Entre
os projetos para o estado estão os cultivos da mandioca e do arroz e a
avicultura caipira, que atenderão mais de 50 municípios

Para
2017, o Banco da Amazônia tem previsto para o estado do Maranhão
investimentos na ordem de R$ 385 milhões, sendo R$ 251,89 milhões de
recursos de fomento e R$ 133,11 milhões da carteira de crédito
comercial, valores esses que atenderão empreendimentos de todas as
regiões do estado.
Entre os projetos sustentáveis prioritários
para o Maranhão estão os cultivos da mandioca e do arroz e a avicultura
caipira, que juntos atenderão mais de 50 municípios, entre eles: São
Mateus, Santana do Maranhão e Cinturão Verde. O objetivo é implantar a
agroindústria, tecnificar a produção de plantações no município e
capacitar técnicos e produtores rurais no sistema balde cheio da
Embrapa.
De acordo com o superintendente do Basa no Maranhão,
Misael Moreno, o estado possui importantes potencialidades. “O Banco
pretende investir no fomento da produção de hortícolas e frutas, grãos,
pecuária, na implantação de agroindústrias e tecnificação da produção de
abacaxi, além de outras ações definidas no Plano de Aplicação de
Recursos para a localidade”, informou.
Recursos
O
valor de R$ 7,9 bilhões é a disponibilidade de recursos do Banco da
Amazônia para toda a Região Amazônica em 2017. Desse total, R$ 4,6
bilhões são originários do Fundo Constitucional de Financiamento do
Norte (FNO). As demais são do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA)
e do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, R$ 2,9 bilhões,
pertence à carteira de crédito comercial da Instituição.
Esse
volume de recursos e suas prioridades econômicas estão elencados no
Plano de Aplicação de Recursos Financeiros para o Maranhão em 2017,
disponível no site do Banco.
De acordo com o gerente de Gestão de Programas Governamentais, Oduval
Lobato, dos R$ 4,6 bilhões do FNO, operado com exclusividade pelo Banco,
mais de 70% serão aplicados em municípios com comprovada carência
econômica e social, conforme previsto na Política Nacional de
Desenvolvimento Regional (PNDR), do Governo Federal.
“A PNDR tem
por objetivo reduzir as desigualdades entre as regiões brasileiras e
promover um maior equilíbrio no acesso a oportunidades de
desenvolvimento, levando em consideração fatores como inclusão social,
produtividade, sustentabilidade ambiental e competitividade econômica”,
informou.
Segundo o presidente do Banco, Marivaldo Melo, neste
momento de retração da economia, a Instituição oferece o crédito
necessário com taxas reduzidas para empreendedores da Região Amazônica
dos mais diversos portes para fomentar a economia e gerar renda para a
população. “O Banco está disponível para investidores interessados em
realizar seus projetos na região. Estamos trabalhando de forma aderente
com as regras de transparência e governança de mercado, buscando dar
agilidade e resposta aos clientes e acionistas com eficiência e
qualidade, oferecemos as melhores taxas do mercado e temos o compromisso
de contribuir para o crescimento da economia”, finaliza.
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