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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Eike tentará um último plano de resgate da OGX, dizem fontes

A empresa estaria solicitando pelo menos US$ 250 milhões de capital fresco a um grupo de investidores no esforço de evitar a falência


O empresário Eike Batista
Eike Batista: a OGX perdeu 88%% do seu valor neste ano, até ontem, o que expulsou Batista do índice de bilionários da Bloomberg em julho
São Paulo e Rio de Janeiro - A OGX Petróleo Gás Participações SA, de Eike Batista, está solicitando pelo menos US$ 250 milhões de capital fresco a um grupo de investidores no esforço de evitar a falência, afirmaram duas fontes com conhecimento direto do assunto.
A injeção de capital para a OGX faria parte de uma reestruturação na qual Batista solicitará aos detentores de títulos que convertam US$ 3,6 bilhões de dívida em ações da OGX, diluindo o papel do empresário na companhia, disseram as fontes, que pediram o anonimato, pois as discussões são privadas.
Os investidores, entre eles o fundo soberano de Abu Dhabi, a Petroliam Nasional Bhd, da Malásia, e empresas de aquisição serão convidados a participar no acréscimo de capital, que poderia alcançar US$ 500 milhões, de acordo com as fontes.
O ex-bilionário está tentando refinanciar e arrecadar capital depois que a produção da OGX colapsou no primeiro projeto da companhia, levando o Deutsche Bank AG a prever que a empresa ficaria sem dinheiro para o final deste trimestre. A maioria dos credores pensa que a OGX procuraria a proteção contra a falência, sem o swap de dívida e capital fresco, disseram as fontes.
“Se eu fosse um detentor de títulos, o que eu mais gostaria de ver é que um operador forte como a Petronas assumisse o controle da OGX”, disse Michael Roche, estrategista de mercados emergentes no Seaport Group LLC, em entrevista por telefone de Nova York, em 4 de setembro.
Batista planeja apresentar uma proposta formal sobre a reestruturação de dívida aos credores nesta semana e as negociações já estão em andamento, informaram as fontes.
A OGX, sediada no Rio de Janeiro, não quis fazer comentários sobre as negociações pela reestruturação da dívida em perguntas que lhe foram enviadas por e-mail.

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