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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Carros continuarão mais baratos até dezembro

Presidente Dilma Rousseff faz anúncio durante o 27º Salão do Automóvel de São Paulo
Feirao

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (24) que a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis nacionais será prorrogada até 31 de dezembro. 

A declaração foi feita durante a visita de Dilma ao 27º Salão do Automóvel de São Paulo, que abre ao público hoje e funcionará até o dia 4 de novembro.

A medida chega em um momento em que a economia apresenta uma recuperação lenta, que poderia ser interrompida caso a redução do IPI fosse encerrada — as vendas de agosto subiram 1,5% em relação a julho. 


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O benefício fiscal, iniciado no dia 21 de maio deste ano, promoveu um reaquecimento do setor automotivo, que deve bater outro recorde histórico em 2012.

Essa é a segunda vez que a isenção de imposto é prorrogada neste ano — o benefício estava previsto para acabar em agosto. 

Entenda a mudança
Em maio deste ano, o IPI dos automóveis nacionais com motor 1.0 diminuiu de 7% para zero. Já o imposto para  os carros com motor flex até 2.0 caiu de 11% para 5,5%. No caso de importados, foi de 37% para 30%. Essas alíquotas continuam as mesmas.

Os veículos utilitários leves também foram beneficiados com o corte, que reduziu o IPI de 4% para 1%.
Em discurso aos empresários do setor no Salão do Automóvel, Dilma fez menção à construção do mercado automotivo brasileiro e seu destaque em relação ao consumo dos mercados europeus.

— Ao contrário de muitos países, como os da América Latina, conseguimos manter nossa indústria ativa nas duas últimas décadas (...) o cenário do Brasil é distinto diante dos países europeus, onde a classe média foi destruída.

Novo regime automotivo

Em janeiro de 2013, entrará em vigor o novo regime automotivo que estabelece crédito presumido de IPI de até 30 pontos percentuais para os fabricantes de veículos que fizerem investimentos em pesquisa e desenvolvimento e que se comprometerem a fabricar veículos com maior eficiência energética.

O regime vai tornar os carros mais baratos e econômicos a partir do aumento da competitividade das empresas.

Ao falar depois do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, a presidente aproveitou a ocasião para reforçar a visão brasileira sobre uma indústria automotiva mais verde e a necessidade de agregar mais valor aos produtos.

— Nós temos uma indústria "razoavelmente tecnológica"(...) Precisamos agregar valor aos nossos produtos. Acredito que o Brasil pode e deve dar uma contribuição ao setor de carros elétricos e híbridos.

Para serem beneficiadas pelo novo regime, as montadoras deverão reduzir o consumo de combustível. A média dos veículos comercializados a partir de 2017 terá de consumir 12,08% menos álcool, gasolina e diesel.

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