Em 12 meses, resultado representa alta de 10,3%.
No mesmo período de 2015, lucro foi de R$ 1,7 bilhão.

Santander Brasil teve lucro líquido de R$ 1,884 bilhão no 3º trimestre (Foto: Reuters)
O Santander Brasil, maior banco estrangeiro no país, divulgou nesta
quarta-feira (26) ter registrado lucro líquido de R$ 1,884 bilhão no
terceiro trimestre deste ano, alta de 4,3% sobre o trimestre anterior e
de 10,3% em 12 meses. No mesmo período de 2015, o lucro foi de R$ 1,7
bilhão.
De acordo com a Reuters, o resultado é apoiado por reprecificação de
empréstimos e venda de mais serviços financeiros que compensou o impacto
de alta nas provisões para perdas com empréstimos. Analistas esperavam
lucro de R$ 1,462 bilhão para os três meses encerrados em setembro,
segundo pesquisa da agência.
No segundo trimestre, o lucro líquido foi de R$ 1,806 bilhão, uma alta de 8,8% em relação aos ganhos nos três meses anteriores.
O banco registrou índice de inadimplência de operações de crédito
vencidas há mais de 90 dias de 3,5%, ante 3,2% no mesmo período de 2015 e
no segundo trimestre deste ano.
O banco teve receitas com prestação de serviços de R$ 3,437 bilhões no
terceiro trimestre. Sobre o mesmo período do ano passado, a linha
apresentou alta de 17,7% e no comparativo trimestral houve aumento de
3,3% nas receitas.
Como resultado, as provisões para perdas com crédito subiram 13% sobre o
segundo trimestre, para R$ 2,837 bilhões, nível mais alto em mais de
três anos. O índice de cobertura, um indicador de reservas disponíveis,
caiu 0,1 ponto percentual, para 198,1%, o menor nível deste ano.
O retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado, excluindo ágio,
uma medição de lucratividade de um banco, foi de 13,1%, subindo pelo
terceiro trimestre seguido e maior nível desde o primeiro trimestre de
2012.
O Santander Brasil encerrou o trimestre passado com carteira de crédito
ampliada de R$ 310,965 bilhões, uma queda de cerca de 6% sobre o mesmo
período do ano passado. Já os ativos somaram R$ 661,186 bilhões ao final
de setembro, queda de cerca de 6% sobre um ano antes.
O interesse dos bancos por ampliar crédito num cenário de demanda
prolongadamente baixa deve levá-los a repassar o corte da Selic nas
linhas de financiamento, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo
do Santander Brasil, Sérgio Rial.
O executivo disse também que o banco deve começar a ver estabilidade ou
queda de seus índices de inadimplência a partir do primeiro trimestre
de 2017, refletindo em parte a reversão em curso das expectativas em
relação à economia brasileira.
"Há sinais inequívocos de retomada da economia", disse Rial a
jornalistas ao comentar os resultados do banco no terceiro trimestre.
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