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sábado, 20 de outubro de 2012

Europa / Portugual - Muitas farmácias vão ficar com as prateleiras vazias

Alteração no prazo de transferências das verbas adiantadas pela ANF pode gerar colapso do setor
Muitas farmácias vão ficar com as prateleiras vazias
O setor está de luto, há 1300 farmácias com fornecimentos suspensos e 600 em risco de fechar. Com esta decisão, referiram vários farmacêuticos ao JN, muitas outras não conseguirão pagar a tempo aos fornecedores, o que significa que ficarão impedidas de fazer novas encomendas. "Vai haver muitas prateleiras vazias em novembro", afirmou fonte de uma farmácia de Matosinhos.
O JN tentou falar com a ANF que não quis fazer comentários à notícia publicada ontem pelo jornal i. Àquele diário, João Cordeiro sustentou que as farmácias só ficarão sem remédios "se a indústria recusar fornecer às farmácias e grossistas o mínimo de condições que oferece ao Estado".
Ao dia 20 de cada mês, a ANF antecipa às farmácias o montante que cada uma tem a receber do Estado (que paga à ANF a 90 dias) em comparticipações de medicamentos. Em contrapartida pelo crédito, recebe 1,5% da faturação dos associados. Hoje, dia 20, o prazo foi cumprido, mas em Novembro já não será assim.
Alargado para os 40 dias, o crédito da ANF só chegará às farmácias a 10 de Dezembro. Refira-se que a indústria farmacêutica exige à maioria dos grossistas o pagamento a 30 dias e estes exigem o mesmo às farmácias.
O objetivo da ANF, descrito no ofício enviado aos associados, é pressionar os grossistas e, por último, a indústria farmacêutica a aceitarem prazos de 90 dias. "Se a indústria ceder é uma manobra de génio. Se não ceder, não conseguiremos pagar a horas o que vai provocar o colapso das farmácias", referiu, ao JN, um farmacêutico do Porto. Além das farmácias, há também grossistas, já com a corda na garganta, que não conseguirão sobreviver.

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