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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Manaus receberá próximo encontro estadual do Macrossetor da Indústria da CUT

Em reunião nesta sexta (14), coordenação do MSI avaliou ações desenvolvidas e traçou novas estratégias. Secretário geral da CUT destacou importância da indústria para desenvolvimento do país.

Crédito: CNM/CUT
Reunião aconteceu na sede da CNM/CUT
Reunião aconteceu na sede da CNM/CUT
Em reunião nesta sexta-feira (14), a coordenação do Macrossetor da Indústria da CUT (MSI) acertou a realização do próximo encontro estadual: será nos dias 24 e 25 de abril, no Amazonas. O evento em Manaus será o quinto promovido pelo MSI (os anteriores foram no Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Paraíba).
Na reunião desta sexta, que aconteceu na sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em São Bernardo do Campo (SP), a coordenação também fez uma avaliação dos encontros anteriores e traçou novas metas visando a construção da pauta dos trabalhadores cutistas dos cinco setores do MSI para a plataforma da classe trabalhadora e para a política industrial do país. A pauta será entregue aos candidatos às eleições deste ano.
O Macrossetor da Indústria é composto por metalúrgicos (CNM), químicos (CNQ), trabalhadores na construção e mobiliário (Conticom), indústria do vestuário (CNTV) e alimentação (Contac). Além dele, a CUT estruturou mais três (serviço público, trabalhadores rurais, e comércio e serviços), com o objetivo de articular os ramos para ações estratégicas comuns. A Secretaria Geral da CUT é a responsável pelo acompanhamento dos macrossetores
Na reunião desta sexta, estiveram presentes o presidente da CNM, Paulo Cayres, e as presidentas da CNQ, Lu Varjão, e da CNTV, Cida Trajano, e o assessor Dario Carneiro, representando a Conticom.
O secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, fez a abertura da reunião e destacou a importância dos macrossetores para articular as demandas comuns dos ramos e serem também instrumentos para que a Central cumpra seu papel de organizar a classe trabalhadora e lutar por suas reivindicações.
“O governo e os empresários não pensam o ramo industrial de forma dividida. Não separam metalúrgicos, químicos, construção, alimentação e vestuário. Pensam no conjunto da indústria. Este é mais um motivo para nos unir e lutar em conjunto”, afirmou Nobre.

O secretário geral da CUT lembrou também que a indústria brasileira está vivendo um momento difícil, deixando de produzir para importar produtos. “A Petrobras, por exemplo, está voltando a comprar plataformas de Cingapura, o que ameaça empregos e o desenvolvimento em nosso país. E os empresários daqui não estão perdendo, porque se associaram a empresas de Cingapura para atender a Petrobras e pagar salários menores”, exemplificou Nobre.

Ele ressaltou ainda que a indústria é a maior geradora de impostos no país e que é ela que impulsiona os outros setores da economia. “Portanto temos de interferir nesse processo”, salientou.

Crédito: CNM/CUT
A partir da esq., Cida, Cayres e Lu, na reunião da coordenação do MSI
A partir da esq., Cida, Cayres e Lu, na reunião da coordenação do MSI
Avaliação
Paulo Cayres assinalou que a CNM e as demais confederações do MSI estão empenhadas em articular suas ações para fortalecer as lutas dos mais de 2,5 milhões de trabalhadores que representam em todo o país.

Para ele, os encontros estaduais feitos até o momento contribuem para que os sindicatos das bases das cinco categorias também se unam localmente. “Com isso, estamos exercitando também o princípio da solidariedade de classe e da luta por igualdade de direitos”, avaliou o presidente da CNM/CUT.

Cida Trajano e Lu Varjão também avaliaram que os encontros impulsionam as lutas das categorias e que, em cada estado, elas também estão se articulando para apresentar a sua plataforma aos candidatos a governador.
(Fonte: Solange do Espírito Santo – assessoria de imprensa da CNM/CUT)

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