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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Lua surgiu do choque da Terra com outro planeta, indica pesquisa


 análises químicas feitas nas rochas lunares coletadas por astronautas de quatro missões Apollo, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), trazem indícios de que a Lua foi formada a partir de uma grande colisão entre dois planetas. A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (17) em artigo científico no site da revista Nature.
Pesquisadores da Universidade de Washington, em St. Louis, e da Universidade de San Diego, na Califórnia, compararam átomos de zinco encontrados em pedras vulcânicas lunares com os de exemplares da Terra e de Marte.
Ilustração mostra colisão de um corpo celeste com a Terra, semelhante ao processo que deu origem à Lua. Segundo estudo publicado nesta quarta-feira (18), o satélite natural surgiu a partir de uma nuvem de vapor de zinco após um massivo choque planetárioNasa/JPL-Caltech
As amostras da Lua tinham um excesso mínimo de uma variante mais pesada do elemento químico – que surgiu a partir de um processo de vaporização, e não de atividade vulcânica ocorrida no satélite, como se imaginava.
Segundo o estudo, uma colisão catastrófica fez com que os átomos de zinco mais pesados se condensassem em uma nuvem de vapor mais rapidamente do que os isótopos leves, formando a Lua. Além disso, o grande choque gerou muita energia, suficiente para derreter o corpo celeste causador do impacto, e fez com que boa parte dos átomos leves do zinco ficassem na Terra, que ainda encontrava-se em um estado primitivo. 
“Como é que você remove todos os voláteis [átomos] de um planeta, ou neste caso, de um corpo planetário?”, questiona James Days, um dos três autores do artigo. “Você precisa de uma fusão massiva da Lua para fornecer o calor necessário para evaporar o zinco.”
De acordo com os autores, entender como os corpos se formaram pode revelar o porquê de a Terra ter condições favoráveis à vida e, ainda, levar os cientistas a procurar melhor essas evidências em outros planetas.
UOL 

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