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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Greve dos bancários fecha mais de 9,6 mil agências nesta terça

Os bancários fecharam pelo menos 9.665 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal nesta terça-feira (23), e fizeram passeatas em várias capitais, segundo balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
A greve, que começou na última quinta-feira (19), atinge 44,9% das agências, considerando 21.500 agências no país, segundo informação da Federação Brasileira dos Bancos (Fenaban).
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), vai se reunir na quinta-feira (26), em São Paulo, para fazer um balanço da primeira semana da paralisação.
Greve dos bancários entra no sexto dia, sem perspectiva de retorno das neociações, diz sindicatos (Foto: Joka Madruga/Divulgação/ SEEB Curitiba)Greve dos bancários fecha agências no Paraná (Foto: Joka Madruga/Divulgação/ SEEB Curitiba)
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) disse, em nota, que aguarda posição do sindicado sobre a proposta global contendo reajuste salarial de 6,1%, que corrigirá salários, pisos e benefícios.
A entidade diz que vai manter a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 6,1%. Com isso, o piso salarial para bancários que exercem a função de caixa passará para R$ 2.182,36 para jornadas de seis horas. Entre outros benefícios, estão previstos reajuste do auxílio refeição, que sobe para R$ 22,77 por dia; a cesta alimentação passa para R$ 390,36 por mês, além da 13ª cesta no mesmo valor e auxílio-creche mensal de R$ 324,89 por filho até 6 anos.
Greve
Os bancários aprovaram a paralisação por tempo indeterminado em assembleias realizadas em todo o país no dia 12 de setembro. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 5 de setembro, diz a Contraf.

A categoria quer reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os bancários.

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