A conta de transações correntes é formada pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas
(remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).
Trata-se de um dos principais indicadores do setor externo brasileiro.
Apesar do aumento das estimativas, o valor do rombo das contas externas ainda está menor do que nos últimos anos.
A previsão de um resultado negativo de US$ 22 bilhões em 2016, por
exemplo, é o menor para um ano fechado desde 2007 - quando foi
registrado um superávit da conta de transações correntes de US$ 408
milhões. Em 2014 e 2015, o déficit somou US$ 104 bilhões e US$ 58,88
bilhões.
A principal explicação para a melhora nas contas externas neste ano é a
recessão na economia brasileira, que provocou a redução da importação
de produtos e serviços. Além disso, o dólar ficou relativamente alto na
maior parte de 2016, o que encareceu importados e barateou as
exportações brasileiras, contribuindo para melhorar o saldo da balança
comercial.
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