Seja Seguidor do Nosso Blog

Translate

sábado, 30 de maio de 2020

Protótipo de foguete da SpaceX explode na véspera de missão histórica

Protótipo da nave que pegou fogo nesta sexta-feira é diferente do que será tripulado amanhã na missão Demo-2, histórica para a exploração espacial


Após sua primeira missão tripulada ao espaço ter sido adiada, a SpaceX viu um protótipo de foguete Starship explodir.

Segundo o site The Verge, foi realizado na tarde desta sexta-feira (29) no sul do Texas, nos EUA, um teste com um protótipo de foguete da empresa de Elon Musk. No entanto, após ligar o motor, uma enorme bola de fogo envolveu o veículo causando danos no local de testes e no hardware da aeronave.

O acidente aconteceu na véspera da histórica missão Demo-2, que vai levar os astronautas da Nasa Doug Hurley e Bob Behnken à Estação Espacial Internacional. O protótipo da nave que pegou fogo nesta sexta-feira é diferente do que será tripulado amanhã.

Em entrevista à Aviation Week, Elon Musk disse que a SpaceX já planejava interromper o desenvolvimento desta nave enquanto a empresa se concentrava em seu primeiro voo tripulado. “Redirecionei as prioridades da SpaceX para focar completamente no lançamento da tripulação”, disse Musk.

O protótipo que explodiu serve para testar o design da futura nave espacial da SpaceX, um gigante foguete que a empresa deseja criar para enviar pessoas para destinos espaciais, como a Lua e até mesmo Marte.

Auxílio virou empréstimo? Saiba quem precisará devolver os R$ 600 em 2021 Fonte: undefined - iG @ https://economia.ig.com.br/2020-05-30/auxilio-virou-emprestimo-saiba-quem-precisara-devolver-os-r-600-em-2021.html

Após mais de 50 milhões de brasileiros terem recebido o auxílio emergencial de R$ 600, criado para minimizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) para trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos, desempregados, integrantes do Bolsa Família e pessoas de baixa renda, o presidente Jair Bolsonaro sancionou lei em 14 de maio que faz com que parte dos que já receberam ou ainda receberão o benefício tenham que devolver o dinheiro no Imposto de Renda no ano que vem.

Feita pelo Senado e sancionada por Bolsonaro, a mudança surgiu de uma negociação frustrada para os parlamentares com o governo. Inicialmente, a lei do auxílio impedia o pagamento dos R$ 600 àqueles que receberam mais do que o teto da isenção do Imposto de Renda, R$ 28.559,70, em todo o ano de 2018, mas a ideia era "trocar" 2018 por 2020, garantindo o direito de receber o benefício a quem precisa dele hoje, por mais que há dois anos "não precisasse", de acordo com esse critério de renda.

Assim, o governo tiraria a restrição de renda referente a 2018 e traria esse entrave ao pagamento do auxílio a quem teoricamente não precisasse dos R$ 600 neste ano. Porém, na prática, o governo manteve o impedimento dos que receberam acima do teto de isenção do IR em 2018 e ainda adicionou o bloqueio a 2020.

Quem recebeu mais do que R$ 28.559,70 em 2018 segue sem direito a receber o 'coronavoucher', e agora quem superar essa renda neste ano terá de devolver o valor recebido no IR 2021 . A soma para chegar ao teto de isenção deve reunir todos os valores tributáveis, incluindo, por exemplo, salários e aluguéis recebidos. Na prática, todos os que precisarão declarar o Imposto de Renda no ano que vem e tiverem recebido o auxílio serão cobrados pelo valor.

Como a concessão do auxílio já esteve desde o princípio atrelada a um limite de renda, a tendência é que boa parte dos que receberam os R$ 600 não tenham que devolver o dinheiro em 2021, já que não irão superar a renda máxima neste ano, sobretudo por conta dos fortes efeitos da pandemia sobre a economia brasileira .

Por outro lado, para quem se recuperar financeiramente neste ano, o auxílio será, sim, uma espécie de empréstimo . Segundo o governo, o limite de renda torna o benefício mais justo e reduz o impacto sobre as contas públicas, e a cobrança somente no ano que vem impede que os trabalhadores fiquem desamparados em meio ao agravamento da crise.

MPF defende suspender orientação para uso da cloroquina para covid-19

Procuradores também enviaram representação ao TCU pedindo a derrubada da nota informativa sobre a administração do medicamento.

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu recomendar ao Ministério da Saúde a suspensão da orientação para o uso da hidroxicloroquina em pacientes diagnosticados com covid-19, inclusive com a administração em pessoas com sintomas leves e em estágio inicial da doença.

A decisão foi aprovada por procuradores da República em São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro e Pernambuco para que a 1ª Câmara de Revisão e Coordenação do Ministério Público Federal tome providências. O MPF ainda apresentou uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela suspensão da nota informativa sobre a administração do medicamento.

Os procuradores afirmam que a Organização Mundial da Saúde (OMS) travou os ensaios clínicos que estavam sob sua coordenação em todo o mundo até a confirmação de que essas drogas são seguras para os pacientes

Os procuradores apontaram ainda que não foi respeitado o processo legal de registro dos medicamentos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de incorporação de tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS), sem a necessária avaliação. Tanto a cloroquina como a hidroxicloroquina já são empregadas há muitos anos no tratamento de diversas enfermidades, mas não de covid-19.

A Anvisa publicou uma resolução definindo critérios e procedimentos extraordinários para medicamentos específicos para pessoas infectadas com coronavírus, incluindo regulamentação temporária de novas indicações terapêuticas para remédios já existentes. As duas substâncias ganharam aval da agência para o uso em pacientes graves por uso compassivo. O Ministério da Saúde, porém, expandiu a indicação para casos leves e moderados.

Na avaliação do MPF, essa nova abordagem não atende aos critérios mínimos de segurança e eficácia e do monitoramento dos pacientes durante o uso, estabelecidos na resolução da agência. Para a incorporação no SUS dos medicamentos também há mecanismo para análise célere pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS - Conitec, mas que exige a análise da eficácia, segurança e custo-efetividade. Para os procuradores, o plano de testagem nacional não é capaz de atender a demanda no início dos sintomas.

Manifesto em defesa da democracia cita Diretas Já e reúne FHC, Haddad, Huck e Flávio Dino

"Somos a maioria e exigimos que nossos representantes e lideranças políticas exerçam com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora crise sanitária, política e econômica que atravessa o país", diz o texto

Criado pelo Movimento Estamos Juntos, o manifesto suprapartidário foi publicado em forma de anúncio neste sábado (30) nas páginas dos principais jornais do Brasil. Assinam o documento políticos e outras figuras públicas, como artistas, escritores, religiosos, intelectuais, economistas, jornalistas e cientistas. 

O título do manifesto, datado de 29 de maio, é "Somos muitos", e trecho em destaque, ao final do texto, diz: "Vamos juntos sonhar e fazer um Brasil que nos traga de volta a alegria e o orgulho de ser brasileiros”. 

Outra parte do manifesto pede união de diversos setores da sociedade e cita o movimento das Diretas Já. Não há referência ao presidente Jair Bolsonaro no texto. 

"Como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum. Esquerda, centro e direita unidos para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto, a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio ambiente e a responsabilidade na economia", afirma. 

'Devastadora crise sanitária, política e econômica'

No anúncio aparecem cerca de 230 assinaturas, entre elas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do ex-prefeito de São Paulo e ex-presidenciável Fernando Haddad, do governador do Maranhão, Flávio Dino, do apresentador Luciano Huck, da economista Elena Landau, do escritor Paulo Coelho, do cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Sherer, do cantor Lobão, do deputado federal Marcelo Freixo e da educadora e acionista do Itaú, Maria Alice Setúbal. 

Segundo o movimento, o manifesto já reúne mais de 20 mil assinaturas. 

"Somos a maioria e exigimos que nossos representantes e lideranças políticas exerçam com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora crise sanitária, política e econômica que atravessa o país. Somos a maioria de brasileiras e brasileiros que apoia a independência dos poderes da República e clamamos que lideranças partidárias, prefeitos, governadores, vereadores, deputados, senadores, procuradores e juízes assumam a responsabilidade de unir a pátria e resgatar nossa identidade como nação", diz a carta.

Mulher de policial suspeito de matar George Floyd pede divórcio

Kellie Chauvin, mulher de Derek Chauvin, policial suspeito de matar George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos, pediu o divórcio. De acordo com a rede de TV norte-americana CNN, um escritório de direito da família que representa a mulher emitiu um comunicado ontem informando sobre o pedido de dissolução do casamento.

Chauvin, um agente branco, foi filmado imobilizando Floyd, homem negro, com o joelho enquanto ignorava as súplicas da vítima e das testemunhas. Ele foi preso ontem. "Hoje à noite, conversei com Kellie Chauvin e sua família. Ela está arrasada com a morte de Floyd e sua maior condolência está com sua família, com seus entes queridos e com todos que estão sofrendo com essa tragédia. Ela pediu a dissolução de seu casamento com Derek Chauvin", diz um trecho do comunicado.

"Embora Chauvin não tenha filhos de seu casamento atual, ela solicita respeitosamente que seus filhos, seus pais e sua família recebam segurança e privacidade durante esse período difícil", acrescenta o documento. Protestos se espalham pelos EUA.

Desde a morte de Floyd, manifestantes têm ido às ruas em vários estados do país em protesto contra a violência policial que vitima pessoas negras. Em todo o país, milhares de pessoas saíram às ruas e entoaram slogans como "sem justiça, sem paz" e "diga o nome dele: George Floyd". Cartazes diziam "ele disse que não podia respirar. Justiça para George". Houve manifestações em Minneapolis, Saint Paul (Minnesota), Atlanta (Geórgia), Detroit (Michigan), Nova York, Portland (Oregon), Dallas, Houston (Texas), Los Angeles, San Jose, Oakland (Califórnia), Las Vegas (Nevada), Columbus (Ohio), Phoenix (Arizona) e várias outras cidades.

No centro de Atlanta, no sudeste do país, perto da sede da cadeia de televisão CNN, grupos de manifestantes destruíram lojas, e a polícia lançou granadas de gás lacrimogêneo. Alguns manifestantes atiraram pedras contra o edifício da CNN e vários veículos da polícia em estacionamentos foram atingidos por pedras e outros objetos. Ao menos um foi incendiado. O governo da Geórgia declarou estado de emergência na manhã de hoje, um requisito para pedir a presença da Guarda Nacional em Atlanta.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Inquérito das fake news pode abrir caminho para cassação de Bolsonaro no TSE

O controverso inquérito que apura ameaças, ofensas e fake news contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pode pavimentar o caminho da cassação do presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A avaliação entre ministros do tribunal é a de que, caso seja autorizado, um compartilhamento das provas do STF com a Justiça Eleitoral deve dar um novo fôlego às investigações que apuram o disparo de mensagens em massa na campanha presidencial de Bolsonaro em 2018. A possibilidade dessas ações serem “turbinadas” com o inquérito das fake news do Supremo já acendeu o sinal de alerta do Palácio do Planalto.

O ministro Alexandre de Moraes é um personagem-chave nos dois tribunais. Relator do inquérito das fake news, o ministro do Supremo determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de empresários bolsonaristas no intervalo de julho de 2018 a abril de 2020, abrangendo, portanto, o período das últimas eleições presidenciais. Na próxima terça-feira, Moraes deixa a vaga de substituto e vai assumir uma cadeira de ministro titular do TSE, o que vai lhe garantir a participação no julgamento das ações que investigam a campanha de Bolsonaro e do seu vice, Hamilton Mourão.

Moraes é visto com desconfiança e considerado um ministro “militante” por aliados de Bolsonaro devido à sua proximidade com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O ministro também é relator de um inquérito que investiga atos antidemocráticos que ocorreram em abril em todo o País - Bolsonaro participou de um deles em Brasília, diante do quartel general do Exército.

Se a chapa Bolsonaro-Mourão for cassada ainda neste ano pelo TSE, novas eleições deverão ser convocadas e caberá à população brasileira ir às urnas para definir o novo ocupante do Palácio do Planalto. Caso o presidente e o vice sejam cassados pelo tribunal em 2021 ou 2022, o Congresso fica com a escolha do novo chefe do Executivo. Até hoje, o TSE jamais cassou um presidente da República. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o cenário atual dentro do tribunal é favorável à manutenção do mandato de Bolsonaro. 


Compartilhamento
Ao todo, ainda tramitam no TSE oito ações que investigam a campanha de Bolsonaro e Mourão - duas delas, sobre o hackeamento no Facebook do grupo “Mulheres unidas contra Bolsonaro”, que reunia 2,7 milhões de pessoas, devem ser julgadas nas próximas semanas pelo plenário. A tendência é que sejam arquivadas, mesmo destino de outras sete que já foram julgadas.

As ações mais delicadas são as que tratam do disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp. O PT já pediu ao relator dos processos, ministro Og Fernandes, o compartilhamento das provas do Supremo com o TSE. Em agosto, Og vai deixar o tribunal e vai ser sucedido por Luís Felipe Salomão, que assumirá a relatoria dos casos.

O compartilhamento de provas do Supremo com o TSE já aconteceu nas ações que investigavam a chapa presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014. Naquela ocasião, os depoimentos de delatores da Odebrecht e do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura incrementaram as ações, que investigavam suposto abuso de poder político e econômico.


A maioria dos ministros, no entanto, desconsiderou na etapa final do julgamento as provas colhidas nessas delações, por concluir que elas eram “alheias” ao objeto inicial da investigação - a chapa Dilma-Temer acabou absolvida por 4 a 3. Desta vez, por outro lado, ex-ministros do TSE e advogados eleitorais ouvidos reservadamente pela reportagem apontam que as provas colhidas no inquérito das fake news têm, sim, relação com as investigações em curso na Justiça Eleitoral.

Uma fonte da cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que, até agora, as acusações de disparo de mensagens em massa não estão comprovadas. Já um ex-ministro do TSE observa que não basta identificar a irregularidade, mas considerar a sua escala. Por se tratar de uma campanha presidencial, a dimensão da irregularidade deveria ser alta o suficiente para se constatar a quebra da normalidade da legitimidade do pleito, justificando, dessa forma, a cassação.

Dos atuais sete ministros titulares da Corte, dois foram nomeados por Bolsonaro - Sérgio Banhos e Tarcísio Vieira. Os demais são ministros do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que acumulam os tribunais de origem com o TSE em um esquema de rodízio.

Ministério PúblicodoTrabalho pede paralisação da Vale

Promotoria requer, via liminar e de forma definitiva, entre outras medidas, o afastamento imediato de todos os funcionários diretos e indiretos da empresa até que sejam testados pelo método mais confiável

O Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT/MG (http://www.prt3.mpt.mp.br/) impetrou ação civil pública junto à 2ª Vara da Justiça do Trabalho, em Itabira, para paralisar as atividades da Vale na cidade. 

O pedido, que já teve uma liminar negada, está relacionado às testagens positivas do novo coronavírus entre funcionários da mineradora. 

Ação foi impetrada pela procuradora regional do Trabalho, Lutiana Nacur Lorentz, que atua em Belo Horizonte. 

No processo, a titular do Ministério Público cita o número de casos positivos colhidos da Vale e o aumento exponencial que isso provocou nos boletins diários da Secretaria Municipal de Saúde de Itabira. A promotora requer, via liminar e de forma denitiva, entre outras medidas, o afastamento imediato de todos os funcionários diretos e indiretos da empresa, sem prejuízos de remuneração, até que todos eles sejam testados pelo método RT-PCR, considerado o mais conável para apurar a presença da Covid-19. 

O pedido de liminar foi analisado por dois juízes da 2ª Vara do Trabalho em Itabira. O primeiro no dia 24 de maio, pelo juiz substituto Fábio Gonzaga de Carvalho. Ao julgar a solicitação do MPT, ele aponta ausência de documentos preparatórios por parte do denunciante e diz que não pode tomar uma decisão dessa importância sem o exercício do contraditório. Arma também que a mineração está incluída na relação de atividades essenciais autorizadas pelo Governo Federal, “o que revela sua importância e exige para sua paralisação, por meio de decisão liminar, a apresentação de documentos sucientes, o que não ocorreu”.

O magistrado ainda argumenta que em Itabira não há internados por Covid-19 e cita manifestações da Secretaria Municipal de Saúde neste sentido. “Para que não sobrem dúvidas, não se cuida aqui de polarização entre manutenção de atividade empresarial e preservação da vida, porquanto não há registro de hospitalizados entre os testados conrmados e não integram a causa de pedir alegações de que o óbito ocorrido em Itabira tenha relação com as atividades da ré”, escreveu Fábio Gonzaga de Carvalho. Depois, nessa terça-feira (26), o juiz titular da 2ª Vara, Adriano Antônio Borges, raticou a decisão do colega, alegando que não enxergar elementos que apontem negligência ou desamparo por parte da Vale com os trabalhadores. Mesmo assim, o magistrado considerou a ação impetrada pelo MPT como “questão de alta complexidade e grande impacto e repercussão”.

Diante disso, foi agendada uma reunião de mediação para o dia 18 de junho, entre o Ministério Público do Trabalho e a Vale. A princípio, o encontro acontece de maneira virtual. Caso as atividades da Justiça do Trabalho retornem à normalidade até a data, a reunião ocorre no Fórum do Trabalho, no bairro Praia, em Itabira.

Procurada por De Fato Online, a Vale informou, no m da tarde desta quinta-feira (28),“que teve conhecimento do ajuizamento da Ação Civil Pública, bem como das duas decisões proferidas nos autos pelos D. Juízes da 2ª Vara de Itabira que negaram a liminar requerida pelo MPT e irá apresentarsua defesa no prazo legal”. 

Trump rompe com OMS e acusa China de ser responsável por 'sofrimento no mundo'

Presidente dos EUA disse que financiamento antes destinado à organização passará para outras iniciativas. O republicano também criticou a China pelo desempenho na pandemia e pelas leis de segurança de Hong Kong.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (29) que está encerrando relações com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e que vai realocar financiamento antes destinado ao órgão a outras iniciativas.

Para Trump, a OMS foi "pressionada" pela China para dar "direcionamentos errados" ao mundo sobre o novo coronavírus, causador da Covid-19.

"O mundo está sofrendo agora como resultado dos malfeitos do governo chinês", disse Trump.

O rompimento com a OMS vem em meio a uma série de desentendimentos entre o organismo e os EUA. Em abril, Trump anunciou a suspensão da verba à entidade — mas ainda não havia terminado as relações, como ocorreu nesta sexta.

Trump também acusou a China de estar à frente das decisões da OMS mesmo que Pequim financiasse menos o organismo do que os EUA, algo que vem sido criticado pelo presidente desde o início da pandemia.

"O mundo precisa de respostas da China sobre o vírus. A gente precisa de transparência", concluiu.

O governo dos EUA ainda estuda expulsar milhares de estudantes chineses de universidades norte-americanas. Segundo o presidente, a medida serviria para evitar espionagem.

As declarações foram dadas após o número de mortos por Covid-19 nos EUA ultrapassar a marca de 100 mil — o primeiro país a atingir esse total. Mesmo assim, Trump vem pedindo a reabertura da economia nos Estados Unidos.

Crise em Hong Kong

Na coletiva, Trump também disse que tomaria medidas — incluindo sanções — à China e a apoiadores do governo chinês pelo avanço das leis de Pequim que minam a autonomia de Hong Kong. Por isso, o presidente dos EUA disse que começaria a "eliminar isenções que dão a Hong Kong um tratamento especial".

"A recente incursão da China [...] deixa claro que Hong Kong não é mais autônoma o suficiente para receber o tratamento especial que demos ao território", afirmou Trump.

Nesta semana, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou que retiraria esse status especial de Hong Kong dado pelos EUA em 1997, quando a China recebeu o controle parcial do território antes pertencente ao Reino Unido.

O endurecimento da China em Hong Kong gerou uma série de novos protestos no território — que já vinha passando por manifestações desde o ano passado, quando Pequim apertou o cerco a dissidentes do regime.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Vereador Jarlis Adelino Solicita Relatorio de Atuação do PROCON no Município de Açailândia

O Vereador Jarlis Adelino apresenta nessa sexta-feira 29, Indicação de sua autoria, que será lida na proxima sessão ordinaria da Câmara Municipal de Vereadores dia 03 de junho, e cobra relatorio de atuação do Procon/Açailândia.


Veja a Indicação na Integra: 


O Vereador Jarlis Adelino, vem por meio deste, apresentar está indicação parlamentar, ao Poder Executivo Municipal, para que solicite do PROCON de Açailândia, que é um órgão administrativo do poder executivo, e é destinado à proteção e defesa dos direitos e interesses dos consumidores, que apresente a está casa de Leis relatório de suas atividades pertinentes a sua responsabilidade entre os dias 01 de fevereiro a 31 de maio de 2020. 

O PROCON é um órgão de orientação dos consumidores, mas também é a mediação de conflitos nas relações de consumo, alem de ter a prerrogativa jurídica de fiscalização do comercio. 

Desde quando se iniciou a confirmação de pessoas contaminadas pelo COVID-19 em Açailândia, se tem um grande numero de denuncias, realizadas pelos munícipes, principalmente em redes sociais e canais de comunicação local, noticias dão conta de abusos de preços praticados em produtos e serviços ofertados em Açailândia, principalmente em Farmácias e Supermercados dentre outros. 

Desta forma, não resta outra solução a não ser cobrar do PROCON a sua responsabilidade sobre essas denuncias graves que são noticiadas todos os dias em redes sociais e canais de comunicação local. 

Solicito ao poder executivo municipal que determine ao Procon de Açailândia, que apresente relatórios dos trabalhos realizados pelo PROCON entre os dias 01 de fevereiro a 31 de maio de 2020, em um prazo de 10 (dez) dias uteis, a contar da data de recebimento desta indicação, e que seja direcionada a mesa diretora desta casa de leis e distribuída em seguida para as comissões pertinentes. 

JUSTIFICATIVA 

Precisamos ficar de olho em pontos comerciais que utilizam do momento de pandemia para a pratica de valores abusivos em seus produtos, a sociedade cobra deste parlamento ação do PROCON no sentido de combater praticas abusivas, neste sentido se faz necessário essas informações para que a sociedade tenha noção dos trabalhos realizados pelo PROCON e este relatório solicitado será muito útil para que está casa de leis também tenha consciência do trabalho realizado.

Fonte Assessoria Vereador Jarlis Adelino

ZACK SNYDER REVELA VISUAL DE DARKSEID EM LIGA DA JUSTIÇA, VEJA A IMAGEM


O anúncio do Snyder Cut de Liga da Justiça continua repercutindo nas redes sociais. E o próprio Zack Snyder, diretor do filme, está fomentando as expectativas dos fãs para o filme. E, nesta manhã, ele divulgou uma nova imagem – desta vez, em cores – do vilão Darkseid, que irá aparecer na sua versão na HBO Max.

Em seu perfil oficial no Twitter, o diretor divulgou uma nova imagem do Lorde de Apokolips, onde ele aparece liderando seu exército de parademônios, em uma cena que lembra muito a batalha presente no início do filme. Na legenda, o diretor diz: “Ele está vindo… Para a HBO Max.”

A imagem também confirma um visual totalmente diferente para Darkseid, inédito, mesmo considerando os quadrinhos. A imagem também pode representar algum outro momento do filme que não seja o flashback onde os Antigos Deuses defendem a Terra dos Novos Deuses. Porém, a grande novidade é que, oficialmente, Darkseid estará no Snyder Cut.

A versão de Zack Snyder do filme da Liga da Justiça estará disponível na plataforma HBO Max em 2021.

Minério de ferro salta 2,4% na China, ancorado pela forte demanda siderúrgica

Os contratos futuros de referência do minério de ferro na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerraram uma sequência de quedas de três dias para avançar até 2,4% nesta quinta-feira, impulsionados pela forte demanda nas usinas siderúrgicas, à medida que as obras são reiniciadas, em meio ao estímulo de consumo do governo.

O contrato mais negociado fechou em alta de 2%, para 711 iuanes por tonelada.

“Os estoques de minério de ferro do lado de fora do porto vêm atingindo novas mínimas continuamente, a demanda é suportada pelas taxas de utilização das usinas”, disse um operador de Pequim.


Ele disse que o mercado também está observando dados de produção e embarques do Brasil, o que pode estimular os preços se a situação do coronavírus piorar no segundo maior fornecedor de minério de ferro da China.

O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai, para entrega em outubro, subiu 0,4%, para 3.498 iuanes por tonelada.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Globo não renova contrato com Zeca Camargo e apresentador deixa emissora após 24 anos

A nova onda de demissões e corte de profissionais de seu quadro de funcionários da Globo atingiu o apresentador Zeca Camargo nesta quarta-feira (27), de acordo com informações da Folha de S.Paulo. Ele estava na emissora há 24 anos.

“Após 24 anos de uma trajetória conjunta, marcada por uma parceria de muito respeito e sucesso, o apresentador Zeca Camargo se despede da Globo”, disse a Globo em nota enviada à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

“Em sintonia com as novas dinâmicas de parceria da Globo e do mercado, a decisão da não renovação do contrato foi feita em comum acordo entre o apresentador e a empresa, que continuará de portas abertas para possíveis projetos, em todas as plataformas”.

Vale abre novas VAGAS DE EMPREGO para diversos cargos no Brasil

A Vale, mineradora multinacional brasileira e uma das maiores operadoras de logística do país, abriu 49 vagas de emprego.

A Vale, mineradora multinacional brasileira e uma das maiores operadoras de logística do país, abriu diversas vagas de emprego em todo o país.

A empresa é uma das maiores organizações de mineração do mundo e também a maior produtora de minério de ferro, de pelotas e de níquel. A empresa também produz manganês, ferroliga, cobre, bauxita, potássio, caulim, alumina e alumínio.

No setor de energia elétrica, a empresa participa em consórcios e atualmente opera nove usinas hidrelétricas, no Brasil, no Canadá e na Indonésia. 1° lugar na produção mundial de minério de ferro, pelotas e níquel, 348,8 mi de toneladas métricas de minério de ferro produzidas, 311 mi de toneladas métricas de níquel produzidas, 46,2 m de toneladas métricas de pelotas produzidas.

Vagas abertas na Vale

Algumas das vagas oportunidades são oferecidas para:

  • TÉCNICO PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO MANUTENÇÃO I
  • ENGENHEIRO PLENO – MANGANÊS – MINERAÇÃO
  • Analista Operacional Sênior – Conhecimento – Mina/Ferrovia/Porto/Pelotização
  • ELETROMECÂNICO I
  • OPERADOR POSTO I – Abastecimento de veículos – Ferrovia
  • Técnico Eletroeletrônica II – Instrumentação – Pelotização
  • COORDENADOR DE GEOTECNIA E TOPOGRAFIA– GEOTECNIA– MINERAÇÃO
  • SUPERVISOR OPERAÇÃO EMBARQUE – OPERAÇÃO – PORTO
  • OPERADOR POSTO I – Abastecimento de veículos – Ferrovia
  • Engenheiro Sênior – Operacional – Porto
  • SUPERVISOR(A) DE MANUTENÇÃO CORRETIVA – EXECUÇÃO – PORTO
  • Analista Operacional Master – Administrativa – Engenharia
  • TÉCNICO SEGURANÇA TRABALHO I – SSMA – MINA
  • Engenheiro Pleno – Eletroeletrica – Ferrovia
  • Engenheiro de Segurança do Trabalho – Segurança – Ferrovia
  • TÉCNICO SEGURANÇA TRABALHO I – SSMA – MINA
Lembrando que existem diversos cargos disponíveis, e que estes podem ser preenchidos a qualquer momento, assim como também podem aparecer novas vagas para novos cargos.

Vale oferece oportunidades para Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Maranhão e Pará.

Inscrições

Os interessados podem saber mais detalhes sobre o cargo desejado e se candidatar através do seguinte link: vale.eightfold.ai/careers/vale.com.

Quer Mais oportunidades de Emprego? Clique Aqui
Mais Oportunidades de Estágio? Clique Aqui

Inquérito aponta cinco supostos financiadores de esquema de fake news e ataques a autoridades

Empresários foram alvos de busca e apreensão da PF, após autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes. Supremo também determinou quebras de sigilo fiscal.


Cinco empresários são citados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como financiadores de um suposto esquema de impulsionamento de informações falsas e ataques às instituições. Ao todo, 17 pessoas são investigadas no inquérito.

Nesta quarta (27), o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal cumprisse mandados de busca e apreensão contra os alvos, incluindo os cinco supostos financiadores. Além deles, a lista inclui blogueiros e influenciadores digitais que apoiam o presidente Jair Bolsonaro.


Polícia Federal faz buscas em endereços de Roberto Jefferson, Luciano Hang e blogueiros

"Toda essa estrutura, aparentemente, está sendo financiada por um grupo de empresários que, conforme os indícios constantes dos autos, atuaria de maneira velada fornecendo recursos (das mais variadas formas), para os integrantes dessa organização", afirma Alexandre de Moraes no inquérito.

O ministro também pediu a quebra dos sigilos fiscal e bancário de quatro dos cinco empresários. A lista de financiadores, segundo o STF, é formada por:

Edgard Gomes Corona (academias Bio Ritmo e Smart Fit)

Edgard Corona, dono da Smartfit, alvo de operação da PF contra fake news — Foto: Grupo Bio Ritmo/Divulgação

Edgard Corona é fundador e presidente do grupo Bio Ritmo, que engloba as redes de academia Bio Ritmo e Smart Fit. Até o começo do ano, Corona fazia parte de um grupo de empresários chamado "Brasil 200 Empresarial".

Em fevereiro, ele enviou aos colegas, em um aplicativo de mensagens, diversas imagens com críticas e ofensas ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Além das mídias, Edgard Corona escreveu: "Temos de impulsionar esses vídeos. Precisamos de dinheiro para incestir [investir] em mkt [marketing]".

As mensagens foram divulgadas pelo jornal "Folha de S. Paulo" e, na época, Corona disse ter enviado o material ao grupo "para conhecimento". O print foi anexado ao inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal como indício do suposto impulsionamento de ataques às instituições.

"Também há informações de que os empresários aqui investigados integrariam um grupo autodenominado de 'Brasil 200 Empresarial', em que os participantes colaboram entre si para impulsionar vídeos e materiais contendo ofensas e notícias falsas com o objetivo de desestabilizar as instituições democráticas e a independência dos poderes", escreve Moraes no processo.

Luciano Hang (Rede Havan)


Luciano Hang, dono da Havan, alvo de operação da PF contra fake news — Foto: Câmara dos Deputados

Luciano Hang é cofundador e dono da rede de lojas de departamento Havan. De acordo com o site oficial, a marca tem 145 lojas físicas em 17 estados, além do comércio virtual.

Aliado de Bolsonaro desde a campanha eleitoral de 2018, Hang chegou a ser processado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por afirmar, em um vídeo direcionado a funcionários, que demitiria equipes e fecharia lojas se "a esquerda" ganhasse a disputa presidencial.

O vídeo também levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a condenar Hang por propaganda eleitoral irregular. O empresário não recorreu da punição – uma multa de R$ 2 mil.

Luciano Hang é, também, um crítico das medidas de isolamento e restrição de comércio durante a pandemia do novo coronavírus. Lojas da rede Havan já foram interditadas e multadas no Acre, em São Paulo e em Minas Gerais por descumprirem regras locais. Em defesa, a loja afirma que também funciona como hipermercado e, por isso, estaria abarcada na lista de serviços essenciais.

Em março, Hang publicou em redes sociais mensagens de convocação para os protestos marcados para o dia 15 do mesmo mês. Os atos incluíram demandas inconstitucionais e antidemocráticas, como o fechamento do Congresso e do Supremo.

"Brasileiros de todo o país estão confirmando presença nas manifestações desse domingo. Vamos fazer Brasília nos escutar. Na sua cidade vai ter manifestação? Mande aqui nos comentários o nome do seu município e onde vai ser a concentração. #dia15nasruas #dia15euvou", postou, no dia 10 de março.

"Dia 15, todos os brasileiros devem estar nas ruas para a maior manifestação história. Conto com você", disse, no dia 7 daquele mês.

Otávio Oscar Fakhoury (FKO, Epof e MCO 19, três empresas de participações imobiliárias)



Otávio Fakhoury, em imagem de 2016 — Foto: Arquivo pessoal

O empresário Otávio Fakhoury administra um fundo imobiliário próprio, além de empresas herdadas após a morte do pai. Em texto divulgado no ano passado, em resposta a uma reportagem da revista "Crusoé", Fakhoury se definiu como membro e ex-membro de movimentos sociais como o "Vem Pra Rua" e o "Acorda Brasil".

No texto, o empresário também disse colaborar desde 2016 com um "portal de notícias e análise política, com uma clara linha editorial conservadora". Em 2018, Fakhoury doou mais de R$ 100 mil para campanhas eleitorais de candidatos do PSL.

O inquérito do STF que levou à operação da Polícia Federal cita Fakhoury como um dos empresários que, supostamente, ajuda a custear o impulsionamento de mensagens com fake news ou ameaças a autoridades. O documento não descreve condutas específicas de Fakhoury.

O empresário não mantém conta em redes sociais. O site financiado por Fakhoury criticou, no Twitter, o cumprimento dos mandados pela PF.

"Ministro Alexandre de Moraes do STF desfere ataque violento contra a liberdade de expressão e contra apoiadores do Presidente Bolsonaro", diz o portal. Na mensagem anterior, o perfil chamava a Organização Mundial de Saúde de "organização criminosa chinesa".

"Conforme o Crítica Nacional afirmou esta semana em nosso site e em nosso canal, o "estudo" publicado pela The Lancet sobre a HCQ [hidroxicloroquina] não passa de uma gigantesca fraude científica. Uma fraude endossada pela organização criminosa chinesa denominada Organização Mundial de Saúde", afirma o site na rede social.

Reynaldo Bianchi Junior


Rey Biannchi no Programa do Jô, em 2015 — Foto: Reprodução/TV Globo

Listado pelo STF com um dos financiadores do suposto esquema, Reynaldo se apresenta como o cantor e humorista Rey Biannchi.

No início do mês, Biannchi compartilhou entrevista dada ao site "Terça Livre" em que defende a dissolução do STF. O responsável pelo site, Allan dos Santos, também foi alvo dos mandados nesta quarta.

"Manifestação é bom no centro espírita, eu sou muito mais além. Eu acho que a gente tem que invadir a p... do STF, tirar aqueles caras na porrada. Falando sério. Eu não to aqui incitando violência, tô falando como Henry David Thoreau [...] Com todo meu apoio ao governo Bolsonaro, às pautas de direita, conservadoras, falta-nos agressividade civil. Falta-nos invadir, mostrar pra esses filhos da p... aí, do STF, que quem manda nesta p... somos nós", diz Biannchi.

"Sou a favor da dissolução do STF", completa.

Winston Rodrigues Lima


Winston Lima (de amarelo) durante manifestação na Esplanada dos Ministérios, em 2016 — Foto: Luiza Garonce/G1

Winston Rodrigues Lima é militar da reserva e, atualmente, participa de canais de vídeos e blogs de apoio a Bolsonaro.

Citado no inquérito como um dos possíveis financiadores do impulsionamento de fake news e ataques a autoridades, Winston costuma registrar, em vídeo, as conversas de Jair Bolsonaro com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, em Brasília.

Diferentemente da imprensa profissional, que fica restrita a uma área designada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, o militar da reserva é autorizado a circular entre apoiadores e a registrar as respostas de Bolsonaro a esse público – mesmo quando o presidente fala longe dos microfones posicionados por jornalistas.

O que diz o inquérito

No documento obtido pela TV Globo, Alexandre de Moraes não detalha as condutas dos cinco empresários apontados como financiadores do suposto esquema.

De acordo com o processo, os mandados de busca e apreensão têm como um dos objetivos, justamente, identificar como aconteciam as tratativas para o impulsionamento de mensagens e ameaças.

Trecho do inquérito com rede de seguidores do blogueiro Allan dos Santos — Foto: Reprodução/G1

"Essas tratativas ocorreriam em grupos fechados no aplicativo de mensagens whatsapp, permitido somente a seus integrantes. O acesso a essas informações é de vital importância para as investigações, notadamente para identificar, de maneira precisa, qual o alcance da atuação desses empresários nessa intrincada estrutura de disseminação de notícias fraudulentas", diz Moraes.

Moraes aponta possível relação entre esses financiadores e o que vem sendo denominado de "Gabinete do Ódio".

O termo foi popularizado por parlamentares que deixaram a base de apoio de Bolsonaro, como Joice Hasselmann (PSL-SP) e Alexandre Frota (DEM-RJ), e designa essa estrutura supostamente montada para espalhar informações falsas e difamações nas redes sociais.

"Some-se a esses fatos os depoimentos prestados pelos Deputados Federais Alexandre Frota e Joice Hasselmann em 17/12/2019, que narraram a existência de um grupo organizado conhecido por Gabinete do Ódio, dedicado a disseminação de notícias falsas e ataques a diversas pessoas e autoridades, dentre elas o Supremo Tribunal Federal. Todos esses investigados teriam ligação direta ou indiretamente com o aludido Gabinete do Ódio."

"O material constante nos autos, notadamente os citados depoimentos e o relatório de fls. 6302-6353 apontam as pessoas físicas de Edgard Gomes Corona, Luciano Hang, Reynaldo Bianchi Junior e Winston Rodrigues Lima como possíveis responsáveis pelo financiamento de inúmeras publicações e vídeos com conteúdo difamante e ofensivo ao Supremo Tribunal Federal; bem como mensagens defendendo a subversão da ordem e incentivando a quebra da normalidade institucional e democrática", afirma Moraes no inquérito.

Infecção por Covid-19 explode entre trabalhadores da Vale no Pará e cidade entra em colapso

Os números oficiais falam em 1603 casos confirmados e 61 mortes por Covid-19 em Parauapebas (PA) até o momento. Mas a cidade que se formou e cresceu em função da mineradora Vale enfrenta um colapso de saúde que é ainda pior do que os números mostram.


Vídeos obtidos pela reportagem, relatos e fontes diversas acusam a Vale de omitir resultados de exames para que não constem no sistema municipal de saúde. A mineradora e a prefeitura negam. A OAB e o Ministério Público Federal e Estadual entraram com ações para averiguar a situação da cidade frente a pandemia.

As evidências apontam que centenas de funcionários da empresa estariam com Covid-19 no Complexo Carajás, o maior projeto de extração de minério de ferro do mundo.

Bairros que concentram trabalhadores da Vale, como o Cidade Jardim, são um dos mais afetados pelo coronavírus. Os funcionários da mineradora são atendidos preferencialmente no hospital Yutaka Takeda, construído pela Vale nos anos 80 e mantido pela empresa. Informações dizem que a Vale concentra todas as informações que passam por lá.

E trabalhadores entrevistados contam a dificuldade em conseguir fazer o exame para a Covid-19, que só é liberado – e com muita briga – após 10 dias que a pessoa começa a sentir os sintomas.

É o caso de Evaldo Fidelis, 35 anos, operador de equipamentos da Vale na mina de Carajás. Há 2 meses, no fim de março, Evaldo foi uma das fontes que me contou sobre as aglomerações de funcionários que a Vale mantinha no Pará. Era uma bomba relógio, disse na matéria para o Intercept. Na época, Parauapebas tinha apenas 26 casos suspeitos e todo o estado do Pará, 7 casos confirmados.

Hoje, Parauapebas está em colapso, pelo menos 4 funcionários da Vale morreram por Covid-19 – o primeiro em 10 de abril, como revelei no Observatório – e o estado do Pará registra 28.600 casos e quase 2.500 mortes.

A bomba explodiu. E, com negligência de todas as esferas de governo, a mineração considerada essencial por Bolsonaro (após as minhas denúncias) e a absoluta falta de fiscalização, explodiu – para variar – no colo do mais fraco.

Evaldo Fidelis contraiu a Covid-19 um mês depois da primeira reportagem, no fim de abril. E o que ele passou mostra como as medidas que a Vale alega ter tomado se mostram totalmente ineficientes e como os dados oficiais sobre o número de contaminados não são confiáveis.

Em 25 de abril Evaldo foi trabalhar normalmente na Mina de Carajás, assumindo o seu turno à meia-noite. O teste de temperatura feito pela Vale diariamente em alguns trabalhadores não acusou nenhuma alteração. No meio da madrugada, Evaldo começou a se sentir mal, com tosse forte.

Recorreu a um hospital particular da cidade, o Santa Terezinha. Nenhum teste para a Covid-19 foi feito. Sinusite, disse o médico, que recomendou que ele repousasse em casa. Após nova ida ao médico, nova negativa e uma semana com a sua saúde piorando progressivamente, perdendo totalmente o olfato e o paladar, febre alta e tosse constante, Evaldo procurou o Yutaka Takeda, hospital da Vale no alto da serra de Carajás.

Com 10% do pulmão comprometido, o médico que o atendeu reconheceu que o seu quadro indicava Covid, mas disse que não poderia fazer o exame porque o protocolo do hospital só permitia o exame após 10 dias de sintomas. Regras da direção, alegou.

Com quadro gravíssimo e a esposa e a mãe já também sentindo os sintomas da doença, Evaldo recebeu um coquetel de medicamentos (azitromicina, paracetamol, loratadina e unizinco) e foi mandado para casa. Os três começaram a tomar os medicamentos. A esposa e a mãe nunca fizeram exames para a Covid e não constam nas estatísticas do município.

Completados os 10 dias, Evaldo retornou ao Yutaka Takeda, exigindo fazer o exame da Covid-19. Chegou por volta de 13h. Só foi conseguir fazer o exame por volta de meia-noite. À 1h saiu o resultado que finalmente comprovou que Evaldo estava mesmo com a Covid-19.

“Senti que ficaram me enrolando para ver se eu desistia”, conta Evaldo. O novo médico acrescentou mais um medicamento: a ivermectina, usada para combater vermes e parasitas, e com uso veterinário. Nem a azitromicina nem a ivermectina tem qualquer eficácia comprovada contra a Covid-19, assim como a cloroquina, apesar das receitas terem explodido e o uso ser defendido por bolsonaristas.

A medicina do trabalho da Vale só ligou para Evaldo 15 dias após os primeiros sintomas. Só na sua equipe de 40 trabalhadores, 7 estão com a Covid-19. No geral, em cada turno, são centenas de trabalhadores interagindo e aglomerados em plantão. Hoje, Evaldo ainda se recupera dos sintomas da Covid-19 em casa. Assim como a sua esposa e a sua mãe. Gastou do próprio bolso cerca de R$ 1.000 em medicações e equipamentos para inalação. “A gente fica desamparado”, ele me diz.

O sentimento, para Evaldo, é o mesmo ao de ver a situação em Mariana e Brumadinho. “A Vale com o seu poder financeiro vai esticar a corda até onde der e vai arrebentar do lado mais fraco. Não importa se serão 50 ou 100 mortes. Depois ela vai tentar reverter isso fazendo o que ela tá fazendo com o governo federal, os estados e municípios. Ela paga para calar a boca dos órgãos que deveriam proteger a sociedade”, critica Evaldo.

Enquanto o trabalhador “está se lascando para sobreviver”, ele diz, “a Vale tá ganhando bilhões na pandemia”. De fato, o minério de ferro já subiu mais de 25% no ano, ultrapassando os 100 dólares por tonelada, inclusive para entregas futuras.

Para Evaldo, que trabalha há 9 anos na Vale, as ações e as “doações” anunciadas pela Vale não passam de obrigações da mineradora. Principalmente em cidades como Parauapebas, onde ela é um dos principais vetores de contaminação pela Covid-19. 

“Como o governo federal não tem política de saúde, a mineradora aproveitou esse vácuo e viu a oportunidade de doar e trazer aviões da China, maior compradora de minério dela, com o poder que tem. Nos holofotes, para quem está de fora, tá tudo a mil maravilhas, mas o trabalhador que tá na mina é que sabe a verdade. Tem que ficar calado doente, se falar sofre boicote”, diz Evaldo.
OAB cobra da Vale informações e ações para conter a pandemia

Na segunda, 25 de maio, a Ordem dos Advogados do Brasil de Parauapebas enviou um ofício para a Vale cobrando informações sobre a gravidade e a extensão da pandemia na cidade. Segundo a OAB, “Parauapebas não dispõe, na rede pública e particular de saúde, estrutura mínima necessária para cobertura dos elevados números de casos que geram demasiada demanda por serviços de saúde”.

Entre as perguntas enviadas, a OAB questiona quantos trabalhadores da Vale e das terceirizadas foram contaminados pela Covid-19, quantos se afastaram, quantos foram remanejados para outras cidades e quantos entraram na fase grave da doença. O pedido de resposta, preferencialmente em 48 horas que se encerram hoje, ainda não foi atendido.

Dos 20 respiradores comprados pelo município, somente 4 estão em funcionamento. O hospital de campanha com 100 leitos criados pela Vale só atende casos de baixa complexidade, enquanto a demanda é sobretudo para casos de alta complexidade, com leitos de UTI. E poucos testes são feitos na cidade.

Para Rubens Motta de Azevedo Moraes Júnior, conselheiro da OAB Pará, Parauapebas não está adotando as medidas que poderia adotar. “Nem o município nem a Vale apresentaram um estudo sobre o impacto entre os seus empregados. O número de casos em Parauapebas mostra um fator extra em relação a outras cidades que é o setor mineral. Enquanto não houver qualquer fiscalização e estudos sobre o impacto que a atividade mineral está causando na sociedade local, as medidas serão ineficientes”, avalia Motta.

No último sábado, 23, a presidente da OAB de Parauapebas, Maura Regina Paulino, fez uma diligência em conjunto com Associação Médica de Carajás, para verificar as condições do atendimento na rede pública municipal de saúde. O resultado, segundo a OAB, é “um cenário de extrema precariedade e violação aos direitos humanos e ao direito constitucional à saúde”.

Após a diligência a OAB do Pará precisou soltar uma nota de solidariedade à Maura Paulino, que passou a sofrer ataques em redes sociais e em uma loja que possui na cidade, que teve o letreiro arrancado. Blogs locais apontam que os responsáveis seriam milícias digitais que agem sob ordens do prefeito Darci Lermen (MDB).

Parauapebas acumula questionamentos na justiça. O Ministério Público Federal entrou com uma ação contra o decreto municipal que considerou diversas atividades como essenciais, o MP do Pará questiona em Ação Civil Pública a abertura do comércio pelo prefeito, um advogado popular também pede a compra de tomógrafos e uma ação dos sindicatos de enfermeiros cobra a compra de equipamentos de proteção para trabalhadores da saúde.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Senado aprova que hospital privado ceda leito desocupado ao SUS

Projeto de lei obriga hospitais da rede privada a cederem leitos desocupados para pacientes do SUS com covid-19

O Senado Federal aprovou por unanimidade em sessão deliberativa remota nesta terça-feira (26) o projeto de lei que obriga hospitais privados a cederem leitos desocupados para pacientes do SUS com covid-19 ou síndrome aguda respiratória grave. O texto vai agora à Câmara dos Deputados.

Apresentado pelos senadores Rogério Carvalho (PT-SE), Paulo Rocha (PT-PA), Zenaide Maia (Pros-RN), Jean Paul Prates (PT-RN), Jaques Wagner (PT-BA) e Paulo Paim (PT-RS), o PL 2.324/2020 tem como relator o senador Humberto Costa (PT-PE). O texto prevê que hospitais privados deverão ceder leitos desocupados para que União, estados, municípios e Distrito Federal possam internar, pelo Sistema Único de Saúde, pacientes com diagnóstico ou suspeita da covid-19.

Na sequência, está prevista a votação da proposta que prorroga dívidas rurais, por pelo menos um ano, por conta da pandemia.

Os senadores também vão avaliar o projeto que determina que estados e municípios ofereçam transporte segregado para acompanhantes que cuidam de pessoas com deficiência chegarem ao trabalho.

FGTS: Saque emergencial será liberado dia 15; Veja quem tem direito

O Saque emergencial do FGTS que tem como objetivo amenizar a crise econômica provocada pela pandemia, será liberado no dia 15 de junho; Veja detalhes.


Para amenizar os problemas decorrentes do estado de calamidade que o Brasil se encontra, o Governo Federal instituiu algumas medidas para a manutenção da renda. O saque emergencial do FGTS é uma delas.

O Governo permitiu através da MP 946/20 que os cidadãos com saldo no FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço) possam sacar esse dinheiro. Trabalhadores poderão retirar até R$ 1.045 de cada conta, seja ela ativa (do emprego atual) ou inativa (de empregos anteriores).
Saque emergencial

O saque do FGTS de caráter emergencial tem previsão para iniciar a partir do dia 15 de junho até o dia 31 de dezembro de 2020.

A medida provisória permite que o cronograma de atendimento, critérios e forma de saque sejam estabelecidos pela Caixa Econômica Federal. A Caixa informou que divulgará o calendário de pagamento nos próximos dias.

Além disso, a MP diz que é permitido o crédito automático para trabalhadores que tem conta na Caixa. Já para quem não tem, poderá realizar a transferência para outra instituição financeira sem cobrança de tarifa.

Vale lembrar que o saque emergencial do FGTS não é obrigatório. Ou seja, caso o trabalhador não retirar, o dinheiro continuará no fundo de garantia. Caso ele tiver conta na Caixa e o dinheiro cair automaticamente, é possível pedir para que o dinheiro volte para o fundo de garantia. O prazo para fazer essa solicitação será até 30 de agosto de 2020.
Consultar saldo FGTS

Para consultar se terá direito de sacar o saldo do Fundo de Garantia, basta acessar o site da Caixa ou baixar o aplicativo do FGTS, que está disponível na Google Play e na AppStore.

Ao acessar o app ou o site da Caixa, será ainda solicitado que insira o número do NIS (o seu número de Identificação Social) ou CPF. Após o preenchimento, clique na opção cadastrar senha.

Caso você já esteja cadastrado, terá que responder perguntas relacionadas aos seus registros profissionais como forma de segurança e verificação. Depois, é só clicar no menu em consultar extrato.

Setor de aço da China pede aumento na produção local de minério de ferro

A China é o maior consumidor global de minério de ferro, com uma demanda que deve atingir 1,225 bilhão de toneladas em 2020 
Minério de Ferro
Uma associação do setor de aço da China e grandes siderúrgicas locais pediram um aumento na produção doméstica de minério de ferro, assim como maior investimento em exploração no exterior para assegurar suprimentos.

O presidente do conselho da Associação da Indústria de Ferro e Aço da China (CISA, na sigla em inglês), He Wenbo, recomendou durante a Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CPPCC) em Pequim que a China deveria definir um “objetivo nacional estratégico” de manter a produção doméstica de minério de ferro equivalente a mais de 20% da demanda total.

A China é o maior consumidor global de minério de ferro, com uma demanda que deve atingir 1,225 bilhão de toneladas em 2020, segundo um centro de estudos estatal. Mas o país depende fortemente de importações, que somaram 1 bilhão de toneladas em 2019.

O chefe da CISA, que participou como delegado da conferência da CPPCC neste ano, propôs que a receita de um imposto de valor agregado sobre as importações de minério de ferro poderia ser direcionada para um fundo de apoio ao desenvolvimento do minério de ferro nacional, fortalecendo aportes em minas domésticas.

Essas receitas somam cerca de 90 bilhões de iuanes (12,61 bilhões de dólares) por ano.

Ele sugeriu que empresas de aço que investem em novas minas ou expansão da produção em depósitos existentes deveriam ser isentas de imposto de renda.

“Deveríamos continuar a promover ativamente investimentos conjuntos e cooperação com importantes mineradoras, e ao mesmo tempo focar em recursos não desenvolvidos na África e no Canadá”, afirmou He.

Ele ainda pediu maior recolhimento e utilização de sucata de aço, uma alternativa ambientalmente mais amigável que o minério de ferro em termos de produção.

Em separado, o presidente do conselho da Hunan Valin Iron & Steel Group, Cao Zhiqiang, delegado do Congresso Nacional do Povo (NPC), propôs a expansão de canais de financiamento para fundos especiais voltados à exploração de recursos no exterior.

Outro delegado do NPC, o presidente do conselho da Ansteel Group, Tan Chengxu, propôs acelerar a formulação de uma estratégia para assegurar a disponibilidade de minério de ferro e pediu forte apoio à exploração doméstica de minério, segundo comunicado da empresa nesta segunda-feira.

Cloroquina contra coronavírus: por que OMS decidiu interromper testes com remédio em pacientes com covid-19

Em meio à polêmica sobre o uso da hidroxicloroquina para tratar pacientes com coronavírus, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decidiu suspender os estudos com a droga.

Segundo a organização, o objetivo é reavaliar sua segurança antes de retomar as pesquisas. A decisão ocorre depois de a revista científica Lancet ter publicado pesquisa com 96 mil pessoas internadas com coronavírus em 671 hospitais de seis continentes mostrando que o uso de hidroxicloroquina e cloroquina estava ligado a um risco maior de arritmia e de morte.

Cientistas de universidades como Harvard (EUA) e Heart Center (Suíça), responsáveis pelo estudo, também constataram que não houve benefício no uso das drogas após o diagnóstico de covid-19. Nos últimos dois meses, a OMS vem coordenando o estudo internacional Solidarity em 18 países para avaliar a segurança e a eficácia de diferentes drogas para combater o coronavírus.

Além de hidroxicloroquina, medicamentos como cloroquina, remdesivir, lopinavir com ritonavir e essas duas drogas combinadas com interferon beta-1a estão sendo testados. De acordo com a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, a suspensão dos estudos sobre a hidroxicloroquina foi feito por precaução, devido ao fato de o estudo da Lancet ter sido feito com um número expressivo de pacientes e após questionamentos feitos por agências de saúde de vários países.

Segundo ela, será feita uma revisão e o conselho do Solidarity, formado por dez dos países participantes (o Brasil não faz parte da lista) vai decidir, nas próximas duas semanas, se retoma ou não os estudos com a droga. Seja qual for o resultado, a OMS diz que, por enquanto, cloroquina e hidroxicloroquina só devem ser usadas em experimentos, em hospitais e sob supervisão médica.

Brasil Apesar da decisão da OMS, no Brasil, o Ministério da Saúde informou que vai manter as orientações que ampliam o uso da cloroquina. Na semana passada, o órgão, após determinação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), alterou o protocolo vigente para permitir que o medicamento seja usado também por pacientes com sintomas leves do novo coronavírus. Até então, seu uso era restrito a pacientes graves e críticos e com monitoramento em hospitais.

"Estamos muito tranquilos e serenos em relação a nossa orientação", disse ontem Mayra Pinheiro, secretária de gestão em trabalho na saúde e coordenadora da elaboração do documento. Segundo Pinheiro, "ela (orientação do Ministério da Saúde) segue uma orientação feita pelo Conselho Federal de Medicina que dá autonomia para que os médicos possam prescrever essa medicação para os pacientes que assim desejarem. Isso é o que vamos repetir diariamente. Estamos muito tranquilos a despeito de qualquer entidade internacional cancelar seus estudos com a medicação, estudos de segurança", afirmou. "Não haverá qualquer modificação na nota que foi feita."

Pinheiro também afirmou que o estudo da Lancet, na qual a OMS se baseou para tomar sua decisão, "não se trata de ensaio clínico, é apenas um banco de dados coletado de vários países. Isso não entra como critério para servir como referência", disse. "Não é metodologicamente aceitável para servir como referência a nenhum país do mundo."

"Nesses estudos, a forma de seleção dos pacientes, onde não havia uma dose padrão, uma duração padrão e medicação padrão para que possa ser considerado como ensaio clínico, nos faz refutar qualquer possibilidade de usar como referência para o Brasil recuar na sua orientação", acrescentou. Pinheiro destacou ainda que a decisão do Ministério da Saúde segue princípios de autonomia para pacientes. Mas ressalvou que o órgão pode rever sua posição se houver novos resultados de estudos.

"Estamos conduzindo pesquisas, e o próprio ministério ajudará na condução de ensaios clínicos. E se constatarmos que não há uma comprovação, podemos recuar da nossa nota", disse. Além de Bolsonaro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também é um ferrenho defensor da hidroxicloroquina e chegou a dizer que tomava uma dose diária do medicamento como forma de prevenção. No entanto, declarou depois que deixaria de fazer uso da droga.

O estudo publicado na Lancet é um dos maiores já publicados. As descobertas são semelhantes a de outras pesquisas divulgadas nas revistas médicas BMJ, Jama e New England Journal of Medicine. Todas não apontaram benefício e mostraram possíveis danos no uso desse medicamento.

domingo, 24 de maio de 2020

Jarlis Adelino Visão Sobre Empregabilidade


Vereador Jarlis Adelino
Apesar de muito citada em livros, artigos a palavra empregabilidade ainda é muito nova e não consta nos dicionários. Empregabilidade é a condição de dar emprego, ofertar condições a empresas, comércios e prestadores de serviços, para que se reflita em novas contratações de trabalhadores, isso só ocorre quando novos investimentos são aplicados seja ela na área publica ou privada. 

Quando se fala em empregabilidade forte, com certeza novos investimentos foram aplicados no comercio, na indústria e no setor publico, esses investimentos podem ocorrer em diversos setores como ampliação, segurança e novas tecnologias entre outras em numeras possibilidade de fortalecimento comercial e industrial. 

O Pilar é ter segurança profissional hoje é mais do que ter um emprego e salário. É ter a possibilidade, a condição de conseguir trabalho e remuneração, independente da idade e de estar ou não empregado. É o que se chamam de empregabilidade: a capacidade de prestar serviço e de obter trabalho.

Para aumentar a própria empregabilidade, os profissionais precisam estar aptos do ponto de vista técnico, gerencial, intelectual, humano e social para solucionar problemas cada vez mais sofisticados e específicos. Informação e conhecimento são vitais, pois o futuro pertence às pessoas que usam a cabeça e conhecem as tecnologias mais recentes. Muito mais que isso, o profissional do qual estamos falando precisa tomar iniciativa de oferecer e vender seus serviços em vez de ficar à espera das demandas: construir bases próprias para desenvolver a sua carreira, desta forma, o emprego poderá faltar, mas não o trabalho e nem a respectiva remuneração. 

Os seis pilares da empregabilidade profissional: 

Adequação Profissional, Competência Profissional, Idoneidade, Saúde Física e Mental, Postura Moral e Capacidade de se Relacionar. 

O último pilar e de extraordinária importância é o dos relacionamentos. Todos os problemas humanos se resolvem com seres humanos, desde que você cultive bons relacionamentos e saiba onde estão as pessoas. Quem conhece pessoas adquire informações e quem tem informações tem acesso, logo, outro grande patrimônio de um profissional é o seu relacionamento. Uma pessoa cuidadosa registra seus relacionamentos, cultiva-os, mostra-se solidária, atenciosa e prestativa. Sempre que tomamos a iniciativa de cumprimentar as pessoas, de nos lembrarmos dela, de enviar-lhe algum presente ou até de visitá-la , estaremos tratando bem do capital social, combatendo a inflação do esquecimento, da indiferença, do descuido, da frieza. 

Temos que buscar o caminho para fortalecer a empregabilidade, mas sem perder direitos sociais esse modelo de empregabilidade que temos que buscar. 

Um dos grandes alvos da modernidade é o mercado de trabalho. As transformações são constantes e o comércio global e as novas formas de tecnologia têm sido efetivamente, refletidos sobre as comunidades manufatureiras. Nestas os trabalhadores industriais perderam os seus lugares tendo em vista a falta de capacidade técnica para a permanência no mercado do novo modelo econômico. Em Açailândia desde 2008 muitos trabalhadores da industria perderam seu espaço no mercado de trabalho, seja por diminuição dos postos de trabalho ou por incapacidade técnica dos profissionais. 

A Pelo menos 10 anos, só a indústria metalúrgica no município de Açailândia perdeu cerca de 4 mil vagas de empregos de forma direta. 

O setor siderúrgico em Açailândia-MA, passa por transformação importante em sua cadeia produtiva no município. A verticalização da produção do ferro gusa em aços laminados, proporcionou uma mudança notoria no perfio profissional dos trabalhadores, boa parte destes 4 mil trabalhadores não conseguiram retornar aos postos de trabalho por incapacidade profissional, mesmo o município tendo condições de qualificar a mão-de-obra desses profissionais.

O município precisa rapidamente realizar campanhas de qualificação profissional para que os munícipes tenham condições de ocuparem as novas oportunidades que estão por vim no setor siderúrgico, mas esse problema não é exclusivo do setor siderúrgico ele existente em outros setores economicos de Açailândia e região. 

É importante ressaltar a existência destes riscos, bem como a convivência constante entre a nova realidade comercial e industrial e os trabalhadores , assim como a necessidade de adaptação do empregado ao novo perfil desejado pelo mercado de trabalho. 

Questiona-se qual a maneira do trabalhador garantir o seu emprego e o qual o perfil de empregado que as empresas estão buscando. 

Observando-se o mercado de trabalho atual, as características mais valorizadas nos profissionais atualmente são, de acordo com pesquisas realizadas pelos órgão empregadores são: Capacidade de realização (70%), Ética (57%), Criatividade (54%), Iniciativa (48%), Motivação (41%), Energia e dinamismo (35%), Quociente Emocional (34%), Autonomia (29%), Solução de problemas (26%), Relacionamentos (25%). 

É certo que se o indivíduo conseguir manter erguidos os seis pilares terá mais e maiores oportunidades no mercado de trabalho. Porém, somente a consciência da existência dos riscos sociais é que fará com que o indivíduo esteja realmente preparado para adaptar-se às mudanças do perfil capitalista. 

A flexibilização do trabalho vem ganhando espaço no mundo contemporâneo, acompanhando o próprio desenvolvimento da sociedade e suas necessidades. Diante desta realidade, as empresas desenvolvem cada vez mais programas que atentem para a produtividade. 

Ressalta-se que a autonomia só será conquistada pelo indivíduo após a consciência da existência da globalização e da modernidade. Além da ciência dos riscos que atuam no cotidiano de todos e em todas os aspectos da sociedade. 

Conclui-se que uma atitude efetiva de prevenção contra o desemprego seria o próprio reconhecimento dos riscos, juntamente com a adequada utilização da autonomia, a qual envolve toda a questão da flexibilidade, em prol do preparo necessário para a mantença no mercado de trabalho. 

Por: Jarlis Adelino
Fonte: Assessoria Jarlis Adelino