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quarta-feira, 20 de março de 2013

Ramo metalúrgico gera quase 23 mil empregos em janeiro de 2013

É o que revela estudo da Subseção do Dieese da CNM/CUT. Só nesse mês, o volume de empregos foi mais que o dobro do que o gerado em todo o ano de 2012.

O ramo metalúrgico criou, em janeiro último, quase 23 mil novos postos de trabalho no Brasil. A informação é da Subseção do Dieese da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), que elaborou o estudo sobre o emprego no ramo a partir do Caged (Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. Com este volume de contratações (22.848 novos empregos), o estoque de trabalhadores em janeiro superou a casa dos 2,4 milhões, o melhor resultado dos últimos 18 anos.

O levantamento constata que em apenas um mês foi gerado mais que o dobro do total de empregos no ramo criados ao longo dos 12 meses de 2012. No ano passado, o ramo metalúrgico contratou 10 mil trabalhadores, o resultado menos expressivo desde 2000, excetuando-se o período da crise de 2009 – momento em que se perdeu empregos em relação ao ano anterior.

Para elaborar o estudo, a Subseção do Dieese utilizou informações da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) de 1995 a 2011 e o saldo de movimentação do mercado de trabalho no ramo apontado pelo Caged em relação aos 12 meses de 2012 e a janeiro de 2013. (Gráfico 1)

Grafico 1
De acordo com o levantamento, constata-se o grande predomínio masculino na categoria metalúrgica: os homens ocupam 81,4% dos postos de trabalho (1.966.786) e as mulheres, 18,6% (450.099).

Emprego por segmento e região
A Subseção do Dieese também detalhou a movimentação de empregos por setor do ramo metalúrgico, fazendo comparação entre os indicadores de 2011, 2012 e janeiro de 2013. Com isso, pode-se observar que os setores automotivo, siderúrgico e de outros materiais de transporte perderam mais de 3 mil trabalhadores cada, no transcorrer de 2012. Já em 2013, a recuperação foi constatada em todos os setores, com destaque para os segmentos de máquinas e equipamentos e automotivo. (Tabela 1)
Tab
Outro detalhamento do estudo refere-se ao volume de emprego por estado e região, reafirmando que as regiões Sudeste (63,6%) e Sul (24,4%) aglutinam 88% dos empregos no ramo metalúrgico, seguidas pelo Nordeste (5,5%), Norte (4,4% e Centro-Oeste (3,1%), conforme a Tabela 2.

A última coluna da mesma Tabela mostra um dado curioso: a região Centro-Oeste foi a que mais expandiu sua base em 2012, com acréscimo de 3,1% , seguida do Sul, (2,2%). O Nordeste apresenta um crescimento mais tímido, de 1,6%. Já o Sudeste – o principal polo metalúrgico do país – encolheu 0,1% e o Norte – que abriga a Zona Franca de Manaus, outro importante polo do ramo – foi o que mais encolheu, com queda de 4,7% no volume de empregos. Já o Sul foi a única região que gerou postos de trabalho em todos os estados.

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Mas, ao comparar os dados de 2012 com janeiro deste ano, a Subseção do Dieese da CNM/CUTconstatou que a região Sul aprensentou, de novo, crescimento em todos os estados, gerando, em um mês, oito mil empregos. E que, do total de 22.848 postos de trabalho gerados em janeiro, o Sudeste abarcou 12 mil deles. (Tabela 3)
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(Fonte: Solange do Espírito Santo – assessoria de imprensa da CNM/CUT)

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