Queda foi de 22% ante mesma etapa do ano passado.
Receita líquida das operações no Brasil caiu 2,3%, para R$ 1,376 bilhão.
A fabricante de produtos de beleza Natura teve lucro líquido de R$ 90,9 milhões no segundo trimestre, queda de 22% ante mesma etapa do ano passado.
As operações internacionais novamente responderam por contribuição crescente, com a receita líquida do segmento crescendo 24,9%, para R$ 649,5 milhões.
O vice-presidente de finanças da Natura, José Roberto Lettiere, destacou o resultado da receita bruta nas operações no Brasil, que quebrou uma série de seis quedas seguidas.
Em teleconferência com jornalistas, ele disse que junho foi o melhor mês do trimestre.
Apesar da alta de 1,2% da receita bruta, a receita líquida das operações no Brasil caiu 2,3 por cento, para R$ 1,376 bilhão.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado foi de 344,7 milhões de reais, queda de 3,5% ano a ano, pressionado pelas operações no Brasil.
Enquanto o Ebitda das operações internacionais (pró-forma) cresceu 43,3%, para R$ 73,8 milhões, o Ebitda das operações no país (pró-forma) caiu 11,4%, para R$ 270,9 milhões. A margem Ebitda passou de 18,5 para 17%, também na comparação anual.
A margem bruta ficou em 68,5% ante 69,4% um ano antes. Lettiere afirmou que o indicador foi impactado pela taxa de câmbio e a carga tributária.
As despesas operacionais no Brasil caíram 0,6% ante o segundo trimestre de 2015, mas subiram em relação à receita líquida, para 38,3% contra 37,7% um ano antes, conforme a empresa manteve investimentos em marketing.
Em relação à taxa de câmbio, o executivo afirmou que a premissa da empresa é de que o dólar fique na faixa de 3,40 a 3,50 até o final do ano.
Novas lojas
A Natura manteve previsão de investimento de R$ 350 milhões para o ano, mas a companhia tem sido mais seletiva nas decisões de alocação desses recursos, disse o executivo, focando principalmente na parte de vendas e abertura de lojas.
Segundo Lettiere, a Natura deve fechar o ano com 4 a 5 lojas físicas. Em abril, foi inaugurada a primeira unidade no Morumbi Shopping, na capital paulista. Em agosto está prevista a estreia de outra no shopping Villa Lobos, também em São Paulo.
Ele disse que outras três já foram mapeadas e estão em fase de conclusão, mas não deu detalhes sobre a localização. Em relação à primeira unidade, Lettiere disse que as vendas estão muito acima das expectativas.
A Natura também não descarta novas parcerias no canal farma, com o plano de expansão contemplando entrar em outras redes no próximo ano, de acordo com o executivo. "Estamos (indo) muito bem com a Raia Drogasil, mas não temos exclusividade", disse.
A empresa fechou junho com 1,86 milhão de consultoras contra 1,81 milhão um ano antes, enquanto as unidades de produtos para revenda diminuiu para 116,9 milhões ante 120,3 milhões.
As operações internacionais novamente responderam por contribuição crescente, com a receita líquida do segmento crescendo 24,9%, para R$ 649,5 milhões.
O vice-presidente de finanças da Natura, José Roberto Lettiere, destacou o resultado da receita bruta nas operações no Brasil, que quebrou uma série de seis quedas seguidas.
Em teleconferência com jornalistas, ele disse que junho foi o melhor mês do trimestre.
Apesar da alta de 1,2% da receita bruta, a receita líquida das operações no Brasil caiu 2,3 por cento, para R$ 1,376 bilhão.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado foi de 344,7 milhões de reais, queda de 3,5% ano a ano, pressionado pelas operações no Brasil.
Enquanto o Ebitda das operações internacionais (pró-forma) cresceu 43,3%, para R$ 73,8 milhões, o Ebitda das operações no país (pró-forma) caiu 11,4%, para R$ 270,9 milhões. A margem Ebitda passou de 18,5 para 17%, também na comparação anual.
A margem bruta ficou em 68,5% ante 69,4% um ano antes. Lettiere afirmou que o indicador foi impactado pela taxa de câmbio e a carga tributária.
As despesas operacionais no Brasil caíram 0,6% ante o segundo trimestre de 2015, mas subiram em relação à receita líquida, para 38,3% contra 37,7% um ano antes, conforme a empresa manteve investimentos em marketing.
Em relação à taxa de câmbio, o executivo afirmou que a premissa da empresa é de que o dólar fique na faixa de 3,40 a 3,50 até o final do ano.
Novas lojas
A Natura manteve previsão de investimento de R$ 350 milhões para o ano, mas a companhia tem sido mais seletiva nas decisões de alocação desses recursos, disse o executivo, focando principalmente na parte de vendas e abertura de lojas.
Segundo Lettiere, a Natura deve fechar o ano com 4 a 5 lojas físicas. Em abril, foi inaugurada a primeira unidade no Morumbi Shopping, na capital paulista. Em agosto está prevista a estreia de outra no shopping Villa Lobos, também em São Paulo.
Ele disse que outras três já foram mapeadas e estão em fase de conclusão, mas não deu detalhes sobre a localização. Em relação à primeira unidade, Lettiere disse que as vendas estão muito acima das expectativas.
A Natura também não descarta novas parcerias no canal farma, com o plano de expansão contemplando entrar em outras redes no próximo ano, de acordo com o executivo. "Estamos (indo) muito bem com a Raia Drogasil, mas não temos exclusividade", disse.
A empresa fechou junho com 1,86 milhão de consultoras contra 1,81 milhão um ano antes, enquanto as unidades de produtos para revenda diminuiu para 116,9 milhões ante 120,3 milhões.
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