a relação entre trabalho terceirizado e piores condições trabalhistas.

Diante do auditório Petrônio Portela lotado, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, alertou para os prejuízos que a terceirização sem limites, como prevê o projeto de lei 4330 aprovado pela Câmara e que agora tramita no Senado como PLC 30, trará ao país.

Como exemplo do cenário que pode estar por vir, o dirigente citou o caso da Coca-Cola de Sorocaba, que demitiu 217 trabalhadores após terceirizar o setor  de distribuição e entrega. A situação só não ficou pior porque o Sindicato dos Rodoviários da Região acionou a Justiça e derrubou o mandado de segurança que impedia a reintegração dos demitidos.

Para Vagner, o antídoto ao projeto é a mobilização e o dirigente aproveitou a ocasião para convocar a sociedade a participar, em 29 de abril, do Dia de Paralisação Nacional que a CUT e parceiros dos movimentos sindical e sociais promoverão.

“Como não acho que exista vitória sem luta, convoco todos à greve, porque o empregador só entende uma linguagem: quando tira dinheiro do bolso. Não vamos trabalhar para que o Senado retifique a atrocidade que a Câmara cometeu”, afirmou.

Trabalhadores têm projeto

Durante a audiência organizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), Vagner também ironizou o deputado Artur Maia (SDD-BA), que chamou a CUT de terceirizada do PT durante sessão na Câmara nessa quarta (13).

Ao citar o partido do parlamentar, disse que a solidariedade dele é com os patrões, lembrou que Maia votou a favor do PL 4330 e criticou a Central em busca de cinco minutos de visibilidade. A seguir, respondendo a quem cobra propostas dos trabalhadores, ele entregou um projeto consensuado pelas centrais sindicais para regularizar a situação dos trabalhadores terceirizados. Mas esse sob o preceito da manutenção de direitos.

O anteprojeto é resultado das discussões, em 2009, de um grupo bipartite, formado por CUT, CTB, CGTB, Força Sindical e Nova Central e a Secretaria de Relações do Trabalho do governo federal, para elaborar uma proposta de regulamentação bem diferente daquela que passou na Câmara.

“Na realidade, a regulamentação do PL 4330 não fala em regulamentação dos 12 milhões de trabalhadores terceirizados, mas em precarizar os outros 40 milhões que têm carteira assinada, demiti-los e acabar com carteira assinada. O conceito de especialização no Brasil é usado para contratar um terceirizado que, mesmo especializado, é admitido para ganhar menos.”

Não há benefícios na terceirização

Crédito: Luiz Carvalho - CUT

Trabalhadoras da CUT também marcaram presença no Senado 
Presidente do Senado, Renan Calheiros endossou as palavras de Vagner e afirmou que a Casa trabalhará exclusivamente para regulamentar a terceirização apenas para quem já está dentro do processo.

“Não vamos transformar os outros 40 milhões de trabalhadores em terceirizados também, não podemos praticar o ‘liberou-geral’ para as atividades-fim. Precisamos tirar a terceirização da zona cinzenta em que se encontra, mas sem revogar direitos”, defendeu o senador.

Conforme destacou a desembargadora federal do Trabalho aposentada Magda Biavaschi não há uma só pesquisa que aponte para a terceirização como responsável por melhorar a competividade e criar empregos.

“É mentira que a regulamentação da terceirização trará direitos aos terceirizados. Todos serão demitidos e contratados como PJ (pessoa jurídica). Não adianta assegurar responsabilidade solidária na lei – aquela em que a empresa tomadora de serviços é acionada pelos encargos trabalhistas não quitados pelas terceirizadas – se os empregados serão sócios. Os salários serão achatados, o mercado de trabalho não será dinamizado e teremos acirramento ao invés de superação da crise”, afirmou.

(Fonte: Luiz Carvalho - CUT Nacional)

Lula se reúne com lideranças da CUT, CNM e MST

Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Cayres, o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e os coordenadores do Movimento Sem Terra (MST), Gilmar Mauro e João Paulo Rodrigues, estiveram no Instituto Lula nesta quarta-feira (20), para conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o ponto de vista dos trabalhadores do campo e da cidade a respeito da conjuntura atual e discutir os próximos desafios. 

No encontro, as lideranças sindicais falaram, entre outros assuntos, do empenho dos trabalhadores para barrar o projeto que libera a terceirização para todas as atividades econômicas, da luta contra as demissões e do debate sobre a implantação do programa de proteção ao emprego (PPE). Já os líderes do MST abordaram a luta pela reforma agrária.

(Fonte: Instituto Lula, com assessoria da CNM/CUT)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

STIMA participará do Encontro Nacional de Trabalhadores (as) no Setor Siderúrgico nos dias 02 e 03 de junho de 2015 em Belo Horizonte/MG

O STIMA foi convidado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos em continuidade às ações referentes à organização dos setores do ramo da CNM/CUT.

A Confederação realizará entre os dias 02 e 03 de junho de 2015, na Escola Sindical 7 de Outubro, em Belo Horizonte/MG, o Encontro Nacional de Trabalhadores (as) no Setor Siderúrgico com os seguintes objetivos:

  1.  Contribuir para a formação sindical e aprofundar os conhecimentos dos trabalhadores sobre o setor siderúrgico.
  2.  Construir conjunto de ações que contribuam para a estratégia de organização sindical dos setores do ramo metalúrgico e com os objetivos estratégicos da CNM/CUT.
  3.  Contribuir para a organização das redes sindicais de trabalhadores (as) em empresas siderúrgicas.


O STIMA vai participar deste encontro que será muito importante para o nosso setor, em Acailândia-MA o ramo passa por uma forte crise econômica, a nossa participação nesse evento nos capacita para um entendimento melhor com possibilidades de atuação mais rápida e eficaz, vamos participar representando o Estado do Maranhão disse Jarlis Adelino Presidente do STIMA.

Fonte: Secretaria de Imprensa do STIMA 

Empresários chineses demonstram interesse para investir em siderurgia no Maranhão

O Governo do Maranhão assinou protocolo de Intenções com a Beijing Huiquan Empresa de Investimentos Ltda, empresa que demonstra interesse em investir em empreendimentos do setor de siderurgia no Maranhão. Após conhecer as potencialidades do Estado na produção e na capacidade logística através de esforços do Governo do Estado, os empresários chineses sinalizam para possíveis investimentos privados no Estado. 

A assinatura do Protocolo de Intenções entre Governo do Estado e a iniciativa privada foi homologada na sede do Governo Federal em Brasília, durante a recepção ao primeiro-ministro chinês no Brasil, Li Keqiang.

Representantes da República da China vieram ao Brasil anunciar investimentos em infraestrutura com previsão de US$ 56 bilhões, em pacote bilateral com para investimento em todo o país. A comitiva chinesa foi recepcionada pela presidenta Dilma Rousseff, governadores e ministros do Governo Federal. No evento, o Maranhão teve destaque com a assinatura do início de entendimento
com a Beijing Huiquan. 

Depois de visitarem o Maranhão em abril de 2015 a convite do Poder Estadual, o Porto do Itaqui e as potencialidades naturais do Estado para consolidação de cadeias produtivas, empresários do setor siderúrgico na China informaram ao Governo do Maranhão o interesse de prosseguir nas negociações, com destaque aos incentivos previstos pelo Programa Mais Empresas, instituído pelo Poder Executivo Estadual para atrair grandes investimentos.

Flávio Dino destacou que o Governo do Estado está empenhado em avançar nas tratativas para conhecer o projeto chinês e incluir o Maranhão no plano de investimentos apresentados pela República Popular da China ao Brasil. "Este projeto é muito importante e, se viabilizado, além de trazer mais emprego e renda para o Estado, poderá ativar outros investimentos atraídos por este primeiro passo," avaliou Flávio Dino sobre a possibilidade da implantação do projeto siderúrgico.

Em diálogo com o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, o governador Flávio Dino explicou detalhes do programa que prevê isenção fiscal de até 85% nos impostos estaduais por até 15 anos, para empresas que tragam desenvolvimento com sustentabilidade, gerando emprego e renda para os
maranhenses. Presente na reunião, o secretário de Estado da Indústria e Comércio, Simplício Araújo, especificou o interesse do Maranhão em captar novos investimentos. 

Segundo o embaixador Li Jinzhang, a intenção da China é trazer para o Brasil um novo modelo de siderurgia de alta tecnologia, projeto que vai além da produção, mas poderá trazer para o Maranhão mais desenvolvimento social. O empenho do Governo do Estado e da equipe que lidera a atração de investimentos também tem sido reconhecida pelos investidores chineses que possuem interesse em instalar-se no Brasil. Capacidade de escoamento Jinzhang destacou ainda que o ponto mais importante para a competitividade do Maranhão em relação aos demais locais de implantação da siderúrgica é a existência de um dos portos com melhor capacidade de escoamento do mundo.

Com o Porto do Itaqui e matéria-prima abundante, o Maranhão se destaca no cenário nacional como ponto estratégico para novas produções e trocas comerciais internacionais. A posição estratégica do Maranhão em relação aos demais portos do país foi destacado pelo presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária, Ted Lago, que recebeu os empresários na última visita e reiterou o destaque logístico do Estado ao embaixador chinês no Brasil.

Para Ted Lago, o Porto do Itaqui é um grande atrativo do Maranhão para investimentos estrangeiros e é definitivo para que o Maranhão obtenha cada vez mais destaque no cenário internacional.
FONTE: Ascom

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Ao impor MPs, governo permitiu que traidores virassem heróis

Ao impor MPs, governo permitiu que traidores virassem heróis


A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (13) o texto principal da Medida Provisória (MP) 664/14, que muda as regras e restringe o acesso à pensão por morte e auxílio-doença. O placar ficou em 277 parlamentares favoráveis e 178 contra e as emendas seguem em discussão. 

Ainda que o relatório do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) tenha apresentado mudanças como a redução de dois para um ano e meio o tempo de contribuição para ter direito à pensão por morte e a manutenção do valor integral da aposentadoria, a CUT se manifestou contrária à medida.

“Primeiro, porque representa a retirada de direitos, da mesma forma que a MP 665, aprovada na semana anterior na mesma Câmara, e restringe o acesso a conquistas como o seguro-desemprego”, destacou o presidente nacional da Central, Vagner Freitas.

“Segundo, porque nada disso foi negociado conosco, tudo foi imposto e o constrangimento da base aliada poderia ser evitado se o governo retirasse as medidas e levasse a discussão sobre esses temas ao fórum que criamos e terá participação nossa, além do próprio governo e dos empresários”, disse o dirigente em referência ao Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência Social, que terá início do mês de junho.

Lobos em pele de cordeiros

Tanto quanto o resultado da votação, as intervenções dos parlamentares antes da decisão sobre a medida provisória alçaram a Câmara a uma realidade curiosa.

Parlamentares como Alex Manente (PPS-SP) e Artur Maia (SDD-BA), que aprovaram o projeto de terceirização sem limites (Projeto de Lei 4330), responsável por rebaixar direitos e condições de trabalho, travestiram-se de defensores dos trabalhadores e questionaram a ausência da CUT nas galerias.

Ao plenário onde predominavam coletes laranja da central sindical que apoiou o PL da terceirização, apenas a direção nacional da CUT teve acesso, representada por Maria Faria (Secretária-Geral Adjunta), Rosane Silva (Mulheres), Graça Costa (Relações do Trabalho), Greg (adjunto de Formação), Maria Júlia (Combate ao Racismo), Eduardo Guterra (adjunto de Saúde) e pelos diretores executivos Daniel Gaio e Jandira Uehara

Ainda assim, os dirigentes só conseguiram entrar por conta de um habeas corpus concedido pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e após muita pressão sobre a segurança.  

Durante a sessão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi questionado por outro parlamentar sobre a restrição ao acesso à Casa e respondeu que a “Central Única dos Trabalhadores teve total liberdade" e que "autorizou a entrada de quem quisesse até o limite de 250 pessoas”.

Porém, o vídeo abaixo, gravado por um dos assessores da Central, mostra Nele, os seguranças tentam barrar o acesso aos dirigentes que traziam a decisão do STF nas mãos e ainda afirmam que a ordem partiu de Cunha.
fonte: CUT

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Jarlis Adelino no Programa do Rai Silva


Açailândia: OAB promovera palestra sobre Reforma Política


http://www.rei12.com.br

Deputado Zé Inácio solicita vinda de CPI ao Maranhão

Foto/legenda: foto arquivo/Comunicação.

Foi aprovada na manhã desta quinta-feira (14), pela Mesa Diretora, o requerimento solicitado pelo deputado Zé Inácio ( PT ) que solicita a vinda da CPI ao Maranhão. 

Em requerimento o parlamentar solicita que a CPI da Violência contra Jovens Negros e Pobres no Brasil da Câmara dos Deputados inclua o Maranhão no roteiro de visitas para a realização de Audiências Públicas com o objetivo de averiguar as denúncias veiculadas pela imprensa, pelas entidades governamentais e do movimento social sobre a violência e morte que jovens do Estado estão expostos, especialmente jovens negros e pobres. “O Estado tem uma dívida com a juventude negra do nosso estado que vive à margem do crime e da violência. A vinda da CPI vai nos ajudar não só a coibir essa violência como também irá ajudar na implementação de políticas públicas voltadas a esses jovens”, destaca o parlamentar. 

De acordo com dados da Sociedade dos Direitos Humanos (SDH), no quadro geral do Maranhão, tem um amplo predomínio de homens (92,9%), negros e jovens dentre as vítimas de mortes matadas no período 2000-2012. Os negros constituem 76,2% da população maranhense (Censo de 2010), mas representaram 85% das vítimas fatais no período 2000-2012. Apesar de representarem 29,4% do conjunto da população, os jovens foram o alvo prioritário da violência, constituindo 54,1% do total de vítimas, das quais 87% eram jovens negros. No período 2000-2012, quase a metade das vítimas de mortes violentas foram jovens negros (com idade entre 15-29 anos): 6.257 homicídios, perfazendo 47,1% do total. Esta tendência se manteve em 2013, com os jovens negros representando 49,2% das vítimas fatais: 1.044 homicídios, num total de 2.122 no estado (dados preliminares do DATASUS).

O Deputado Federal Reginaldo Lopes e presidente da CPI esteve dia 24 de abril do corrente ano esteve em São Luís, a convite do Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado Extraordinária da Juventude (Seejuv), onde participou de uma Roda de Conversa sobre o Extermínio da Juventude Negra, e ficou o indicativo sobre a vinda da CPI ao Estado para dar continuidade ao debate que, com toda certeza, subsidiará a elaboração de políticas públicas para apresentar soluções a esta grave problemática envolvendo a nossa juventude maranhense.

Da Assessoria 

O Projeto da ACIARIA GUSA NORDESTE Também Será um projeto dos maranhenses! Afirma o Governador do Maranhão Flavio Dino em Visita ao Municipio de Açailândia-MA

O Governador do Maranhão Flavio Dino visitou o projeto Aciaria Gusa Nordeste em Açailândia na tarde de ontem 14, acompanhado de parte de seus secretários de estado entre eles o Secretario de Indústria e Comercio Simplício Araujo.

Durante sua visita no município o Governador prometeu ajudar o setor siderúrgico para que não aconteça o que aconteceu com as siderúrgicas do Estado do Pará, onde estão praticamente todas fechadas, sem geração de emprego e renda! O projeto da Aciaria e uma verticalização da produção de ferro gusa em Açailândia que tem sua produção comercial voltada quase que 100% para o exterior. A ACIARIA foi projetada para produzir Aço com projeção de mercado interno, com isso o setor não ficará refém do mercado exterior.

O Projeto da ACIARIA GUSA NORDESTE não será apenas um projeto familiar! Se tornará um projeto dos maranhenses! Afirmou o Governador do Maranhão Flavio Dino em seu discurso.

O Governador Flavio Dino durante audiência realizada no município, falou que o projeto ACIARIA não pode ser igual ao projeto PREMIUM DA PETROBRAS! O projeto requer pressa, o Estado do Maranhão tem Pressa!

O Governador disse que “os empresários não estarão mais sozinhos” Afirmou compromisso com o setor siderúrgico e com o povo maranhense de contribuir pessoalmente para que os entraves do processo sejam resolvidos para que a conclusão da obra finalize o mais rápido possível! Afirmou o Governador do Maranhão Flavio Dino em seu discurso ontem (14) à noite na Associação Comercial e Industrial de Açailândia.


O Governador falou sobre a crise no ramo metalúrgico de forma MACRO, frisou que essa crise não é apenas de Açailândia ou do Maranhão, essa crise é mundial, o Governador falou do problema na Indústria de Alumínio ALUMAR, que está no Maranhão a mais de 30 anos. Em 2014 a empresa reduziu em 2/3 (dois terços) a sua capacidade de produção de Alumínio, é esse ano reduziu a 0 (zero) a produção, a ALUMAR demitiu mais de 600 trabalhadores de forma direta, a crise internacional no setor fez com que essa empresa deixasse de produzir seu principal produto o Alumínio para produzir a Alumina um produto inferior ao Alumínio com valor de produção sem agregados de valor, por falta de demanda mundial, falou também das guserias fechadas no estado do Pará, é as intervenções que o Governo do Maranhão irá realizar para que o setor passe por essa crise. O Secretario de Indústria e Comercio Sr. Simplício Araujo falou da Luta do STIMA e das empresas e entidades que apresentaram as demandas para o governo do estado, na tentativa de enfrentar e resistir a essa crise, nesse sentido o Governo Estadual Reduzirá Tributos, criaremos programa de incentivos fiscais, é vamos liberar os créditos de ICMS que estão retidos no governo estadual, além de disponibilizar a secretaria de indústria e comercio e a própria governadoria para contribuir no processo da finalização da obra da ACIARIA, essas serão as contribuições do Governo do Maranhão para o setor siderúrgico, disse Flavio Dino Governador do Estado do Maranhão.

Fonte: Secretaria de Imprensa do STIMA.