Dono de opiniões incisivas e normalmente pouco ortodoxo nas suas
avaliações, o meia Guilherme voltou a ir na contramão de tudo que foi
falado no Corinthians durante a atual temporada. Nesta segunda-feira,
após a reapresentação do elenco no CT Joaquim Grava, o armador minimizou
a importância do desmanche sofrido pelo elenco e das diversas trocas no
comando no desempenho apresentado pelo equipe.
Dono de opiniões incisivas e normalmente pouco ortodoxo nas suas
avaliações, o meia Guilherme voltou a ir na contramão de tudo que foi
falado no Corinthians durante a atual temporada. Nesta segunda-feira,
após a reapresentação do elenco no CT Joaquim Grava, o armador minimizou
a importância do desmanche sofrido pelo elenco e das diversas trocas no
comando no desempenho apresentado pelo equipe.
"É claro que atrapalham as mudanças, se iniciou com Cristóvão, depois
veio Oswaldo. Esse ano pagamos o preço das mudanças, mas eu ainda vejo a
nossa qualidade, sabemos da qualidade de cada um e sabemos que
poderíamos estar um pouco acima na tabela. Não dá para se escorar só
nisso", disse o camisa 10, uma das principais contratações no ano, que
não vê o Timão como um elenco para estar apenas na sétima posição.
"Pelo investimento que foi feito, poderíamos estar acima, não tem como
pensar diferente. Talvez pelas mudanças que ocorreram durante o ano
tenhamos aceitado esse discurso mais facilmente. Posso dizer também que
em outro clube poderíamos estar ainda pior. Temos outra ficha para jogar
contra o Cruzeiro, mas o importante é analisar tudo que foi feito de
bom para aplicar no ano que vem", observou.
Provável titular para a partida de domingo, contra o Cruzeiro, no
Mineirão, a última da equipe no Campeonato Brasileiro e na temporada,
Guilherme assegurou não estar aliviado por terminar o ano nesta
condição. Oscilando entre titular e reserva, ele afirmou que esperava
muito mais da sua estreia pelo Corinthians.
"Não estou aliviado, não. Teve tantos jogos que a gente teve na mão
tanto dentro quanto fora de casa e não ganhou. Claro que muitos podem
reclamar disso, mas é complicado. O que posso dizer é que não
estou aliviado, não. Sou um vencedor, vim para um clube vencedor e tenho
companheiros vencedores, não era para ficar assim", apontou ele, com
opinião compartilhada pelo companheiro Marlone.
"Toda mudança traz um desgaste. Reconhecemos que oscilamos devido a
tudo isso, essas mudanças, vem um treinador com uma visão, outro com
outra. Às vezes acaba tendo um estilo diferente de jogar. Tudo isso
influencia no nosso desempenho. Mas todos sabemos que poderíamos ganhar,
realmente sair com a vitória quando tivemos essa condição, mas deixamos
muito a desejar", concluiu o avante, outro que terminará a temporada
como titular na busca por um posto na Libertadores de 2017.
Com 55 pontos conquistados, o Alvinegro está um ponto atrás de Botafogo
e Atlético-PR, sexto e quinto colocados, respectivamente. Para
conseguir atuar no torneio continental, a equipe precisa vencer o
Cruzeiro, no dia 11 de dezembro, no Mineirão, e torcer para que um dos
dois adversários não vença as suas respectivas partidas. No mesmo dia, o
Fogão visita o Grêmio e o Furacão recebe o Flamengo.
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