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segunda-feira, 16 de maio de 2016

VAMOS CONHECER SOBRE A DOR SACROILÍACA:


A articulação sacroilíaca pode ser uma fonte de dor na região lombar baixa e nádegas podendo acometer até 15% da população. Esta articulação é formada pela junção dos ossos do sacro e ilíacos bilaterais. É uma articulação rígida (pouco movimento) fortalecida por inúmeros ligamentos.
A inervação é principalmente devido as raizes dorsais de S1 (parte posterior dos nervos que saem da coluna) com uma contribuição menor das raizes de S2 ao S4.
Existem algumas doenças específicas que podem acometer esta região, como por exemplo: osteoartrite, infecção, tumores e doenças reumatológicas como Pelve espondilite anquilosante.
O diagnóstico da dor sacroilíaca é muito difícil porque as queixas de dor do paciente em geral são muito similares as queixas de pacientes com dor em coluna lombar. No entanto a dor sacroilíaca típica raramente localiza-se acima da vértebra L5 e geral é mais intensa ao redor do lado da articulação acometida.
Em geral os exames de imagem como RX, Tomografia e Ressonancia Magnética não conseguem detectar com segurança nem excluir a dor sacroilíaca.
Baseado na resposta do paciente a esse procedimento (alivio da dor no momento da infiltração) pode indicar com maior certeza que trata-se de uma afecção da articulação sacro ilíaca.
Os métodos para o tratamento da dor sacroilíaca incluem medicações anti-inflamatórias, fisioterapia, modificação da atividade, exercicios fisicos, manipulação manual, injeções analgésicas (bloqueios), viscosuplementação, radiofrequencia.
Durante o tratamento fisioterápico a alteração de flexibiliade e de força devem ser abordadas com alongamentos da região e exercícios de fortalecimento da musculatura pelvica. Exercicios de condicionamento fisico são fundamentais. Os principais músculos a serem abordados são o gracil, semitendineo e semimembranoso, e biceps da coxa, gluteo maximo e medio, piriforme, eretor da espinha, grande dorsal e musculo iliaco.
A terapia de manipulação pode ser realizada de três formas diferentes: mobilização direta, manipulação direta e manipulações indiretas. Nenhuma das disciplinas de manipulação (osteopatia, quiropraxia e terapia manual) provou ser mais eficaz que a outra.
Se o paciente não responder a estes tratamentos conservadores por um periodo de até 6 semanas (2 a 3 sessoes semanais) outro tratamento pode ser tentatado.

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