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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Com 5%, desemprego tem a menor taxa para agosto desde 2002, mostra IBGE

Instituto também divulgou índices atrasados devido a uma greve dos funcionários. Dados mostram estabilidade na taxa, em níveis históricos baixos. Renda teve aumento real de 2,5% em 12 meses.

A taxa média de desemprego medida em seis regiões metropolitanas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 5% em agosto, a menor para o mês em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2002. A informação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (25) e foi a primeira vez desde abril que o IBGE forneceu a taxa geral, depois de uma greve dos funcionários, encerrada em agosto, atrasar a coleta e levar a uma divulgação parcial dos dados. Durante a paralisação, que durou quase três meses, não foram divulgados os resultados de Porto Alegre e Salvador.
As taxas divulgadas hoje mostram estabilidade da taxa de desemprego, em níveis históricos baixos: 4,9% em maio, 4,8% em junho, 4,9% em julho e 5% no mês passado, ante 5,3% em agosto de 2013. O total de desempregados foi estimado em 1,221 milhão, estável tanto na comparação mensal como anual, enquanto o número de ocupados ficou em 23,139 milhões, com alta de 0,8% sobre julho (acréscimo de 178 mil) e leve recuo, de 0,4%, ante agosto de 2013 (-86 mil), resultado que os técnicos do instituto veem como estabilidade.
O IBGE também verificou estabilidade no universo de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,750 milhões). Eles representam pouco mais da metade (50,8%) dos ocupados.
De julho para agosto, foram criadas 178 mil ocupações, variação de 0,8%, enquanto a PEA (população economicamente ativa) aumentou em 0,9%, com a entrada de 217 mil pessoas no mercado. Como a PEA cresceu mais que a ocupação, o número de desempregados aumentou 3,3% (39 mil). Mas todas as variações são identificadas como uma situação de estabilidade no mercado.
Na comparação com agosto do ano passado, a PEA recua 0,7% (menos 161 mil pessoas no mercado) e a ocupação cai 0,4% (menos 86 mil). Com isso, o total de desempregados também recua, -5,8% (75 mil a menos). Os dados também são vistos pelo IBGE como indicadores de estabilidade.
Renda
O rendimento médio dos ocupados (R$ 2.055,30), cresceu 1,7% ante julho e 2,5% na comparação com agosto de 2013.
Entre os setores de atividade, na comparação anual, a indústria tem queda de 3,1% na ocupação (112 mil pessoas a menos) e o emprego doméstico cai 7,2% (menos 103 mil). Os serviços prestados a empresa registra alta de 3,3%, com 122 mil a mais.
A taxa de desemprego na região metropolitana do Rio de Janeiro caiu de 3,6%, em julho, para 3%, a menor de toda a série histórica. Em relação a agosto de 2013, a queda foi de 1,5 ponto percentual. Na comparação mensal, a taxa não variou nas demais regiões. Ante agosto do ano passado, o IBGE apurou alta (de 3,4% para 4,8%) em Porto Alegre e estabilidade em Belo Horizonte (4,2%), Recife (7,1%), Salvador (9,3%) e São Paulo (5,1%).

(Fonte: Rede Brasil Atual)

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