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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

AS 10 MALDADES DA TERCEIRIZAÇÃO

ü  Em 28 de agosto de 2013, o Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região publicou e massificou um texto destacando 10 pontos nefastos da terceirização. A entidade reagia ao PL 4.330, de Sandro Mabel.
ü  Agora, que a terceirização volta com força, no programa da candidata Marina, a Agência Sindicalrecupera aquele texto.

MALDADES
Vejas as 10 maldades do projeto que terceiriza tudo, acaba com registro em Carteira
e extermina profissões, inclusive a nossa, de metalúrgico:
ü  Dissolve o Direito do Trabalho ao desconstruir direitos da CLT e da Constituição. Ou seja, há a redução de salários e de benefícios sociais dos trabalhadores como meio de sobrevivência;
ü  Torna lícito todo contrato de prestação de serviço terceirizado;
ü  Acaba com a atividade-fim da empresa. Ou seja, pode terceirizar qualquer função (torneiro, operador de máquina, ferramenteiro etc.);
ü  Permite a subcontratação de empresas (quarteirização...). A terceirizada pode repassar o serviço para outra empresa;
ü  Acaba com a responsabilidade solidária da contratante (na prática – quem contrata não responde por abusos – acidentes etc,- da empresa que contratou);
ü  Estimula, possibilita e dá sustentação às cooperativas fajutas (a famosa coopergato, exploradora de trabalhador);
ü  Assegura de vez a Pejotização. O que é isso? Você, em vez de ser contratado como mecânico, fresador etc. – você será contratado como pessoa jurídica. Vai na Prefeitura, abre empresa, emite Nota Fiscal. Adeus férias, 13º, Fundo de Garantia. É uma espécie de trabalho escravo moderno, embalado em Nota Fiscal;
ü  Gera a fragmentação continuada das empresas, ao possibilitar a novas empreiteiras e terceirizadas integralizarem seu capital em 30 dias, tornando possível o interesse empresarial de criar facilmente suas próprias empresas terceirizadas, precarizando, acintosamente, sob a proteção da lei;
ü  Retira do Estado a fiscalização e a vigilância, delegando esse papel às empresas contratantes, piorando barbaramente as condições de saúde e segurança no trabalho, mais ainda dos terceirizados. Na prática: mais doenças, mutilações e mortes no trabalho;
ü  Enfraquece os vínculos formais de trabalho, pois estimula a rotatividade, ao tornar mais frágil ainda a relação capital-trabalho, gera empregos precários e transitórios.

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