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terça-feira, 16 de julho de 2013

Oi vende companhia de cabos submarinos para reduzir endividamento

No primeiro trimestre deste ano, a dívida líquida era de R$ 27,6 bilhões


A Oi anunciou hoje a venda de sua empresa de cabos submarinos GlobeNet para o fundo de investimento em infraestrutura do BTG Pactual por R$ 1,7 bilhão. A operadora também vendeu para a SBA Torres Brasil os direitos de exploração comercial de 2.113 torres por R$ 686,7 milhões. As operações fazem parte de um plano estratégico da companhia de se desfazer de ativos fora do foco do negócio: a prestação de serviços de telefonia, internet e TV por assinatura no país.
Esse plano começou a ser implementado no fim do ano passado e deverá render cerca de R$ 5 bilhões até o final de 2014, entre direitos de exploração de torres e antenas, a venda de prédios e outros imóveis que não são essenciais ao serviço. Até o momento, já foram negociados os direitos de 5.200 torres, algo em torno de R$ 1 bilhão. Com as vendas de hoje, a empresa deverá receber mais R$ 2,4 bilhões. Além dos recursos, a operadora deixa de ter custos fixos com a manutenção e não precisa investir nas empresas vendidas --a responsabilidade passa a ser do comprador.
A expectativa do mercado é que esse montante seja usado para equacionar o endividamento, maior problema da Oi que, com a compra da Brasil Telecom, viu sua dívida saltar para quase R$ 30 bilhões, em 2010. No primeiro trimestre deste ano, a dívida líquida era de R$ 27,6 bilhões. Garantia A Oi vendeu ativos, mas se tornou cliente de suas antigas empresas.
Na GlobeNet, o BTG Pactual ficará com a rede de cabos submarinos de fibra óptica de 22,5 mil quilômetros que interligam EUA, Bermudas, Colômbia, Venezuela e Brasil. Em contrapartida, continuará fornecendo os serviços de conexão à Oi e suas controladas por meio de um contrato de longo prazo. Com a SBA Torres Brasil, as torres não podem ser vendidas. Por isso, a empresa só comprou o direito de exploração. A Oi continuará usando essa infraestrutura. Os negócios ainda aguardam a aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para serem efetivados.

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