TIME
crises de Temer podem trazer Dilma de volta

Matéria publicada pela revista Time, uma dos mais influentes
veículos de comunicação da mídia norte-americana, avalia que os seguidos
"choques políticos" do governo do presidente interino Michel Temer
trouxeram de volta a possibilidade do retorno da presidente eleita Dilma
Rousseff ao poder; "Os desdobramentos conduzem à sugestão de que
Rousseff talvez sobreviva ao voto final no Senado sobre seu impeachment,
atualmente marcado para o começo de agosto, logo depois do início dos
Jogos Olímpicos no Rio", diz texto assinado por Matt Sandy; crise mais
recente foi o pedido de prisão feito pelo Ministério Público Federal de
membros da cúpula do PMDB, partido de Temer, lembra a revista.
Matéria publicada pela revista Time, uma dos mais influentes veículos
de comunicação da mídia norte-americana, avalia que os seguidos
"choques políticos" do governo do presidente interino Michel Temer
trouxeram de volta a possibilidade de retorno da presidente eleita Dilma
Rousseff ao poder, algo que até pouco tempo era considerado improvável.
"Os desdobramentos conduzem à sugestão de que Rousseff talvez
sobreviva ao voto final no Senado sobre seu impeachment, atualmente
marcado para o começo de agosto, logo depois do início dos Jogos
Olímpicos no Rio", diz o texto intitulado "Como o aprofundamento da
crise no Brasil pode salvar Dilma Rousseff" e assinado pelo
correspondente Matt Sandy.
Na matéria, o jornalista relembra as crises do governo interino em
apenas 30 dias à frente do Executivo, a exemplo do anúncio de uma equipe
ministerial sem negros ou mulheres, a queda dos ministros do
Planejamento e da Transparência, Romero Jucá e Fabiano Silveira,
respectivamente, e a extinção da pasta de Cultura, recriada em seguida
em função das críticas e da mobilização da classe artística.
A Time destaca como a crise mais recente os pedidos de prisão feitos
pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador e ex-ministro de Temer
Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), e o ex-presidente da República José Sarney.
A revista avalia, ainda, que o sucesso de Temer está atrelado
diretamente a conseguir "resgatar o Brasil de sua pior recessão desde os
anos 1930, com uma contração do PIB de 5,4% no último ano". Apesar
disto, a publicação ressalta que "ainda não se sabe se ele [Temer]
conseguirá unir os rachados partidos políticos para tomar decisões
econômicas duras em temas urgentes como a reforma previdenciária".
De acordo com a revista, o futuro de Temer e Dilma também passa pelos
desdobramentos da Operação Lava Jato. O texto cita como exemplo a
delação premiada do ex-presidente da empreiteira Odebrecht, Marcelo
Odebrecht, que poderia comprovar o financiamento ilegal da campanha
eleitoral da chapa que elegeu Dilma e Temer em 2014.
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