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quarta-feira, 19 de abril de 2023

Por que o governo desistiu de taxar empresas como Shein e Shopee

 Governo Lula recua e desiste de derrubar isenção do imposto de importação para encomendas entre pessoas físicas de até US$ 50. Ideia agora é aumentar fiscalização de empresas que estariam burlando regra de tributação.

O governo argumentou inicialmente que o fim da isenção do imposto visava apenas aumentar a arrecadação e também proteger a indústria nacional
O governo argumentou inicialmente que o fim da isenção do imposto visava apenas aumentar a arrecadação e também proteger a indústria nacional© Jakub Porzycki/NurPhoto/picture alliance

O governo desistiu de acabar com a isenção do imposto de importação para encomendas no valor de até 50 dólares. Ou seja, pessoas físicas continuam podendo receber encomendas internacionais de outras pessoas físicas sem pagar tributos, se a compra não exceder esse valor máximo.

A proposta para o fim da isenção havia sido anunciada na semana passada com o objetivo de impedir a sonegação por empresas de comércio eletrônico. Após forte reação contrária, especialmente de consumidores, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acabou anunciando o recuo da medida nesta terça-feira (18/04).

Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a manutenção da isenção durante uma reunião no Palácio da Alvorada na segunda-feira à noite.

O que argumentou o governo?

Haddad afirmou que Lula orientou a equipe econômica a buscar outras soluções para acabar com a sonegação de sites internacionais que burlam regras para evitar o pagamento do imposto.

O ministro reiterou que a isenção vale apenas para transações entre pessoas físicas, não entre uma empresa e uma pessoa física.

Haddad informou que o governo pretende agora aumentar a fiscalização e taxar empresas, principalmente asiáticas, que fracionam encomendas em pacotes menores e falsificam remetentes de pessoas físicas para obterem a isenção do imposto de 60% sobre produtos importados.

"O presidente nos pediu ontem para tentar resolver isso do ponto de vista administrativo. Ou seja, coibir o contrabando. Nós sabemos que tem uma empresa que pratica essa concorrência desleal, prejudicando todas as demais empresas, tanto do comércio eletrônico quanto das lojas que estão abertas, sofrendo a concorrência desleal dessa empresa", disse o ministro a jornalistas.

Segundo Haddad, Lula pediu que a fiscalização da Receita Federal seja reforçada sem a necessidade de mudança na regra atual. "Isso estava gerando confusão porque poderia prejudicar as pessoas que, de boa-fé, recebem encomendas do exterior até esse patamar, que é uma regra antiga."

O que pretendia a proposta do governo?

A mudança na regra de isenção deveria atingir principalmente grandes varejistas asiáticas, como Shein, AliExpress e Shopee – que, ao oferecer produtos mais baratos, acabaram abocanhando uma parcela significativa do mercado brasileiro. Essas plataformas são criticadas por empresários do país, acusadas de concorrência desleal e contrabando digital.

A tributação – agora descartada – dessas e-commerces internacionais, que atualmente aproveitam brechas nas regras da Receita Federal para evitar o pagamento de impostos, fazia parte do pacote de medidas apresentado por Haddad para aumentar a arrecadação e fortalecer o arcabouço fiscal.

Com a tributação, o governo federal pretendia arrecadar entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões. Agora, ele terá que encontrar outra forma de reforçar as receitas necessárias para zerar o déficit primário (resultado negativo nas contas do governo sem os juros da dívida pública) no próximo ano, como previsto no novo arcabouço fiscal.

O projeto de lei complementar das novas regras fiscais foi entregue nesta terça ao Congresso Nacional. Ao todo, o governo precisa de R$ 155 bilhões em receitas no próximo ano.

Consumidores seriam afetados?

O governo argumentou inicialmente que o fim da isenção do imposto visava apenas aumentar a arrecadação e também proteger a indústria nacional. A ideia era fazer cumprir uma tributação que já existia e estava sendo burlada – e não criar um imposto novo sobre o comércio online, disse o governo.

Para acalmar os ânimos de consumidores nas redes sociais, a primeira-dama Janja da Silva chegou a fazer uma postagem no Twitter explicando a medida. "Tô aqui no avião com o Ministro Haddad que me explicou direitinho essa história da taxação. Se trata de combater sonegação das empresas, e não taxar as pessoas de compram", escreveu ela na semana passada.

Mas especialistas afirmaram que o fim da isenção poderia acabar levando esses sites a aumentarem o preço dos produtos, prejudicando assim o consumidor final.

Como o governo deve fiscalizar as empresas agora?

Haddad reconheceu que não será fácil reforçar a fiscalização de encomendas internacionais pela Receita Federal, atualmente feita por amostra. "Não vai ser fácil porque essa brecha está sendo usada de má-fé. Todo mundo sabe que é de má-fé", afirmou o ministro.

Ele contou que, nos últimos dias, conversou com o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e com presidentes de redes de varejo, e estão todos "preocupados com a concorrência desleal".

Segundo ele, a equipe econômica pretende analisar processos de fiscalização aplicados em outros países, incluindo Estados Unidos, União Europeia (UE) e a própria China, destinados a combater as irregularidades no comércio eletrônico internacional.

Mas Haddad adiantou que alguns sites estrangeiros, inclusive asiáticos, estão dispostos a colaborar no esforço.

"Ontem nós recebemos [representantes da] Ali Express, presencialmente, e recebemos uma carta da Shopee, dizendo que concordam com a regulação dos termos do que o Ministério da Fazenda pretende. Porque acham que é uma prática desleal e não querem se confundir com quem está cometendo crime tributário", declarou.

ek (Agência Brasil, ots)

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Suspeita de câncer de pele assusta astro de Wolverine

Hugh revelou que voltou a sentir sintomas e que por isso passaria por duas biópsias, exame que confirma se o tumor é câncer ou não.


quinta-feira, 13 de abril de 2023

Prego Batido e Ponta Virada, Sikeira Jr. Está Demitido da Rede TV

 A RedeTV! confirmou, por meio de nota oficial, o fim do vínculo com o apresentador Sikêra Jr. A medida contempla também a emissora de TV A Crítica, geradora do programa “Alerta Nacional”, para a transmissão do formato em rede nacional.

O apresentador ainda não se manifestou publicamente sobre o tema. No início da tarde deste sábado, o apresentador postou, em seu perfil no Instagram, um folder de seu programa, com vários pontos de interrogação no lugar do texto. A postagem se deu após a confirmação de seu desligamento pela Rede TV!
Sikêra Jr. está na TV A Crítica desde junho de 2019, quando começou a apresentar o programa policial Alerta Amazonas. Em dezembro do mesmo ano, fechou contrato com a Rede TV! para apresentar o programa em rede para todo o Brasil, agora rebatizado como “Alerta Nacional”, e que fez sua estreia em janeiro de 2020.
O programa atingiu rapidamente altos índices de audiência, se transformando em um fenômeno não só na TV, mas também nas redes sociais, com a proliferação de vários vídeos e memes a respeito do apresentador e seu programa.
No entanto, o programa começou a enfrentar críticas e lidar com queda de audiência depois que o apresentador proferiu diversas falas polêmicas, chegando a ter sua prisão pedida pelo Ministério Público Federal por crime de racismo.
A situação se complicou quando vários anunciantes decidiram deixar o programa, receosos de sofrerem com exposição negativa de suas marcas.

Aço Verde do Brasil tem recorde de vendas e receita em 2022

 GIRO ECONÔMICO 


Empresa registrou pequena contração nos lucros devido Aço Verde do Brasil (AVB) registrou recordes de vendas e receita em 2022, mas viu uma pequena contração nos lucros devido ao aumento nos custos e queda de preços de seus produtos. Em seu balanço, a companhia ressaltou também a obtenção de nota B no questionário de mudanças climáticas do Carbon Disclosure Project (CDP) devido ao “comprometimento na implementação de políticas e estratégias para reduzir os impactos ambientais”. As informações são do portal Notícias da Mineração . Confiança do consumidor sobe 2,5 pontos no mês de março O Índice de Confiança do Consumidor (ICC)calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,5 pontos na passagem de fevereiro para março deste ano. Com a alta, que veio depois de duas quedas consecutivas, o indicador atingiu 87 pontos, em uma escalá de 0 a 200.

 A alta foi puxada pela melhora das avaliações dos consumidores em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, subiu 2,7 pontos e chegou a 72 pontos, melhor resultado desde outubro do ano passado. O Índice de Expectativas, que avalia a confiança dos consumidores no futuro, avançou 2,2 pontos e atingiu 98 pontos. Entre as quatro faixas de renda avaliadas pelo estudo, a maior confiança foi observada nas famílias com renda familiar abaixo de R$ 2.100,00 (4%). As demais faixas de renda são: de R$ 2.100,00 a R$ 4.800,00, de R$ 4.800,01 a R$ 9.600,00 e acima de R$ 9.600,00. Vale vai pagar R$ 637 milhões em debêntures A Vale anunciou na sexta-feira (24) R$ 637 milhões em remuneração de debêntures participativas, com pagamento previsto para 31 de março, com o valor bruto de R$ 1,64 por papel aos investidores com posição em custódia na B3 ou no Banco Bradesco no fechamento do dia 30 de março, próximo

Concorrência na Produção de Aço no Norte Nordeste Ficará Acirrada SINOBRAS ANUNCIA NOVOS INVESTIMENTOS

 Previsão para início da nova aciaria da Vale e Sinobras é no segundo semestre de 2025

Nova Aciaria irá garantir o suprimento de aço necessário para o novo laminador da Sinobras

Foto: SinobrasPrevisão para início da nova aciaria da Vale e Sinobras é no segundo semestre de 2025
Sinobras realizou o Workshop do Projeto da Nova Aciaria em Marabá

De 28 a 30 de março, a Sinobras, empresa do Grupo Aço Cearense, realizou um Workshop do Projeto Nova Aciaria em Marabá. Durante o evento foi apresentado o status atual do desenvolvimento do projeto de engenharia e foram discutidos itens como: macroprocessos, rota de produção, capacidade produtiva, características e qualidade dos produtos, integração com o Projeto Tecnored e as primeiras opções de layout. Na ocasião, estiveram presentes membros da diretoria do Grupo Aço Cearense - Ian Corrêa (Vice-presidente de Operações), Milton Lima (Diretor Industrial), Edgard Corrêa (Diretor de Suprimentos e Logística), Marcos Dalmoro (Gerente da Nova Aciaria), a equipe do projeto e representantes das empresas Hatch, Vale e Tecnored.

Em maio de 2022, a Sinobras e a Vale assinaram um termo de compromisso para o desenvolvimento de uma nova aciaria para produção de tarugos de aço em Marabá. Seguindo o cronograma definido, em dezembro de 2022, a empresa Hatch foi selecionada para participar do projeto de engenharia. No dia 9 de janeiro de 2023, foi realizado o kick-off meeting (primeira reunião) marcando o início do projeto de engenharia, que tem previsão de conclusão em 6 meses.

A divisão das responsabilidades 

O acordo assinado, entre a Vale e Sinobras, prevê as garantias para o desenvolvimento do projeto que vão desde a qualidade e quantidade do gusa a ser fornecido (matéria-prima para aciaria), até o acesso às informações técnicas para o desenvolvimento integrado dos projetos e as garantias financeiras. A Sinobras é a responsável pelo desenvolvimento da engenharia, implantação e operação da planta. A previsão para o início da produção da nova aciaria é após o startup da Tecnored, previsto para o 2º semestre de 2025.

Além de gerar novos empregos e renda, a Nova Aciaria irá garantir o suprimento de aço necessário para o novo laminador da Sinobras, assim como irá proporcionar condições para o desenvolvimento de um Polo Metal Mecânico em Marabá.

Em audiência, ministro dos Direitos Humanos defende descriminalizar drogas para combater tráfico

 Silvio Almeida falou durante Comissão de Segurança Pública da Câmara, e disse que questão das drogas é um "problema de saúde pública"

Em audiência, ministro dos Direitos Humanos defende descriminalizar drogas para combater tráfico
Em audiência, ministro dos Direitos Humanos defende descriminalizar drogas para combater tráficoBruno Spada/Câmara dos Deputados Fonte: Agência Câmara de Notícias

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou, em audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (12), ser favorável à descriminalização das drogas para combater o crime organizado no país.

Em fala na Comissão de Segurança Pública da Câmara, Silvio afirmou que o uso das drogas é “um problema de saúde pública, e não de natureza criminal”.

O ministro disse que não há uma posicionamento específico do governo federal quanto a esse tema, e que suas afirmações tratam de um posicionamento pessoal dele.

“Não há nenhum direcionamento do governo em relação a esse tema, mas eu tenho uma opinião, que é uma opinião minha, pessoal e que está baseada em ampla literatura sobre o tema e experiências internacionais sobre a descriminalização das drogas”, afirmou o ministro.

Durante sua fala, Silvio Almeida disse que a descriminalização das drogas não iria diminuir, e sim alavancar a criminalidade.

“A legalização das drogas não vai permitir que esses criminosos deixem de praticar outros crimes, porque eles têm uma personalidade ligada o crime”.

Por fim, o ministro deu exemplos de países que, segundo ele, tiveram uma eficácia política de drogas, como Portugal e Alemanha.

(Publicado por Gabriel Ferneda com informações da Agência Câmara)

Na China, Lula defende moeda alternativa ao dólar para comércio entre países do Brics

'Precisamos ter uma moeda que transforme os países em uma situação um pouco mais tranquila', disse presidente durante posse de Dilma no comando do banco do grupo, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.


O presidente Lula (PT) defendeu o uso de uma moeda alternativa ao dólar no comércio internacional entre os países do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

"Porque que um banco como o Brics não pode ter uma moeda que pode financiar a relação comercial entre Brasil e China, entre Brasil e outros países do Brics? É difícil porque tem gente mal-acostumada porque todo mundo depende de uma única moeda. Eu acho que o século 21 pode mexer com a nossa cabeça e pode nos ajudar, quem sabe, a fazer as coisas diferentes", disse Lula durante a cerimônia de posse de Dilma Rousseff (PT) como presidente do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), em Xangai, na quinta-feira, 13 (quarta, 12, no Brasil).

Lula afirmou ainda que os demais países poderiam usar as próprias moedas nas relações comerciais, sem utilizar o dólar, "e os bancos centrais certamente poderiam cuidar disso".


"Quem decidiu que é era o dólar a moeda depois que desapareceu o ouro como paridade? Por que não foi yene? Por que não foi o Real? Por que não foi o peso? Porque as nossas moedas eram fracas, as nossas moedas não têm valor em outros países. Então, se escolheu uma moeda sem levar em conta a necessidade que nós precisamos ter uma moeda que transforme os países em uma situação um pouco mais tranquila."


Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brics é composto por algumas das maiores economias do mundo:

  • China - 2º maior; atrás dos Estados Unidos
  • Índia - 7º lugar
  • Brasil - 9º lugar
  • Rússia - 11º lugar
  • África do Sul - 37º lugar


No último mês, o Banco Central brasileiro anunciou que havia fechado um acordo com chinês para conversão direta das moedas dos dois países em operações comerciais. Até então, as instituições precisavam fazer as operações com a intermediação do dólar americano.


O dólar se tornou o padrão do comércio internacional com o Acordo de Bretton Woods, conferência que decidiu lastrear a moeda americana ao ouro. A conferência ocorreu em 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial. 

Após críticas, Fazenda nega que criará taxa para compras on-line e diz que só vai reforçar fiscalização

 Em nota, pasta comandada por Fernando Haddad diz que nada muda para o "comprador e para o vendedor on-line que atua na legalidade"


Com a forte repercussão negativa nas redes sociais sobre a taxação de compras importadas de plataformas digitais, o Ministério da Fazenda divulgou nesta quarta-feira uma nota negando que irá mudar a tributação no comércio eletrônico. Na visão da Fazenda, a Receita Federal irá apenas aumentar a fiscalização sobre as compras consideradas ilegais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem alegando que o governo quer acabar com concorrência "desleal" entre empresas que “pagam impostos” e companhias que burlam regras para evitar a tributação, ao exportar produtos para o Brasil. O cerne da questão são acusações de e-commerces brasileiros sobre empresas estrangeiras burlarem regras de fiscalização.

Como funciona?

Hoje, as compras feitas em portais estrangeiros são tributadas em 60% se forem maiores de US$ 50. Isso vale para as vendas de empresas para pessoas físicas.

A identificação de quem compra e quem vende atualmente é feita por amostragem. Por isso, muitas vezes, essa taxação acaba não acontecendo.

A partir de julho, as transportadoras que trazem os produtos para o Brasil terão de informar vários dados sobre essas transações aos Correios com antecedência.

E os Correios repassarão esses dados à Receita Federal. Assim, o Fisco poderá cobras as taxas devidas. Ou seja, a fiscalização vai apertar a partir de julho.

Veja a íntegra da nota:

A respeito de notícias que têm circulado em redes sociais mencionando o “fim da isenção de U$ 50 para compras on-line do exterior”, o Ministério da Fazenda esclarece:

Nunca existiu isenção de US$ 50 para compras on-line do exterior. Portanto, não faz sentido afirmar que se pretende acabar com o que não existe. Nada muda para o comprador e para o vendedor on-line que atua na legalidade.

O que o Ministério da Fazenda pretende fazer é reforçar a fiscalização. A partir da Medida Provisória, o exportador vai ter que prestar declaração antecipada com dados do exportador e de quem compra, além do produto.

Sobre o fim dos US$ 50,00 de isenção de pessoa física para pessoa física, o Ministério da Fazenda esclarece:

Esse benefício se aplica somente para envio de pessoa física para pessoa física. Se, com base nele, empresas estiverem fracionando as compras, e se fazendo passar por pessoas físicas, estão agindo ilegalmente.

Com as alterações anunciadas, não haverá qualquer mudança para quem, atualmente, compra e vende legalmente pela internet.

As mudanças vão beneficiar o consumidor que vai receber suas compras on-line mais rápido, com mais segurança e qualidade. Isso porque os produtos terão o processo de liberação agilizado, a partir das informações prestadas pelo vendedor legal, enquanto ainda estiverem em trânsito para o país.

Beneficiam-se também as empresas brasileiras, sobretudo as pequenas empresas, que são as que mais empregam e pagam corretamente os seus tributos.