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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Centrais associam juros a desemprego e pedem redução da taxa Selic


País campeão em juros altos é também recordista em desemprego. Esse foi um dos bordões utilizados pela Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CGTB no protesto ontem (28), em São Paulo, para pressionar o Banco Central a reduzir a taxa básica de juros (Selic).

O Comitê de Política Monetária iniciava então sua quinta reunião do ano, que, ao que tudo indica, será encerrada na noite desta quarta (29) com notícias ruins: a Selic deve subir de 13,75% para 14,25%.

De acordo com nota das Centrais, “essa política derruba a atividade econômica, deteriora o mercado de trabalho e a renda, aumenta o desemprego e diminui a capacidade de consumo das famílias”.

Campeão - As entidades fizeram um pódio e ironizaram dando medalhas de vencedores aos juros altos (1º lugar); desemprego (2º lugar); e à recessão (3º lugar).

Segundo Miguel Torres, presidente da Força, cada aumento da Selic aprofunda a crise: “A política de juros altos acumula efeitos negativos, como a queda do poder de compra dos trabalhadores. Só os bancos saem ganhando”. Representantes do setor produtivo se somam às Centrais na crítica. Fiesp e CNI argumentam que os juros são um dos principais entraves para o crescimento e desenvolvimento econômico.

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força, ressalta que os juros altos levam à redução da produção e empregos: “A crise atual tem muitos motivos. Um deles são os juros altos que encarecem os investimentos na produção, aumentando também a demissão”.

Brasília - Protesto da CUT reuniu mais de mil na manhã de terça (28) em frente ao Ministério da Fazenda. A Central rechaçou o ajuste fiscal conduzido pelo ministro da Pasta, Joaquim Levy, do qual faz parte manter a taxa de juros nas alturas.

Quintino Severo, secretário de Administração e Finanças da CUT, elencou os prejuízos à classe trabalhadora: “Em primeiro lugar, o desemprego, que vem crescendo. Depois, as medidas de ajuste que retiraram direitos. Por último, a redução do consumo, que desacelera a produção e agrava o desemprego”.

Acompanhe pelo site da Agência a repercussão no sindicalismo da reunião do Copom.

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