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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Farmacêutica tem autorização para testar vacina para zika em humanos

Pesquisa é do laboratório Inovio e do parceiro GeneOne Life Sciences.
Há vários projetos de desenvolvimento da vacina em andamento.

Imagem de micrografia eletrônica de transmissão colorida digitalmente mostra o vírus da zika;  na imagem colorida digitalmente, o vírus é representado pelos pontos vermelhos (Foto: CDC/Cynthia Goldsmith)Imagem de micrografia eletrônica de transmissão colorida digitalmente mostra o vírus da zika; na imagem colorida digitalmente, o vírus é representado pelos pontos vermelhos (Foto: CDC/Cynthia Goldsmith)
O laboratório farmacêutico Inovio, dos Estados Unidos, e o parceiro GeneOne Life Sciences, da Coreia do Sul, informaram que receberam aprovação de órgãos de regulação norte-americanos para iniciar testes em humanos com uma vacina contra o vírus zika. Esta foi a primeira aprovação para testes em humanos de uma vacina de zika.
A pesquisa, em estágio inicial, aplicará a vacina em 40 pessoas saudáveis para avaliar segurança, tolerância e resposta imunológica geradas pela vacina GLS-5700.
"Planejamos dosar nossos primeiros indivíduos nas próximas semanas e esperamos relatar os resultados interinos da fase 1 posteriormente neste ano", disse o presidente-executivo da Inovio, Joseph Kim.
Vírus já circula em 60 países
Em fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o vírus da zika como emergência de saúde pública global. O vírus foi associado à microcefalia, uma malformação congênita.
De acordo com boletim da OMS divulgado na semana passada, 60 países e territórios já registram transmissão continuada do vírus da zika. Além disso, outros 10 países tiveram relato de transmissão de zika de indivíduo para indivíduo, provavelmente por via sexual.
O Brasil é o país onde o vírus está mais disseminado, com mais casos de infecção pelo vírus e de microcefalia associada à zika. O país teve 138.108 casos prováveis de zika em 2016 até o dia 7 de maio, segundo o Ministério da Saúde. Em 2016, o país registrou uma morte causada pela doença em um adulto no Rio de Janeiro e, no ano passado, foram 3 mortes de adultos.
Ainda segundo a pasta, são 1.581 casos confirmados de microcefalia desde o início das investigações, em 22 de outubro, até 11 de junho, com 73 mortes de bebês.
Na semana passada, autoridades norte-americanas relataram três bebês nascidos com malformações congênitas provavelmente ligadas ao zika.
Outras vacinas em desenvolvimento
O laboratório francês Sanofi provavelmente vai iniciar seus próprios testes de vacina em humanos no ano que vem. Já a indiana Bharat Biotech é outra companhia que está na corrida para desenvolver uma vacina para a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Em março, a OMS anunciou que já havia 23 projetos de vacina contra o vírus da zika em andamento no mundo. As iniciativas são desenvolvidas por 14 instituições dos Estados Unidos, França, Índia, Áustria e Brasil.
"Há estimativas de que pelo menos alguns desses projetos vão para testes clínicos ainda este ano, mas muitos anos podem ser necessários antes que uma vacina totalmente testada e licenciada estiver pronta para uso", disse a diretora-geral da OMS Margaret Chan, na ocasião. Segundo ela, é possível que esta primeira onda explosiva de disseminação do vírus possa ter acabado antes de a vacina estar disponível.

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