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sábado, 27 de outubro de 2012

STIMA decreta Luto de 03 dias pela morte do jovem Kennys


Na tarde do dia 25 de outubro morreu, vítima de choque transversal durante o trabalho, o jovem de 21 anos Kennys de Oliveira Silva. Kennys trabalhava na empresa Gusa Nordeste S.A., localizada no polo siderúrgico de Açailândia, a 79 quilômetros de Imperatriz. Há dois meses ele exercia atividades como soldador.
De acordo com a mãe do jovem, a família recebeu a informação de que ele tinha sofrido um acidente às 18h00 e às 18h30, quando chegou ao Hospital São Sebastião, ele já estava morto. “Eu acho que ele não estava usando máscara porque o rosto dele está queimado”, afirmou.
Segundo Alda Cristina, tia e madrinha do jovem, a empresa se colocou a disposição para ajudar a família, entretanto não informou como aconteceu o acidente e qual a obrigação da empresa nesse caso. “Eles vieram aqui apenas para pegar as cópias dos documentos dele. A família quer saber o que realmente aconteceu”, afirmou Alda Cristina. 
Kennys de Oliveira Silva
Os familiares relatam que o jovem sofreu o acidente por volta das 17h00, mas só foi retirado do local após meia hora, já que ele estava trabalhando a uma altura de aproximadamente 30 metros. Para um trabalhador da empresa que não quis ser identificado, o clima entre os operários é de agitação. Em alguns períodos, quando os administradores do setor estão visitando a empresa, o trabalho deve ser redobrado, atingindo um ritmo acelerado que põe em risco a vida e a segurança dos trabalhadores.
Para o Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Açailândia e região e Secretário Geral da Federação Interestadual dos Metalúrgicos do Nordeste, o ocorrido foi uma fatalidade que os trabalhadores desse ramo estão vulneráveis a sofrer.  “Ainda faremos contato para saber os interesses da família e posteriormente ajudar em algum sentido. O que nós ficamos sabendo é que teve um problema numa retífica e ele foi trocar a retífica e acabou sofrendo um choque elétrico”, explicou Jarles Adelino.
Essa é a quarta morte registrada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Açailândia nos últimos dois anos. Os dois últimos casos ocorreram na mesma empresa, Gusa Nordeste. Com a morte de Kennys, muitas interrogações até agora não estão esclarecidas, especialmente a respeito da maneira como aconteceu o acidente, se a empresa tem alguma responsabilidade pelo ocorrido e em que medida.
Os familiares lamentam uma perda tão repentina; segundo o pai da vítima, ele estava noivo e havia sido contratado há apenas dois meses. Procurados para falar do ocorrido, nenhum representante da Gusa Nordeste quis se manifestar.
Fonte: Rede Justiça nos Trilhos, 26 de outubro de 2012

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