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quarta-feira, 25 de março de 2015

Resistência à terceirização tem de ser na Câmara dos Deputados, orienta Diap

O capital avança suas iniciativas pela precarização do mercado de trabalho, fragmentação das categorias e desmonte da representação sindical. Atualmente, age em três frentes explícitas.

Mabel - A principal ofensiva se dá pelo PL 4.330 (de autoria do peemedebista Sandro Mabel, relatado pelo deputado solidário Arthur Maia). O Projeto pode ir a voto dia 7 de abril. O objetivo é liberar geral a terceirização e também acabar com a responsabilidade solidária da contratante.

Azeredo - Outra iniciativa decorre do desarquivamento do projeto do ex-senador tu cano Eduardo Azeredo, por meio do PLS 87/10, que visa regulamentar a contratação de serviços de terceiros. Na linha do relatório de Maia (no PL 4.330), a proposta de Azeredo também facilita a ‘pejotização’ – o contratado emite nota fiscal.

Supremo - A terceira tentativa de liberar geral a terceirização se dá por Adin da multinacional japonesa Cenibra, de Minas Gerais. A empresa visa flexibilizar as formas de contratação e se livrar da responsabilidade solidária.

Diap - A Agência Sindical entrevistou sexta (20) Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Ele dá o caminho: “A ação do sindicalismo deve ser na Câmara de Deputados. E as tratativas precisam ser com os líderes partidários, pois são eles que orientam o voto das bancadas”.

O Supremo Tribunal Federal, que pode julgar em breve a Adin da múlti japonesa, já sinalizou que aguarda a regula rização da matéria na Câmara. “Votada lá, o Supremo tenderia a se aquietar”, avalia Toninho.

Para o diretor do Diap, ante a urgência, o sindicalismo teria de fechar uma proposta objetiva e negociar, de forma unitária, com o relator Arthur Maia – neste caso, o deputado Paulinho da Força (SDD) pode exercer influência efetiva.

Partidos - Não há um alinhamento partidário frente à questão, feita a ressalva de que o atual Congresso tem perfil mais conservador e patronal. Há indicações de que o PT pode querer enfrentar os conservadores. Para Antônio Augusto de Queiroz, ajudaria se o governo “entrasse nesse debate e jogasse o peso real que tem”, a fim de segurar o avanço da terceirização. O governo parece não ter posição firmada. A orientação é de que o movimento sindical, até ante a necessidade do governo garantir apoio social, busque extrair um posicionamento do governo federal.

Fórum - Desde 2011, funciona o Fórum Permanen te em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização. Fazem parte Centrais, Federações e Sindicatos – entre os quais CUT, Força, CTB, UGT, Nova Central, Intersindical, FUP, Contraf. Também participam a Associação Latino Americana de Advogados Laborais, Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho, Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas, Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, Cesit da Unicamp e UNB e outras entidades.

Pressão - Durante os próximos dias, a Agência Sindical repercutirá a questão da terceirização.

Bancos brasileiros são mais rentáveis do que os americanos; veja o ranking

Com presença cativa em algumas carteiras recomendadas, o setor financeiro é um dos de melhor desempenho na Bolsa brasileira. Um sucesso recentemente comprovado em um levantamento feito pela Economática, que mostrou que os grandes bancos brasileiros têm maior rentabilidade sobre patrimônio líquido (ROE) do que as instituições dos Estados Unidos. 
O estudo considerou apenas instituições financeiras com ativo total acima de US$ 100 bilhões. O ROE dos bancos brasileiro ficou em 18,23%, contra 7,68% dos bancos americanos. 
No Brasil, entre os bancos grandes, apenas o Banco do Brasil (BBAS3) apresentou queda na rentabilidade sobre patrimônio líquido - de 24% para 16,65% na comparação entre 2013 e 2014, queda de 7,35 pontos percentuais. Já o Itaú Unibanco (ITUB4) é a instituição com a melhor rentabilidade tanto no Brasil quanto nos EUA: de 22,68%, crescimento de 2,65 p.p. em relação a 2013. 

Entre estes, o campeão de crescimento no ROE entre todas as 18 instituições analisadas entre 2013 e 2014 foi o Bradesco (BBDC3; BBDC4), que teve um avanço de 2,78 p.p., chegando a 19,81%.
Apesar disso, a mediana do ROE dos bancos brasileiros no ano de 2014 é o menor valor já registrado desde o primeiro trimestre de 2002, quando foi de 18,97%. A Economatica lembra que o melhor momento dos bancos brasileiros foi no segundo trimestre de 2006, quando obtiveram 33,16% na mediana.
Fazendo a análise sem a discriminação por volume de ativos, o ROE dos bancos brasileiros continua à frente dos americanos em 9,8% contra 8,47%. Contudo, esse é o pior número para as nossas instituições financeiras desde o primeiro trimestre de 2002. 

Dilma assina MP que estende política do mínimo até 2019

A presidente Dilma Rousseff assinou, ontem, medida provisória que manterá a política de valorização do salário mínimo até 2019. A medida substitui o projeto de lei 7.469/14 aprovado há duas semanas, que estendia a valorização do mínimo para aposentados e pensionistas que ganham mais que o mínimo, evitando uma derrota do Governo na Câmara dos Deputados.

A assinatura da medida foi incluída de última hora na agenda da presidente e a proposta entrou em pauta ontem durante reunião dos ministros Joaquim Levy (Fazenda), Pepe Vargas (Relações Institucionais) com os líderes da base aliada no Palácio do Planalto. Os ministros haviam ficado de apresentar uma alternativa aos congressistas até hoje mas o Governo se antecipou.

A ideia é separar os debates. A MP trataria apenas da manutenção da política de atualização do benefício, como defende o Governo. Em contrapartida, a equipe da presidente sinalizaria ao Congresso uma negociação para o ganho dos aposentados e pensionistas.

Segundo relatos dos líderes, Levy colocou que a medida teria um impacto de pelo menos R$ 4 bilhões aos cofres públicos. Porém, a oposição é contra a medida. “A presidente está tentando substituir o papel do parlamento”, disse o líder do Solidariedade, deputado Arthur Oliveira Maia (BA). O argumento do Governo seria de que o Congresso não teria tempo para terminar a votação antes de primeiro de maio.

O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), disse que o governo quis evitar uma derrota. “Trata-se de uma tática do governo de passar por cima do Congresso porque sentiu cheiro de derrota na questão dos aposentados. Já o líder do governista na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Planalto decidiu editar a MP em razão de obstruções provocadas, segundo ele, pela oposição, em relação à votação da questão dos aposentados. Ele destacou a “congruência” entre as propostas do Congresso, do Governo e das centrais sindicais.

“Todos os aposentados vinculados ao salário mínimo têm a mesma valorização, o mesmo reajuste (que o MP propõe). O que a MP não dá é o reajuste para a outra parte (aposentados que ganham mais de um salário mínimo)”, afirmou.

Cálculo
O mecanismo de atualização do salário mínimo é calculado com a correção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Segundo a presidente, o conteúdo da nova MP é o mesmo e não se refere aos aposentados que ganham mais que o mínimo, cujo reajuste é baseado na variação da inflação.

Depois de publicada no Diário Oficial da União (DOU), a MP passa a valer como lei e vigora por até 120 dias. A comissão especial formada por deputados e senadores analisa o texto e pode alterá-lo. Se o Congresso não votar a MP em até 45 dias, a medida tranca a pauta de votações até ser analisada. Caso ocorram modificações, o texto tramita no Congresso como Projeto de Lei de Conversão (PLV), mas precisará ser aprovado pelos Congresso. Em seguida, a presidente sancionará ou vetará a lei. (Das Agências)

Em Nota OAB de Açailândia se Manifesta em Favor de Investigação Após Declaroções da Prefeita Gleide Santos


terça-feira, 24 de março de 2015

Jovem tem grata surpresa ao verificar conta bancária e descobrir que haviam depositado 6 milhões de reais por engano a ele

Um homem ficou perplexo depois de checar seu saldo do banco pela internet e notar que possuía 6 milhões na conta.
Um homem ficou perplexo depois de checar seu saldo do banco pela internet e notar que possuía 6 milhões na conta.
Obviamente, Kieran McKeefery, de 21 anos, não acreditou quando encontrou tanto dinheiro em seu nome.
Após pensar de onde poderia ter vindo tanto dinheiro, o web designer telefonou para seu banco, Natwest, no Reino Unido, e pediu-lhes para investigar.
Os gerentes do banco o informaram que a quantia era oriunda de uma transação entre bancos de uma enorme sociedade de investimento.
Kieran McKeefery, um Web designer de 21 anos, não conseguia acreditar quando constatou que haviam mais de 6 milhões de reais em sua conta bancária.
Foi uma agonia de 10 dias antes que a empresa recuperasse o dinheiro, o que rendeu a Kieran cerca de R$ 1.000 como “recompensa”.
O honesto cidadão, de Barnsley, South Yorkshire, na Inglaterra, disse que o banco responsável pela transferência não pegou a quantia que o dinheiro rendeu, e que isso foi bom pra ele.

Ministro diz que pedirá prioridade na análise de vacina contra dengue

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta segunda-feira (23) que pedirá "prioridade" na análise do registro da vacina contra dengue assim que receber o pedido do Instituto Butantã, laboratório responsável pelos testes e produção do insumo.
A afirmação ocorre após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciar que pretende pedir autorização à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que seja aplicada a vacina ainda em testes na população.
A ideia é tentar conter o avanço da doença no Estado, que já soma mais de 196 mil casos notificados e 67 mortes em decorrência da doença somente neste ano.
"Se chegar esse pedido, tomarei a iniciativa de pedir prioridade à Anvisa", afirmou Chioro, após evento na Câmara dos Deputados.
Segundo o ministro, caberá à diretoria e à equipe técnica da agência, no entanto, analisar se já há condições da vacina ser submetida à população. O impasse ocorre porque o produto ainda está na segunda etapa de testes clínicos -o procedimento tradicional determina ainda uma terceira etapa, na qual a vacina é testada em um grupo maior de pessoas.
Para Chioro, esse é um fator que "tem que ser analisado". "É claro que não podemos ultrapassar nenhuma das etapas previstas para o registro. Nem é isso que o governador quer, que gere insegurança", afirma.
"Também é preciso ver que expectativa que isso pode criar na população, que pode deixar de tomar medidas de prevenção [porque haverá uma vacina]", completa.
Além da vacina em testes pelo Instituto Butantã, outra vacina está sendo produzida e também em fase de testes pelo instituto Sanofi Pasteur, mas que prevê a aplicação de três doses -daí a escolha do governo paulista em pedir para que seja liberada antecipadamente a vacina do Butantã, que prevê apenas uma dose.
Segundo Alckmin afirmou na última semana, há hoje 12 mil doses prontas da vacina, "que poderia ser utilizada já" por não apresentar contraindicações até o momento.
A ideia é fazer a aplicação da vacina em regiões que estejam sendo muito afetadas pela doença.
Segundo os últimos balanços, Sorocaba, Catanduva e São Paulo são as três cidades que mais possuem casos de dengue. Juntas elas somam 11.144 confirmações.

Grupo pede ao MPF investigação sobre 'Gladiadores do Altar'

Jovens da Igreja Universal marcham uniformizados; adeptos do candomblé e da umbanda protestaram contra intolerância religiosa
RIO - Ao som do atabaque e do louvor em iorubá a Xangô, orixá da Justiça no candomblé, cerca de 150 pessoas protestaram nesta segunda-feira, 23, contra a intolerância religiosa em frente à sede do Ministério Público Federal (MPF), no centro do Rio. Adeptos da umbanda e do candomblé pedem a investigação do grupo Gladiadores do Altar, da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd).
Os organizadores disseram que o protesto aconteceu também em outras 24 capitais do Brasil e está previsto para esta terça em Brasília. “Há um avanço assustador do fundamentalismo religioso”, disse Luiz Fernando Martins, advogado responsável pela petição entregue ao MPF.

Cerca de 150 pessoas protestaram contra a intolerância religiosa em frente à sede do Ministério Público Federal 
Não há provas, no entanto, de nenhuma ação violenta cometida pelos Gladiadores do Altar desde a sua criação em janeiro deste ano. Vídeos publicados na internet mostram jovens uniformizados como militares, marchando e gritando palavras de ordem. De acordo com a Iurd, o grupo é formado por 4.300 jovens de todo o Brasil.
Em nota, a Universal informou que “o projeto Gladiadores do Altar se resume a um programa de ensino religioso totalmente pacífico". "A falsa polêmica é fruto de um lamentável mal entendido da internet, que foi alimentado pelo desconhecimento de muitos e pelo preconceito de alguns. O projeto visa nada mais que a formação de jovens vocacionados para o trabalho pastoral. Não há disciplina militar, não existe atividade física envolvida e jamais houve - nem nunca haverá - incitação à violência ou ódio a qualquer religião”, diz a nota.
O grupo foi recebido pelo procurador da República Jaime Mitropoulos. “Temos que preservar o estado laico e evitar qualquer retrocesso na democracia. Se necessário, tomaremos providências”, disse ele.
Fonte: http://brasil.estadao.com.br

SIFEMA Emite Nota a Imprensa sobre as Declarações da Prefeita de Açailândia-MA Gleide Santos


Por que os bancos brasileiros lucram tanto?

Quando a economia brasileira vai bem, os bancos vão bem. Quando a economia vai mal… bem, ao menos alguns bancos parecem ir melhor ainda.
Segundo um levantamento feito pela consultoria Economatica para a BBC Brasil, apesar da desaceleração econômica, a rentabilidade sobre patrimônio dos grandes bancos de capital aberto no Brasil foi de 18,23% em 2014 – mais que o dobro da rentabilidade dos bancos americanos (7,68%).
Foram considerados no levantamento os bancos com ativos acima de US$ 100 bilhões. Apenas o Banco do Brasil teve queda de rentabilidade em 2014 na comparação com 2013 (de 24% para 16,6%). O Itaú teve alta de 20% para 22,6%. O Bradesco, de 17% para 19,8%. E o Santander passou de 3,61% para 3,9%.
O Itaú teve ainda um aumento de seu lucro de 30,2% em 2014 – registrando o maior lucro da história dos bancos brasileiros de capital aberto segundo a Economatica (R$ 20,6 bilhões).
O lucro do Bradesco também se expandiu bastante – 25,6%. E isso em um momento em que consultorias econômicas estimam um crescimento próximo de zero para o PIB de 2014.
Diante desses números, não é de se estranhar que dos 54 bilionários brasileiros citados no último levantamento da revista Forbes, 13 estejam ligados ao setor bancário.
Mas afinal, o que faz os bancos terem resultados financeiros tão positivos no Brasil mesmo em meio a desaceleração econômica? E se o seu negócio principal é emprestar dinheiro não seria natural esperar resultados menos robustos em tempos de retração do crédito?
Resiliência
Analistas e entidades ligadas ao setor explicam essa resiliência com fatores de duas ordens.
De um lado, há os que enfatizam a solidez do sistema financeiro brasileiro, os ganhos de eficiência e avanços tecnológicos promovidos pelas empresas.
Uma das explicações para o lucro do Itaú, por exemplo, é que o banco teria conseguido melhorar a qualidade de sua carteira, cortando custos com inadimplência.
Os avanços tecnológicos também estariam tornando as empresas mais competitivas e ajudando a reduzir despesas.
"É uma boa notícia que os bancos estejam apresentando bons resultados e demonstrem solidez em tempos de estagnação econômica, porque ninguém ganha com uma crise bancária", diz Ricardo Rocha, professor do Insper.
"Problemas no sistema financeiro tendem a agravar crises econômicas – e, se há contágio, no final todos pagam a conta."
Rocha lembra que nos anos 80 e 90, alguns bancos brasileiros quebraram ou tiveram de ser socorridos.
"Desde então, avançamos muito na regulação do setor e houve um movimento de consolidação desse mercado. Além disso, com tantos anos de instabilidade e inflação as empresas se tornaram mais resistentes, aprenderam a lidar com adversidades."
Juros altos
De outro lado, porém, há quem tenha uma visão mais crítica, chamando atenção para a importância de fatores como a alta dos juros e do spread bancário nesses bons resultados.
"Parte dos retornos dos bancos é garantida com aplicações financeiras que não são empréstimos a pessoas físicas ou empresas", diz o economista e professor da USP, Fernando Rugitsky.
"Se a Selic (taxa de juros básicas da economia) sobe, como tem acontecido, temos um aumento do piso de rendimento do mercado financeiro. Em última instância, se os bancos não conseguem emprestar seus recursos, podem aplicá-los em títulos do tesouro. Então quanto maior os juros pagos por esses títulos, mais os bancos ganham nesse tipo de operação."
Einar Rivero, da Economatica, diz que a diferença da taxa de juros básica de cada economia de fato ajuda a explicar a distância entre a rentabilidade de bancos americanos e brasileiros.
"No Brasil, as operações de curto prazo podem ser rentáveis e ao mesmo tempo ter uma liquidez elevada – e isso não ocorre em muitas partes do mundo", diz o economista Luiz Fernando de Paula, da Uerj.
Rocha, porém, diz que é mito dizer que os bancos sempre lucram com os juros altos. "Depende da situação, já que, por outro lado, a alta dos juros também tende a aumentar a inadimplência", opina.
Spreads
Segundo os bancos, o ambiente de negócios no Brasil - com altos impostos e risco de inadimplência relativamente elevado – é o que faz com que o spread bancário tenha de ser maior que o de outros países.
O spread, simplificando, é a diferença entre o que banco cobra para emprestar recursos e o que paga para tomá-los emprestado. É dele que a empresa tira o lucro, depois de pagar os impostos e cobrir os custos administrativos e ligados ao risco de inadimplência.
"Aqui não é raro o Judiciário entravar a execução de uma garantia pelo banco, por exemplo, o que faz com que o risco de fazer um empréstimo e não receber seja maior", exemplifica Rocha.
De Paula, porém, diz que o fato de esse mercado ser relativamente concentrado no Brasil também impulsiona as taxas cobradas pelos empréstimos.
"Os bancos procuram se precaver dos efeitos negativos da desaceleração da economia aumentando o spread bancário", diz o economista.
"O crédito não é como um produto de supermercado que o cliente escolhe na hora. São poucos bancos e há um índice de fidelização elevada – então não há muita resistência a elevação da taxa cobrada dos empréstimos ou mesmo das tarifas bancárias."
Em 2014, os juros bancários para as operações com pessoas físicas por exemplo, subiram 5,4 pontos percentuais, em média – três vezes mais que a alta da Selic no período (1,75 ponto porcentual). Já a taxa de captação dos bancos para operações desse tipo ficou praticamente estável.
Demissões
Curiosamente, entre as vozes mais críticas aos altos lucros dos bancos estão representantes de seus funcionários.
Os sindicalistas reclamam, por exemplo, que, apesar dos ganhos extraordinários, o setor demitiu no ano passado.
"Só a ganância explica isso. Houve um fechamento de 5 mil vagas e cada vez mais há uma sobrecarga de trabalho entre os empregados do setor porque as empresas querem reduzir suas despesas cortando a folha salarial", critica Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Moreira diz que, em alguns casos, há funcionários responsáveis por mais de 400 clientes.
Na busca por resultados, segundo a líder sindical, muitos seriam submetidos a metas abusivas e pressionados a vender para os clientes não os produtos e aplicações financeiras melhores para eles, mas sim o que dá mais retorno para o banco.
"Os bancos são uma concessão pública e têm um papel social. Eles poderiam ter um lucro menor, se preocupando mais com o emprego ou cobrando juros menores. Não há por que as instituições financeiras brasileiras ganharem muito mais que as americanas", opina Moreira.
Magnus Ribas Apostólico, diretor de relações do trabalho da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nega que haja um corte de pessoal significativo no setor.
Ele diz que nos últimos anos o número de funcionários de bancos passou de 400 mil para 511 mil "mesmo considerando as mudanças tecnológicas – entre elas o avanço das operações eletrônicas."
Na sua versão as recentes demissões seriam um "pequeno ajuste".
"É difícil pensar que os trabalhadores estejam sobrecarregados", diz Apostólico.
"O setor bancário tem o maior índice de permanência dos funcionários em uma mesma empresa, depois do setor público. Isso não aconteceria se não oferecessem boas condições de trabalho e oportunidades de carreira."
Fonte: G1

segunda-feira, 23 de março de 2015

STIMA Oficializará o SIFEMA hoje sobre baixo assinado dos Trabalhadores contra Congelamento salarial no Setor Siderurgico

O congelamento de salários proposto pelo SIFEMA dificilmente será efetivado, os Trabalhadores não tem como agüentar um ano sem a reposição salarial, desde o inicio das negociações entre os sindicatos sempre tivemos o INPC – (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) como base de nossas negociações salarial, o poder de compra dos trabalhadores já está comprometido, a cobrança dos trabalhadores está muito forte sobre o STIMA, sabemos que o salário dos trabalhadores representa muito pouco no valor agregado do produto na linha de produção, já perdemos a data-base 2015, as negociações agora serão todas retroativas, hoje encaminharemos ao sindicato patronal um baixo assinado pelos trabalhadores onde os mesmos se manifestam contra o congelamento salarial, esperamos que nos próximos dias os sindicatos deliberados pelas suas bases possam definitivamente chegar a um acordo para que essa situação chegue ao fim disse Jarlis Adelino Presidente do STIMA

Fonte: Secretaria Geral do STIMA

CUT organiza novas mobilizações

Resolução da Executiva aponta calendário de luta daqui até 1º de Maio. “É nossa tarefa impedir que a direita sorrateiramente amplie apoio em setores populares para o retrocesso”
Diante do atual quadro de crise que atravessa o país, a CUT acertou ao convocar e realizar junto com Centrais Sindicais e os movimentos sociais o Dia Nacional de Lutas de 13 de março, que se constituiu num ponto de apoio para todos que querem defender nossos direitos, a democracia, a Petrobrás, a Reforma Política, a Democratização da Comunicação contra as tentativas golpistas manipuladas pela grande mídia e pela direita.

Em todo o Brasil foram milhares de manifestantes em atos massivos e representativos em todas as capitais. Isso apesar das tentativas da mídia em desqualificar nossos Atos, divulgando mentiras sobre militantes pagos, deformando nossa pauta, e convocando abertamente o dia 15 de março.

Levamos às ruas a defesa da democracia, da Petrobrás como patrimônio do povo brasileiro, pelos direitos dos/as trabalhadores/as, em defesa da Caixa Econômica Federal 100% pública; defendemos que o combate à corrupção se faz com reforma política e fim do financiamento empresarial de campanha; defendemos a mudança da política econômica e que somos contra que o ajuste fiscal recaia nas costas dos/as trabalhadores/as (não às MPs 664 e 665). O manifesto que expressou nossa pauta no dia 13 de março pode ser acessado aqui.

Já as manifestações do dia 15, que foram divulgadas intensamente pela mídia, apoiadas pelos partidos de oposição, pela burguesia e pela direita, que manipularam o legítimo apelo popular de combate à corrupção, para dirigi-lo contra o Governo Dilma e o PT, reuniram milhares de pessoas. Em São Paulo, em particular, catracas do metrô foram liberadas, trabalhadores foram pressionados pelos patrões para participar, e houve até mudança do horário de jogo de futebol.
Essa manipulação permitiu que surgissem propostas antidemocráticas, tais como o impeachment, volta da ditadura militar, ódio e intolerância, racismo, machismo, homofobia, xenofobia, que todos os setores da sociedade comprometidos com a democracia devem combater.

É nossa tarefa impedir que a direita sorrateiramente amplie apoio em setores populares para o retrocesso, explorando o descontentamento que existe na sociedade.

O mandato popular dado a Dilma no segundo turno de 2014 não foi para uma pauta de aumentar os juros e promover políticas recessivas para conter a inflação. Para a CUT, o combate à crise se faz com crescimento econômico, mais empregos e salários, investimento público e ampliação de direitos, o que implica em mudar a atual política econômica. Por isso, vamos manter e intensificar nossas mobilizações com a continuidade da Jornada de Lutas, com nossa pauta, construída conjuntamente com os movimentos sociais.

Para isto, a CUT irá realizar diversas articulações com movimentos sociais, orientando que as suas Estaduais façam o mesmo.

Nesse sentido, no dia 19 de março, a CUT estará reunida em âmbito nacional com os movimentos populares que participaram do Dia Nacional de Lutas de 13 de março para discutir a organização e ampliação da nossa Jornada de Lutas.

Vamos realizar no dia 7 de abril uma mobilização em defesa dos direitos e contra o PL 4330, cuja votação está pautada nesse dia no Congresso Nacional.

Os atos do 1º de maio ganham enorme importância na conjuntura que enfrentamos e devem ser massivos e organizados com os movimentos que conosco garantiram o êxito do dia 13 de março.

O 12º CONCUT, com suas assembleias de base, seminários preparatórios e os congressos estaduais fazem parte desta mobilização geral.

Orientamos que as Direções Executivas das Estaduais da CUT realizem nesta próxima semana reuniões para avaliar as mobilizações realizadas e discutir a organização de nossa Jornada de Lutas do período.

Somos Fortes, Somos CUT!

Executiva Nacional da CUT

sábado, 21 de março de 2015

Açailândia-MA, Trabalhadores Metalúrgicos que Trabalham nas Siderurgicas Assinam Baixo Assinado Contra o Congelamento de Salario

Centenas de Trabalhadores Assinaram um Baixo Assinado que está de posse do STIMA contra o congelamento de salario, os trabalhadores afirmam que não suportarão um ano de salario do jeito que está, a classe metalúrgica está unida.
Sabíamos como seria a reação dos trabalhadores, essa reação já era esperada pelo STIMA,  já comunicamos oficialmente o SIFEMA sobre o baixo assinado, o índice que o STIMA apresentou é aceitável para o momento delicado que vive o setor. Os trabalhadores não tem como suportar essa carga, já que tudo no país aumentou, estamos aguardando para o próximo mês o parecer final do sindicato patronal, temos a espectativa que chegaremos em um acordo já que o índice que estamos defendendo para o momento é um índice que não foge da realidade disse Jarlis Adelino Presidente do STIMA.

Fonte: Secretaria Juridica do STIMA

sexta-feira, 20 de março de 2015

Crise no Setor Siderurgico já tem efeitos negativos diz Jarlis Adelino

A principal fonte de economia do município é a exportação de ferro gusa gerada pelas indústrias siderúrgicas instaladas no distrito industrial do Pequiá, Uma Aciaria está em fase de conclusão, que se constituiu no maior pólo guzeiro do Norte e Nordeste do País. Açailândia tem hoje o 2º Maior entreposto da Mineradora Vale no Maranhão. Por este motivo, o município tornou-se o terceiro maior arrecadador de ICMS entre os 217 municípios maranhenses, essa potencia está ameaçada.

Jarlis Adelino 
Os números não mentem, a crise no setor siderúrgico pode levar Açailândia a um patamar econômico de calamidade, em diversos setores, a Indústria Siderúrgica de Açailândia em 2007 empregava de forma direta aproximadamente 6 mil trabalhadores, só em 2015 o setor já demitiu cerca de 150 trabalhadores de forma direta, no ramos de montagens industrial que também é da base do STIMA as demissões ultrapassaram o patamar de 700 postos de trabalho a menos, o setor agora conta apenas com pouco mais de 2.200 trabalhadores em atividade no ramo, a Siderurgica Gusa Nordeste conderá ferias coletivas aos trabalhadores a partir de abril, o futo do setor é incerto, as Industrias em Açailândia são as únicas do Norte e Nordeste que estão em funcionamento, essa crise também prejudica as negociações salariais, até o momento os sindicatos não chegaram em acordo, disse Jarlis Adelino presidente do STIMA. 

Fonte: Secretaria de Imprensa do STIMA

Soja e minério de ferro puxam inflação atacadista na 2ª prévia do IGP-M

A soja se manteve em alta no atacado e exerceu o principal impacto de aceleração no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) em março, no âmbito da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Aumentos nos preços do milho e do minério de ferro também levaram o índice a avançar na leitura divulgada nesta quinta-feira, 19. No sentido contrário, carnes bovinas comercializadas por frigoríficos e automóveis ficaram mais baratos no período.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPA avançou 0,75% na segunda prévia do IGP-M de março. No mês passado, o índice havia caído 0,22%. A aceleração da inflação atacadista foi a maior razão para que o IGP-M subisse 0,84% este mês, contra elevação de 0,16% em fevereiro, em ambos os casos na segunda prévia.

O impulso veio principalmente das matérias-primas brutas, que saíram de uma queda de 1,64% para avançar 1,44% este mês. A soja, que detém o maior peso individual no índice, subiu 5,74% no resultado anunciado há pouco, ante queda de 7,71% na segunda prévia de fevereiro.

Já o minério de ferro, que havia meses apontava queda nos preços, mostrou elevação de 0,54%. Embora a commodity continue em baixa no mercado internacional, o avanço da cotação do dólar ante o real anula esse efeito para a indústria brasileira que utiliza o insumo.

Ainda entre as matérias-primas brutas, o milho também contribuiu para aceleração (-2,00% para 3,53%), assim como o leite in natura (1,01% para 3,53%). No sentido contrário, alívios vieram de mandioca (10,74% para -0,23%), café em grão (0,28% para -4,71%) e bovinos (0,58% para -0,12%). Entre os bens finais (1,03% para 0,75%), a desaceleração foi puxada pelo subgrupo bens de consumo duráveis (0,80% para -0,27%).

Segundo a FGV, apenas os automóveis para passageiros ficaram 0,86% mais baratos. Em outro subgrupo, de alimentos processados, a carne bovina comercializada pelos frigoríficos cedeu 5,33%, o principal impacto negativo do IPA.

Entre os bens intermediários (-0,33% para 0,20%), o destaque ficou com o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,84% para 0,18%. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M divulgada hoje foi de 21 de fevereiro a 10 de março.

fonte:maringa.odiario.

Donos de siderúrgica são condenados por sonegação

Divinópolis-MG/Brasil
Dois empresários de Divinópolis foram condenados pela Justiça Federal por sonegação de impostos e apropriação indébita previdenciária. Eles eram sócios-administradores de uma siderúrgica produtora de ferro gusa no município. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em quase R$ 1 milhão, segundo o Ministério Público Federal (MPF). Cabe recurso à decisão.
De acordo com as informações do site do MPF, entre os anos de 2007 e 2010 a dupla deixou de repassar à previdência contribuições descontadas de seus empregados, totalizando apropriação de mais de R$ 200 mil. Além disso, eles sonegaram mais de R$ 500 mil em contribuições previdenciárias, por meio da omissão, e prestaram informações falsas ao fisco para sonegar quase R$ 150 mil de contribuições sociais.
Um deles foi condenado a 14 anos e nove meses de prisão, em regime fechado, e pagamento de 589 dias-multa, fixado em três salários mínimos. O outro recebeu pena de nove anos de prisão, a serem cumpridos também em regime fechado, além do pagamento de 275 dias-multa, com o valor do dia-multa fixado em dois salários mínimos.
Os réus também ficam obrigados a reparar o prejuízo aos cofres públicos, no valor de quase R$ 1 milhão. O MPF informou que um deles é investigado pela prática de delitos semelhantes na gestão de outras empresas das quais é sócio-proprietário, o que indica que o fato não é isolado.
Considerado pelo juízo federal o grande mentor do esquema, esse acusado, que possui envolvimento com delitos semelhantes, conforme o MPF, já tem outra condenação por sonegação fiscal. Ele e os sócios usaram notas fiscais ilegais com o propósito de gerar créditos de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), que foram utilizados posteriormente na redução dos tributos devidos à União.
Durante a fiscalização, a Fazenda estadual detectou, ao apurar o recolhimento de ICMS, que muitas das empresas que supostamente vendiam insumos para a empresa eram fantasmas e que a documentação era usada somente para fraudar o fisco. Nessa ação, o valor da dívida, atualizado até setembro de 2012, chegava a quade R$ 90 milhões. A referida empresa responde atualmente a 27 execuções fiscais na Justiça Federal de Divinópolis.
Fonte: G1

Rapidinha do Presidente

STIMA x SIFEMA 
Ainda Não Assinaram o Termo Aditivo 2015
A Data base do STIMA é 01 de março, o prazo para fechamento do acordo coletivo de trabalho se encerra no próximo dia 30, porém as entidades sindicais profissional e patronal, ainda estão no impasse, o STIMA conseguiu em negociações permanecer com as 4 turmas nas siderurgicas, garantindo assim as horas extras diarias que os trabalhadores defendem. As empresas abortaram a criação da 5ª turma mas continuam com a proposta de congelamento de salario para os trabalhadores. O STIMA continua na Luta para que os trabalhadores possam ter o reajuste salarial 2015.       
Informações: Secretaria Geral do STIMA

Trabalhadores do McDonald's nos EUA reclamam de segurança

Os trabalhadores de lojas em 19 cidades nos Estado Unidos abriram 28 reclamações de saúde e segurança jun to a órgãos reguladores federais e estaduais do país. Eles denunciam condições de trabalho perigosas, que levaram a queimaduras graves com óleo de fritura. 

Os trabalhadores do McDonald's também se queixam de arrocho salarial, discriminação racial e retaliação por tentativa de sindicalização.

Petrobras anuncia novo recorde nacional de perfuração

A estatal informou terça (17) que bateu novo recorde nacional de perfuração exploratória ao atingir 2.990 metros de profundidade d’água. Segundo a companhia, a marca foi alcançada em fevereiro, na perfuração de um poço na bacia de Sergipe-Alagoas. Apenas seis poços exploratórios superaram essa marca no mundo.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Tiririca é condenado por parodiar 'O portão', de Roberto e Erasmo Carlos

O deputado federal Tiririca (PR-SP) foi condenado pela Justiça a pagar indenização por parodiar a música "O portão", de Roberto e Erasmo Carlos, na campanha eleitoral do ano passado. A sentença do juiz Márcio Teixeira Laranjo, da 21ª Vara Cível de São Paulo, determina que o deputado e seu partido, réus na ação, terão de pagar "indenização por danos materiais" à EMI Songs, dona dos direitos da composição. O valor ainda vai ser definido. O advogado de Tiririca e do PR, Ricardo Vita Porto, afirmou ao G1 nesta quinta-feira (19) que vai recorrer da decisão.
Na campanha que motivou o processo aberto ainda em 2014 pela EMI, Tiririca se vestia como Roberto Carlos, com peruca e terno branco, e substituía os versos originais de "O portão" ("Eu voltei, agora pra ficar... Porque aqui, aqui é o meu lugar") por "Eu votei, de novo vou votar... Tiririca, Brasília é seu lugar". A melodia era a mesma da canção assinada por Roberto e Erasmo.

Além disso, na propaganda Tiririca aparecia sentado em uma mesa de refeição onde havia um bife, em referência ao comercial da empresa Friboi estrelado por Roberto Carlos. "Que bifões, bicho", completava o comediante e político.
Na decisão em primeira instância publicada no dia 13 de março, o juiz escreveu que "o material publicitário, como seria de se esperar, busca a promoção do candidato, a exclusiva satisfação de seus interesses eleitorais".
E acrescentou: "Não tem como finalidade o humor, o lazer, a diversão dos telespectadores. Aliás, programa eleitoral, gratuito e obrigatório, não é – ou ao menos não deveria ser – programa humorístico. Se não está caracterizada a paródia, é de rigor reconhecer a ofensa
ao direito autoral da autora, pelo uso e transformação de composição lítero-musical sem
autorização".

Já o advogado de Tiririca e do PR diz ver "equívoco na sentença" por achar que "está claro que é uma imitação". "Não se parodiou nem mesmo a música, mas, sim, a propaganda da Friboi", diz Vita Porto. "Quem assiste não confunde, não acha que é o Roberto Carlos falando. E aposto que não induziu ninguém a acreditar que o Roberto Carlos apoiava a candidatura do Tiririca. É uma paródia, permitida pela Lei de Direitos Autorais, e não a utilização da música integral de Roberto Carlos."
A Lei de Direito Autoral diz que "são livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária".

Para Vita Porto, "imaginar que qualquer imitação de artista precisa de autorização prévia vai, evidentemente, contra a liberdade de expressão assegurada na Constituição Federal". O advogado conta que vai entrar com o recurso "confiando que esta decisão vai ser reanalisada, reformada e alterada pelo Tribunal de Justiça".
R$ 2 mil diários
Em setembro de 2014, um mês após o início da campanha eleitoral, uma liminar judicial impediu que Tiririca continuasse a citar "O portão", sob pena de multa de R$ 2 mil diários. A paródia, no entanto, continuou.
A decisão determinava que os réus parassem "de veicular filme publicitário que utilize a música e a letra adaptada, em qualquer meio de comunicação, sob pena de multa no valor de R$ 2 mil por ato de descumprimento, limitado a R$ 100 mil".
O processo havia sido aberto pela EMI, editora que é atualmente parte do grupo de edição musical controlado pela Sony.
O advogado da Sony, José Diamantino, afirmou ao G1 na época de abertura do processo que "a lei permite a paródia em um contexto de comédia, em um circo ou em um programa de humor". "Na medida em que uma pessoa usa a música adaptada para promover uma marca ou um candidato, o caso é diferente."
Coautor de "O portão", Erasmo Carlos falou: "Engraçado ou não, tem que pagar. Qualquer pessoa com um mínimo grau de conhecimento sabe disto: se usar uma música tem de pagar direito aos autores".

Dilma anuncia pacote anticorrupção e diz ter "compromisso"

A presidente Dilma Rousseff afirmou que seu governo tem "compromisso de enfrentar a impunidade", "não transige com a corrupção" e, no combate aos desvios, está "expurgando males" que o País carrega "há séculos". "O sistema patrimonialista de poder no Bras

Foto: www.msn.com
"Meu compromisso é coerente com a minha vida pessoal, com a minha prática política e é coerente com a minha atuação como presidenta da República", afirmou em seu discurso.

De acordo com a presidente, existe uma "herança nefasta" construída no País. "O Brasil moderno exige que isso seja superado. O Brasil de hoje não é e não pode ser patrimonialista", declarou a petista. Dilma disse ainda que, diferentemente de governos passado, sua administração age ao tomar conhecimento de malfeitos. "Temos o compromisso e a obrigação de enfrentar impunidade, que alimenta corrupção", disse.

As medidas de combate à corrupção eram uma das promessas de campanha da petista. O ato foi organizado pelo Planalto como uma forma de Dilma - que está enfrentando alta rejeição - tentar sair das cordas. A avaliação do governo é que a maior parte das pessoas que foram às ruas no último domingo tinha como motivação a indignação com o escândalo de corrupção revelados na Petrobrás.

Dilma alegou que as medidas anunciadas agora "fortalecem a luta contra a impunidade" e contra a corrupção. "Nós vamos enfrentar essa questão de forma bem aberta", disse. "Abrimos um processo e as discussões levarão o País a marchar no enfrentamento à corrupção". "Eu sei, tenho convicção, de que é preciso investigar os corruptos e os corruptores de forma rápida, e proteger também os inocentes, garantindo sempre o direto ao contraditório e à ampla defesa", complementou.

Segundo ela, esse enfrentamento deve ser visto como uma política de Estado, "sistemática, implacável e constante". "Vamos e temos de fortalecer instituições públicas. Instituições fortes garantem virtuosidade nas práticas políticas, administrativas e legais", argumentou a petista.

Pacote

Dentre as medidas lançadas, há um projeto que criminaliza a prática do caixa 2 – acúmulo de recursos não declarados em campanha eletiral . "No Brasil, não há até hoje uma lei que assegurasse que lavagem de dinheiro e caixa 2 eleitoral fossem crime", disse Dilma.

Também consta do rol de propostas a criminalização do enriquecimento ilícito, além da elaboração de projeto de lei de ficha limpa válido para os cargos de confiança no âmbito do Poder Executivo. O pacote anticorrupção também inclui a apresentação de proposta de emenda constitucional que permita o confisco de bens oriundos de atividade criminosa, improbidade e enriquecimento ilícito e a edição de um decreto que regulamenta a lei anticorrupção.

"[A lei] não visa apenas a repreensão de desvios, mas incentiva o setor privado a adotar medidas de transparência, integridade e prevenção", afirmou a presidente, que apresentou a lei "lei da empresa limpa".

Durante a solenidade, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também informou que será criado um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Justiça para discutir propostas para tornar mais ágeis processos judiciais que envolvam a prática de ilícitos contra o patrimônio público.

Fonte: www.msn.com

sábado, 14 de março de 2015

Crise no Setor Siderúrgico Parece Inevitável SIFEMA e STIMA Não Chegam em Acordo Salarial Para os Trabalhadores é o Impasse Continua...

A Crise no Setor Siderúrgico em Açailândia-MA parece inevitável, a Siderúrgica GUSA NORDESTE será a primeira Empresa do setor a reduzir seu ritmo produtivo, com grande estoque de ferro gusa no pátio a empresa desligará um dos dois fornos ativos e irar conceder férias coletivas para 100% dos funcionários divididos em dois meses consecutivos em 01 de Abril 50% e em Maio do corrente ano mais 50% dos trabalhadores sairão de ferias, na tentativa de manter os empregos dos Trabalhadores. Esse cenário preocupa e prejudica as negociações salariais 2015.
A data-base de negociação salarial dos sindicatos é 01 de março, com o repasse em 01 de abril, mas até o momento continua o impasse salarial entre os sindicatos. O Sindicato dos Trabalhadores defende a manutenção salarial é pede um reajuste de 13% é a permanência da escala atual da jornada de trabalho de 08 horas diárias na escala interrupta de produção, esse índice foi apresentado ao SIFEMA em dezembro de 2014 dentro do prazo para negociação, mas a crise vem prejudicando as negociações salariais de 2015 desde janeiro quando o cenário mudou.
SIFEMA continua com a proposta da volta da escala de trabalho em turno interrupto de 06 horas diárias e o congelamento salarial 2015. 
O STIMA realizou uma frente de trabalho em defesa do trabalhador visitando recentemente todas as turmas nas siderúrgicas dialogando diretamente com os trabalhadores é coletou um baixo assinado onde os trabalhadores afirmam que não aceitarão a volta da escala de trabalho de 06 horas diárias, já que o prejuízo fica em torno de 35% do salário bruto do trabalhador, os trabalhadores abriram margens de negociação com o Sindicato Patronal. por outro lado o SIFEMA alega impossibilidade financeira para reajustamento salarial nesse momento, segundo o Sindicato Patronal a produção de ferro gusa está mais caro que a comercialização do produto. Na ultima quinta-feira 12, o Presidente do STIMA Jarlis Adelino participou de uma reunião com o Presidente do SIFEMA Cláudio Azevedo para tratar do caso, uma outra reunião foi marcada para Açailândia na próxima semana entre os sindicatos.
Estamos confiantes nos trabalhos que a diretoria do STIMA vem realizando sobre a crise no setor siderúrgico, recentemente coletamos um baixo assinado com as revindicações da categoria para o setor é já oficializamos o sindicato patronal, protocolamos um documento na Assembléia Legislativa do Estado, Notificamos a Secretaria de Indústria e Comercio do Estado, é solicitamos uma audiência com o Governador do Maranhão Flavio Dino para ouvir e contribuir com o setor, é agora formalizamos junto ao SIFEMA que não aceitaremos o congelamento salarial 2015 é muito menos a criação da escala de trabalho de 06 horas, não podemos aceitar essas medidas apresentadas pelo Sindicato Patronal estamos confiantes que na próxima semana fecharemos o termo aditivo 2015 sem a criação da quinta turma e com reajuste salarial disse Jarlis Adelino presidente do STIMA.      
Fonte: Secretaria Geral do STIMA    

Ex-zagueiro do Vasco coloca o clube na Justiça

A atual diretoria do Vasco ainda batalha para sanar todas as dívidas, principalmente as que tem relação a parte trabalhista. Mas terá mais uma pendência para resolver nos próximos dias. O zagueiro Douglas Silva Bacelar entrou com uma ação contra o clube. Titular ao lado de Dedé no segundo semestre da temporada 2012, o jogador cobra verbas rescisórias e FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - não depositado. Vendido em janeiro de 2013 por cerca de R$ 11 milhões (o clube carioca detinha 50% de seus direitos econômicos), Douglas é hoje atua no Dnipro, da Ucrânia. O valor pedido pelo atleta na Justiça não foi revelado. 

"Não posso falar em valores, mas entramos com a ação. Douglas cobra verbas rescisórias e FGTS não depositado" confirmou o advogado do jogador, Aldo Giovani Kurle, ao site Globoesporte.com. 

O zagueiro defendeu o Vasco em 48 partidas e marcou dois gols entre 2010 e 2013. Virou titular ao lado de Dedé após a saída de Anderson Martins e estava perto de renovar seu contrato quando foi vendido. Indagado sobre a ação trabalhista, o vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis, disse que ainda não tomou ciência do caso. 

"Vou procurar saber desse caso. Mas o que não falta é reclamação dessa época. Pode falar qualquer nome que eu encontro uma reclamação aqui", frisou o dirigente, também ao Globoesporte.com.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Lava Jato: ruralistas são 63% dos deputados que serão investigados

Mais da metade dos deputados da lista da Operação Lava Jato – que investiga denúncias de desvios de recursos da Petrobras – faz parte da bancada ruralista. Levando-se em conta todos os relacionados no rol da Procuradoria Geral da República (PGR), os defensores dos interesses do agronegócio são cerca de um terço. Os dados foram obtidos por meio de um cruzamento com o levantamento “Radiografia do novo Congresso: Legislatura 2015-2019”, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Dos 12 senadores mencionados pela Procuradoria, um faz parte da bancada: Benedito de Lira (PP – AL). Entre os 22 deputados, 14 são ruralistas. Isso equivale a 63% dos membros da Câmara que serão investigados. Um político sem mandato, Vilson Covatti (PP – RS), também foi citado. Membros da bancada representam cerca de um terço (29%) da lista completa, que tem 54 nomes.

De acordo com o documento, um congressista pode ser considerado ruralista quando, “mesmo não sendo proprietário rural ou atuando na área de agronegócio, assume sem constrangimento a defesa dos pleitos da bancada, não apenas em plenários e nas comissões, mas em entrevistas à imprensa e em outras manifestações públicas”. De forma geral, tais interesses são a contraposição à reforma agrária, questões ambientais e direitos dos indígenas.

Hoje, a bancada do agronegócio é composta por 126 congressistas, segundo o Diap. Os partidos com mais representantes do setor são PMDB (25), PP (19) e PSDB (16).

Na agenda do setor, estão questões importantes a partir de 2015: a PEC 215, que passa ao Legislativo o poder demarcar terras indígenas (dificultando o processo); o projeto de decreto legislativo 2351/06, que contém normas de saúde e segurança do trabalhador rural e a regulamentação da emenda constitucional 81/13, que permite a expropriação de terras nas quais for encontrado trabalho escravo.

A lista
Na última sexta-feira (6), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, relator dos processos relativos à operação Lava Jato, que investiga um suposto esquema de corrupção na Petrobras, autorizou que políticos de seis partidos – PP, PMDB, PT, PSDB, PTB e Solidariedade – passassem a ser investigados. O magistrado também suspendeu o caráter sigiloso dos pedidos de abertura de inquérito.

Entre os investigados, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB – AL) e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB – RJ). A lista indica os políticos que teriam se beneficiado do desvio de recursos da empresa estatal vindos de empreiteiras.

(Fonte: Brasil de Fato)

Rondônia e Rio Grande do Sul dão início às mobilizações pela democracia

Aquecendo os motores para o Dia Nacional de Luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobras, da Democracia e da Reforma Política (nesta sexta-feira - 13 de março), movimentos sociais de Rondônia e do Rio Grande do Sul mobilizaram a militância em manifestações realizadas nesta quinta-feira (12).

Rondônia 
Segundo relato do presidente da CUT-RO, Itamar Ferreira, centenas de camponeses e trabalhadores marcharam pelas principais ruas de Porto Velho, dando o recado do povo para setores da sociedade que acham que poderão atropelar a democracia facilmente.

O ato articulou pautas locais como valorização da agricultura familiar e reivindicações das mulheres do campo com a pauta nacional.

Crédito: Divulgação

Em Rondônia, manifestação aconteceu no centro da cidade 
Rio Grande do Sul
Um dia histórico para os movimentos sociais do Rio Grande do Sul. Desde o começo da manhã desta quinta-feira (12) milhares de trabalhadores e militantes foram às ruas em defesa da democracia e direitos, da Petrobrás e da Reforma Política. Diferente do restante do Brasil, os atos no estado aconteceram nesta quinta-feira por causa das atividades dos camponeses que acampam em Porto Alegre desde terça-feira (10).

Com fortes críticas à manipulação da mídia na exploração da Operação Lava Jato e da organização dos setores conservadores da direita, as mobilizações iniciaram por volta das 6h30 da manhã na Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas.

Crédito: Divulgação

Ato em frente a Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas (RS)
O presidente do Sindipetro-RS, Fernando Maia, afirmou que os petroleiros defendem a  Petrobras porque sabem a importância dela para a sociedade e desenvolvimento do país. “As pessoas que cometeram crimes, que sejam punidas. Mas não podem penalizar os 86 mil trabalhadores. Enquanto uma meia dúzia fica nos gabinetes desviando dinheiro e sujando a imagem da empresa, os trabalhadores estão cavando buracos no fundo do mar.”

O petroleiro lembrou o interesse que há por trás da intensa campanha midiática sobre a corrupção da Petrobras. “Não temos dúvida que há um interesse em privatizá-la. Que multinacional não gostaria de ter o lucro da Petrobras?”, questionou Maia.

Temos história. Não nascemos nas redes sociais
Segundo contou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, muitos questionavam se os atos chamados para quinta-feira e nesta sexta-feira (13) eram um contraponto ao dia 15. “Acho essa comparação absurda. Somos os movimentos sociais, temos história, pauta e conhecem a nossa cara. Não nascemos nas redes sociais, não somos anônimos. Pelas falas dessa turma, parece que a corrupção no país iniciou em 2002. Mas se não havia corrupção antes, onde foi para o dinheiro das empresas que foram privatizadas nos anos 90? Naquela época não tinha Prouni, Pronatec, Bolsa Família e outros programas que favoreceram os mais pobres”, declarou o dirigente.

Nespolo também defendeu a necessidade de uma Reforma Política com o fim do financiamento das campanhas eleitorais pelas empresas como forma de enfrentar a corrupção. “Vocês já viram empresários e patrões reclamando da corrupção? Eles só reclamam da carga tributária, porque eles financiam as campanhas dos políticos que eles querem eleger e depois cobram a conta.”

Outra pauta abordada pelo diretor foi o fim das Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram direitos da classe trabalhadora. “A CUT já sinalizou ao governo federal a retirada dessas MPs  e a abertura do diálogo com a classe trabalhadora”, finalizou.

Mais de mil trabalhadores participaram do ato em Canoas, diversos funcionários da empresa ficaram no pátio apoiando a manifestação. Integrantes do Levante Popular da Juventude tocavam e cantavam músicas entre as falas dos militantes. Representantes do MAB e Via Campesina ressaltaram suas pautas e jornadas de lutas, além de defender a Petrobrás.

No IPE, professores cobraram o governo estadual
Em Porto Alegre, por volta das 9h, iniciou a concentração em frente ao do Instituto da Previdência do RS (Ipe). A atividade chamada pelo Cpers/Sindicato denunciava as más condições dos atendimentos pelo Instituto. Após bloquearem a avenida Borges de Medeiros, os sindicalistas foram recebidos por membros da direção do IPE.

Presidente do Cpers, Helenir Oliveira, explicou que o IPE Saúde é descontado todo mês, mas os professores não tem atendimento. “Os médicos não querem atender quem tem IPE. Entendemos isso, como um calote”, afirmou.

De acordo com a direção do IPE não há atrasos nos pagamentos, mas um jogo de resistência dos médicos para aumento salarial. “Sabemos da importância do IPE e do colapso na saúde que o fechamento dele causaria. Por isso, os trabalhadores tem que denunciar”, orientou o diretor de saúde do IPE, Antônio de Pádua.

Após, os professores se integraram na concentração no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre.

Milhares nas ruas de Porto Alegre defendem a democracia
Por volta das 10h, milhares de militantes ocupavam o tradicional Largo Glênio Peres, com bandeiras de entidades e cartazes defendendo a democracia e criticando um possível golpe. No caminhão, inúmeras entidades passaram o seu recado intercalado com músicas e palavras de ordem.

Mesmo com forte calor e o sol do meio dia, os manifestantes marcharam até a Praça da Matriz para o ato de encerramento. Houve uma ação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do RS (FETRAF-RS) em frente ao Palácio Piratini, os agricultores familiares jogaram leite e milho na rua, para reivindicar do governo estadual a liberação de R$ 10 milhões, que estão nos cofres do estado desde outubro de 2014 e destinação desses para a compra de leite da agricultura familiar.

Na manifestação de encerramento, o presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor, declarou que “não vamos permitir que interesses estrangeiros interfiram na democracia e na soberania brasileira.”

Crédito: Divulgação

No Rio Grande do Sul, ato terminou na Praça Matriz 
Parabenizando a união dos trabalhadores do campo e da cidade, da juventude e de diversos movimentos e sindicatos, o secretário nacional de Finanças da CUT, Quintino Severo, chamou atenção para o importante momento que o Brasil vive. “Temos clareza da nossa pauta e justamente por isso, não podemos confundir corrupção com desmonte do patrimônio brasileiro”, disse.

Severo destacou a delação premiada, aprovada no governo Dilma. “Se hoje, os corruptos estão sendo punidos é porque nós demos as condições legais para isso. Agora, está na hora de falarmos nos corruptores, nos donos das contas milionários do HSBC”.

Por fim, o cutista questionou quando os brasileiros que bateram panelas durante o pronunciamento da presidente, bateram panela pelo aumento do salário mínimo, pela valorização dos trabalhadores. “Não vamos aceitar nenhum tipo de golpe no projeto que estamos construindo desde as Diretas Já”, finalizou.

Democracia se faz nas ruas
A última fala desse dia de defesa da democracia foi do líder dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile, que iniciou cobrando as dívidas do governo com os camponeses e os trabalhadores. “Mas estamos aqui para lembrar a Rede Globo que a Petrobras é nossa!”

Stédile defendeu a punição aos corruptos e corruptores e a necessidade da Reforma Política: “a corrupção começou quando o primeiro capitalista europeu pisou no nosso país. Se o Congresso Nacional tivesse vergonha na cara, aprovaria o plebiscito por uma Constituinte Exclusiva.”

Ele também sugeriu que a Praça da Matriz mude de nome para praça da Democracia ou praça da Resistência Popular. “Foi aqui nessa praça que o então governador Leonel Brizola começou a Campanha da Legalidade. E o que temos hoje é só o começo do joga da luta de classe porque democracia se faz nas ruas”, enfatizou Stédile.

Cerca de 10 mil pessoas, de todas as regiões do estado, das mais diversas categorias e movimentos sociais, participaram das atividades de hoje, numa demonstração clara do que é democracia.

Confira a galeria de fotos aqui.

(Fonte: CUT-RO e CUT-RS)

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Rapidinha do Presidente

TVT digital alcançará 20 milhões de pessoas

A Rede TVT (TV dos Trabalhadores) lançou sexta (6) a TVT Digital no canal 44.1. Com o novo transmissor na avenida Paulista, em São Paulo, a TVT finaliza a implantação de sua estrutura física. O alcance de público passará de 400 mil pessoas para 20 milhões na Grande São Paulo.
Para assistir a TVT Digital na Grande São Paulo é preciso sintonizar no canal 44.1 HD. Quem for assinante de sinal a cabo na Capital e no ABC deve sintonizar o canal 12 NET. Na região do alto Tietê, os canais são 46 analógico e 13 NET.

Alemanha aprova lei de cota para mulheres nas empresas

A Câmara dos Deputados da Alemanha aprovou sexta (6) uma nova legislação que obriga companhias do país a destinarem às mulheres 30% dos cargos não executivos nos conselhos de administração das empresas, altos postos na hierarquia empresarial.
O sistema de cotas entrará em vigor em 2016 e afetará mais de cem companhias com órgãos de fiscalização. Além delas, mais de 3.500 empresas de médio porte terão de determinar sua própria cota para vagas como de diretoria e de conselho de supervisão. (Fonte: Opera Mundi)

Correção na tabela do IR será de 6,5% para salário menor

Após pressão das Centrais Sindicais pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff à emenda que fixou a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda sobre os salários, o governo foi obrigado a recuar. Na terça (10), foi fechado um acordo, estabelecendo que a correção será escalonada.
O acordo garante um reajuste de 6,5% na tabela para os salários mais baixos, elevando o limite de isenção de R$ 1.787,77 para R$ 1.903,98.

A segunda faixa de renda, tributada em 7,5%, também terá correção de 6,5% na tabela. Com isso, a faixa salarial sobre a qual incidirá a cobrança da alíquota também subirá, passando de R$ 1.787,78 a R$ 2.679,29 para R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65. 

A terceira faixa terá correção de 5,5% na tabela do IR, a quarta de 5% e a quinta de 4,5%. O novo reajuste da tabela entrou em vigor por meio da Medida Provisória 670, publicada ontem (11). 

Benefício - Segundo o governo, o impacto nas contas federais será de mais de R$ 6 bilhões e cerca de 25 milhões de brasileiros serão beneficiados. Cerca de 63% dos contribuintes terão direito ao reajuste de 6,5%.

Trabalhadores da Sabesp indicam greve contra demissões

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo demitiu, entre janeiro e fevereiro, cerca de 300 servidores em todo o Estado, sendo 70% na área operacional – responsável por reparos de vazamentos nas redes de água e esgoto.
Segundo a empresa, os cortes fazem parte de um plano de ajuste de pessoal que deve resultar em cerca de 600 demissões. Em protesto contra a medida, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo aprovou indicativo de greve, que pode ser iniciada dia 19 de março. 

“A Sabesp já demitiu 400 e pretende chegar aos 600, não podemos admitir isso, os trabalhadores são essenciais em todas as situações, e principalmente em um momento como este de crise hídrica”, diz o presidente do Sintaema, Rene Vicente.

Câmera - A meta da empresa seria cortar 5% do quadro e reduzir 10% da folha de pagamento. A Sabesp alega queda da receita, que pode superar R$ 1 bilhão devido à crise hídrica. O progr ama Câmera Aberta Sindical, na TV Aberta São Paulo, vai tratar do tema nos próximos dias. Aguarde. 

Mais informações: www.sintaemasp.org.br

Igualdade de gênero no trabalho avança pouco, diz OIT

 A Organização Internacional do Trabalho reconhece que ainda é preciso avançar com respeito à igualdade de gênero no trabalho. Segundo a OIT, a diferença nas taxas de participação no mercado de trabalho entre homens e mulheres diminuiu pouco no mundo desde 1995.
Atualmente, cerca de 50% de todas as mulheres estão trabalhando, em comparação com 77% dos homens. Em 1995, esses números foram de 52% e 80%, respectivamente.

Lucro da Vigor Alimentos cresce no ano passado

A Vigor Alimentos, empresa paulistana de laticínios, fechou 2014 com lucro líquido de R$ 120 milhões. Alta de quase 370% em relação ao ano anterior. O bom desempenho é creditado à reestruturação pela qual passou no último ano e meio, com foco em produtos de maior valor agregado – como o iogurte grego – e reposicionamento de marcas.

Regra para reajuste do mínimo pode ir a voto

O Projeto de Lei 3771/12, do deputado Jorge Boeira (PP-SC), que institui uma política permanente para o reajuste do salário mínimo, semelhante à atual, para os próximos dez anos (inflação mais variação do Produto Interno Bruto) pode ser votada esta semana.
“Votaremos, com certeza absoluta. Porque a gente quer chegar no Dia do Trabalhador com a política do salário mínimo sancionada”, disse o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. 

Aumento - Depois disso, está prevista uma fórmula para aumentos maiores baseada na variação do PIB per capita mais a inflação. De 2003 a 2012, o PIB real per capita aumentou 27,8%. A política atual de reajuste vale até o final do ano. 

Mais informações: www.dieese.org.br

quinta-feira, 12 de março de 2015

Produção de minério de ferro na China cai 5,8% em janeiro e fevereiro

A China produziu 175,5 milhões de toneladas de minério de ferro nos primeiros dois meses do ano, uma queda de 5,8 por cento ante o ano anterior, de acordo com números da agência de estatísticas do país divulgados nesta quinta-feira, com minas domésticas de alto custo enfrentando dificuldades com preços menores.

A produção chinesa vem caindo desde a metade do ano passado, com carregamentos de baixo custo importados das grandes mineradoras globais pressionando os preços e fazendo com que não seja rentável que as minas domésticas continuem operando.

Os preços do minério de ferro para entrega imediata na China caíram para 57,70 dólares por tonelada na quarta-feira, o nível mais baixo desde que os dados começaram a ser compilados em 2008 pelo Steel Index.

Grandes mineradoras na Austrália e no Brasil promovem um programa de expansão rápida de capacidade que deve elevar o comércio transoceânico em 430 milhões de toneladas durante o período de 2013-2020.

Apesar de uma desaceleração no crescimento da demanda por aço na China, de longe maior país comprador, as mineradoras globais têm sido sustentadas pela esperança de que seus custos de produção mais baixos forçarão rivais a sair do mercado.

(Por David Stanway)

Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão em Sessão Ordinária Dessa quinta-feira 12, Destacou a Crise no Setor Siderúrgico de Açailândia-MA

O STIMA após protocolar documento na Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão o Deputado Estadual Junior Verde (PRB) em Sessão Ordinária utilizou a tribuna da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão nessa quinta-feira 12, para alertar o estado sobre a crise no setor siderúrgico de Açailândia, é solicita a criação de uma comissão especial, para tratar sobre o assunto pertinente à crise. A solicitação da criação da comissão Especial de Deputados Estaduais proposta pelo Deputado Junior Verde foi aprovada em sessão, o Parlamentar promete convocar os principais atores do setor para um fórum de debates para que seja compreendido o momento do setor é que medidas poderão ser tomadas pelo Governo para tentar garantir os empregos no município.  

Fonte: Secretaria de Imprensa do STIMA

domingo, 8 de março de 2015

Minério de ferro cai 4% na China e vai a menor nível desde maio de 2009

Os preços do minério de ferro no mercado à vista da China atingiram nova mínima de cinco anos e meio no mes de fevereiro com siderúrgicas chinesas deficitárias freando produção, com fornecimento de minério mantido em abundância e com preocupações persistentes sobre as perspectivas para o crescimento econômico do país asiático neste ano.
O arrefecimento da demanda por aço chinês forçou algumas siderúrgicas a antecipar a manutenção de fábricas, o que geralmente ocorre durante o Ano Novo Chinês, que cai em 19 de fevereiro. Siderúrgicas buscam conter o excesso de oferta que ajudou a derrubar em quase um terço os preços no ano passado.
"As siderúrgicas tiveram que cortar a produção após sofrerem perdas de cerca de 200 iuanes (US$ 32) por tonelada e o cronograma (para manutenção) foi mais cedo do que o esperado", disse Xu Huimin, analista da Huatai Great Wall Futures, em Xangai.
O minério de ferro para entrega imediata no porto de Tianjin caiu 3,94%, para US$ 63,30 por tonelada, o menor nível desde maio de 2009, de acordo com dados compilados pelo Steel Index.
Mineradoras gigantes, como Rio Tinto e BHP Billiton, estão aumentando a produção em busca de uma maior participação de mercado, levando a uma enxurrada de exportações para o maior consumidor do mundo e arrastando para baixo os preços.

Radinha do Presidente

Sindicalista destaca papel da engenharia e defende respeito à empresa nacional
A qualidade da nossa engenharia e a sobrevivência das empresas nacionais devem estar acima de disputas políticas e não podem ser ameaçadas pela apuração de fraudes e corrupção. A opinião é de Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), e foi manifestada ontem (4) à noite no programa Câmera Aberta Sindical, apresentado por João Franzin, da Agência Sindical.
Ele reafirmou a importância da engenharia. “Se o Brasil quiser crescer deve se apoiar na engenharia, que tem plenas condições de atuar em todos os segmentos da vida nacional”, argumenta Murilo, que também preside a Federação Nacional dos Engenheiros. A entidade elaborou o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, debatido em todas as regiões do País. 

O líder dos engenheiros frisou que as grandes empreiteiras nacionais são respeitadas internacionalmente. “A engenharia nacional e a capacidade técnica das grandes construtoras são reconhecidas e elogiadas em todo o mundo”, destaca. 

Ao comentar as apurações de eventuais fraudes, Murilo Celso de Campos Pinhe iro criticou que, no Paraná, empresários da construção estão sendo confinados em cubículos lotados, amontoados e sem condições sanitárias.

Seminário em Guarulhos vai debater questão industrial

O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região sediará dia 14 de abril, às 10 horas, seminário com trabalhadores, empresários e poder público, para debater ações em defesa da indústria na região e estimular o desenvolvimento do parque fabril.
O agendamento foi definido no ultimo dia 4, durante encontro de sindicalistas com o prefeito da cidade, Sebastião Almeida (PT), no Paço Municipal. Na reunião, o presidente do Sindicato dos metalúrgicos, José Pereira dos Santos, entregou ao prefeito a “Carta de Vargem” – documento aprovado pela entidade em fevereiro, que chama a sociedade organizada a defender a indústria enquanto esteio do desenvolvimento. 

“O Seminário, que terá também presença do empresariado do setor produtivo, representa um gesto de maturidade do sindicalismo, do capital e do poder público. Só avançaremos com a soma de forças”, afirma Pereira. 

Mais informações: www.metalurgico.org.br

Entidades sindicais condenam aumento da Selic

A Força Sindical e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), filiada à Central Única dos Trabalhadores, condenaram o novo aumento da taxa básica de juros (Selic), anunciada ontem (4) pelo Banco Central (BC). O Comitê de Política Monetária elevou o juro básico para 12,75% ao ano, a mais alta taxa desde janeiro de 2009.
“Com a Selic a 12,75%, o Tesouro Nacional transfere por ano aos rentistas R$ 240 bilhões, ou 5% do PIB (Produto Interno Bruto)”, destaca a Contraf em nota. 

Para a Força Sindical, a decisão do Copom “frustra a sociedade, que ansiava por uma queda na taxa básica de juros”. A nota da Central denuncia que as autoridades monetárias estão dando “as costas aos problemas da população e dos trabalhadores, ameaçados pela perda de seus empregos”. “Alertamos que o Brasil fechou 2014 com queda de 3,3% na produção industrial”, diz o texto. 

Protesto - Na terça (3), sindicalistas da Força e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil promoveram ato contra juros altos em frente à sede do Banco Central, em Brasília. A manifestação teve a presença de várias entidades, que protestaram contra a sequência de aumentos.

A elevação da Selic em 0,5 ponto percentual é a quarta consecutiva desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff, totalizando 1,75 ponto percentual. 

Mais informações: www.fsindical.org.br e www.contrafcut.org.br

Não existe movimento sem liderança

Foi postado no YouTube vídeo que comprova a falta de liderança na greve dos caminhoneiros. Como reféns, os motoristas se queixam da forma com que estão sendo tratados e clamam para que sejam ouvidos. Existe grande diferença entre a reinvindicação que é justa e aquela que anseia ferir a economia do País.
Quando a liderança não está no lugar, é porque se encontra em outro local. Se existe, e não aparece, qual a razão? Clique aqui e assista ao vídeo.

Chile paga aposentadoria menor que salário mínimo

Sistema previdenciário chileno, privatizado em 1982, não cumpre com o prometido quando passou para a iniciativa privada. Aposentados recebem apenas 30% do valor do salário.
De acordo com o Banco Central chileno, mais de 60% dos usuários já aposentados recebem menos de 120 mil pesos (dois terços de um salário mínimo, equivalente a R$ 600,00). O salário médio dos usuários do sistema é de 575 mil pesos (quase R$ 3 mil). 

Em algumas regiões rurais e no extremo sul do país existem casos de pessoas que recebem valores surpreendentes. Um operário da cidade de Punta Arenas chega a receber 228 pesos mensais de aposentadoria, que equivale a pouco mais de um real. 

Mais informações: http://operamundi.uol.com.br/

Produção industrial interrompe sequência de queda

A produção industrial brasileira cresceu 2% em janeiro na comparação com dezembro de 2014. O avanço interrompeu a sequência de dois meses consecutivos de queda no resultado: -3,2% em dezembro e -1,1% em novembro, na série livre de influência sazonal. Os dados são do IBGE.