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quinta-feira, 14 de março de 2013

ASSÉDIO MORAL NINGUÉM MERECE!

O assédio moral já existe há muito tempo. Só recentemente passaram a ser conhecidas suas graves conseqüências, além disso, só agora vêm sendo criadas leis que dão às pessoas a possibilidade de defesa. No Brasil, a justiça já prevê acusação penal para os autores desse tipo de abuso. Em geral, as leis ainda têm alcance municipal ou estadual, no entanto, já está no Congresso Nacional um projeto de lei (de nº 2369), apresentado pelo deputado Mauro Passos (PT/SC) que estabelece indenizações às vítimas de assédio moral comprovado. Nada mais justo. O assédio moral nos locais de trabalho fere uma série de princípios e artigos da Constituição Brasileira. Princípios que vêm sendo desrespeitados por várias empresas brasileiras.  

Denuncie! Ao presenciar ou ao ser vítima de violência moral no trabalho, procure os órgãos e entidades representativas dos trabalhadores. Ocultar a agressão por medo de represálias só fortalece o agressor. Informe-se. A informação é a maior arma que o trabalhador tem para defender-se eficazmente contra a prática do assédio moral nas empresas. É preciso conhecer bem seus direitos e como agir ao presenciar ou vivenciar um episódio como esse. Já existe farta literatura e muitos sites dedicados ao assédio moral. Por exemplo: www.assediomoral.org / www.assediomoral.com.br / www.saudeetrabalho.com.

São exemplos de assédio moral:

Sobrecarregar o funcionário de trabalho Ameaçar constantemente o trabalhador com demissão, transferência, rebaixamento etc. Falar aos gritos, de forma a intimidar as pessoas Marcar o número de vezes e contar o tempo que o funcionário (a) vai ao banheiro Submeter a tarefas humilhantes frente aos demais colegas Fazer brincadeiras freqüentes e de mau gosto referentes ao sexo, raça, opção sexual ou religiosa, deficiências físicas, problemas de saúde etc. Ignorar a presença do funcionário (a) não lhe dirigindo a palavra, falando apenas com os demais Criticar a vida pessoal do trabalhador (a) Espalhar boatos e fofocas sobre um (a) integrante da equipe Sobrecarregar o funcionário (a) de novas tarefas, ameaçando em caso de não conseguir cumpri-las Impedir o crescimento do profissional dentro da empresa e o desenvolvimento de sua carreira Questionar a validade dos atestados médicos apresentados Proibir que os colegas falem com o trabalhador (a) e este (a) com o seu sindicato Sugerir que se peça demissão, etc.

Como combater o assédio moral?

RESISTA! Anotar, com detalhes, todas as situações sofridas (dia, mês, ano, hora, local, nome do agressor (a), testemunhas, reproduzir a conversa etc. É importante não se deixar abater e conversar com colegas de trabalho e com a família sobre a situação.

SEJA SOLIDÁRIO! Estar atento à ocorrência de atos injustos ou arbitrários contra si ou contra colegas. Não se isolar, nem se afastar da vítima. Fortalecer laços sinceros de amizade favorece confiança e capacidade para enfrentar situações adversas no trabalho. ORGANIZE-SE! Busque o apoio dos colegas e dos representantes sindicais de forma a evitar conversas entre o agressor (a) e a vítima sem testemunhas MANIFESTE-SE! Não permita que as agressões se prolonguem. Procurar dar visibilidade à situação. Os metalúrgicos têm, além do RH de suas empresas, a Cipa local, os representantes dos trabalhadores no local de trabalho (diretores sindicais), o Sindicato e vários outros canais para denunciar a violência.

A conclusão é óbvia

A incidência de distúrbios físicos e mentais entre a categoria metalúrgica está crescendo  e um dos grandes causadores desses problemas todos é um só: o assédio moral.

Secretário Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Açailândia.

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