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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Para Dilma, emprego e indústria são pontos preocupantes do programa de Marina

A presidenta Dilma Rousseff afirmou neste domingo (31) a jornalistas, no Palácio do Planalto, que leu o programa da candidata à presidência da República Marina Silva, do PSB, e que viu propostas que a preocuparam tanto em pontos referentes à criação de empregos quanto à indústria nacional. A candidata do PT falou sobre a produção industrial brasileira e as conquistas dos últimos anos para o setor.
Um dos pontos de ataque de Marina é a indústria do petróleo. "Costumo dizer que o petróleo é um mal necessário. Temos que sair da idade do petróleo", o que representa uma reviravolta nas estratégias implementadas nos anos Lula e Dilma, especialmente depois da descoberta do pré-sal.
A prioridade está apontada para a retomada da cultura da cana para alimentar as usinas de etanol, conforme compromisso firmado por Marina com empresários do setor na quinta-feira (28), em Sertãozinho, no interior de São Paulo.
Questionada sobre esse ponto, na sexta-feira (29), Dilma já havia dito que reduzir o papel do pré-sal na política energética representa um retrocesso e uma "visão obscurantista".
Depois de passar o dia no Planalto, a presidenta disse aos jornalistas que seu governo criou condições para o Brasil se tornar inovador, e que as políticas implementadas têm atraído investimentos e permitido a geração de cada vez mais empregos. “A política de conteúdo tem uma base: produzir no Brasil o que pode ser produzido no Brasil, mantendo preço, prazo e qualidade. E foi muito bem-sucedida.”
Em um de seus capítulos, o programa de Marina Silva diz que é "indispensável" revisar as políticas de incentivos fiscais a certos setores industriais, como o naval ou automobilístico, já que medidas dessa natureza "só são efetivas quando constituem casos especiais e não como regra da política industrial".
No entanto, segundo Dilma, um possível corte desses incentivos afetaria "tanto os atuais níveis de emprego como a criação de novas vagas", assim como a própria indústria nacional.
Mencionando a indústria naval, que nos anos 1980 era a segunda maior indústria do mundo e que nos anos 1990 "estava reduzida a pó", destacou que agora está entre a quarta e a quinta indústria naval do mundo. "Com isso, nós criamos empregos de qualidade com salários de qualidade e passamos de uma situação entre 2.500 empregos, no início dos anos 2000, para uma outra situação agora: em julho, 81 mil empregos. E no ano que vem, 100 mil empregos."
Dilma também salientou a política adotada pelo governo para a indústria automobilística, explicando que o desejável é que os carros não sejam só montados no Brasil. O governo quer que a produção seja local. "Mas, sobretudo, sofrer no Brasil as inovações que são fundamentais na indústria automobilística", completou, destacando a necessidade de se investir em laboratórios de pesquisas.
"Para isso fizemos uma política que atraiu simplesmente doze grandes indústrias automobilísticas novas, como é o caso da Land Rover, da Hyunday, da Nissan, da BMW, da Audi e outras tantas. Isso significou novos investimentos."
Nos dois casos, Dilma disse que o governo viu a possibilidade de criar empregos, e que foi mudada a realidade anterior, em que se importava de forma excessiva ou não se trazia as condições de inovação para dentro do Brasil.
"Queria dizer para vocês que eu não fui eleita para desempregar ou para reduzir a importância da indústria. Principalmente, aquela que pode ser uma indústria que tenha grande absorção de tecnologia e inovação. Eu não serei eleita também para isso. Minha proposta sempre vai ser criar empregos e assegurar que esses empregos sejam cada vez mais qualificados." 
(Fonte: Rede Brasil Atual)

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