Depois de um evento grandioso em Nova York, o UFC desembarca em São
Paulo para sua última parada no País neste ano. A luta principal será
entre Ryan Bader e Minotouro, mas jovens promessas também querem mostrar
serviço no ginásio do Ibirapuera. Segundo Joe Carr, vice-presidente
sênior de estratégia internacional do UFC, a expectativa é enorme no
Brasil.
"Vai ser uma grande noite, como foi no ano passado. A
energia será incrível. Além do Minotouro na luta principal, teremos
jovens talentosos como Thominhas Almeida, Claudia Gadelha e Warlley
Alves. As lendas estão ficando mais velhas, mas existe uma nova
geração de bons lutadores", afirmou.
Ele reitera que o
Brasil continua sendo um mercado relevante para o UFC. "Depois dos
Estados Unidos, o Brasil é o país mais importante para o UFC, em termos
de receita, número de fãs e qualidade dos atletas. Vamos continuar
investindo aqui, nada mudou em relação a isso. O escritório em São Paulo
tem três anos e vamos ampliar as ações para a América Latina, com a
base sendo aqui", revelou.
O
próximo ano será semelhante a este, com a realização de três eventos no
País, sendo um deles bem grande para os fãs. "Quando olho para o
mercado brasileiro, vejo São Paulo e Rio como núcleos centrais, onde
queremos estar todos os anos, e também queremos rodar o País, indo para o
Nordeste, para o Sul. Assim, podemos satisfazer muitos fãs", disse
Carr.
O UFC festejou bastante a edição 198, realizada na
Arena da Baixada, em Curitiba. Foi a primeira vez em um estádio
brasileiro e o evento teve 45.207 pessoas, o terceiro maior público na
história do UFC. "Nós ainda estamos trabalhando com os novos donos para
ver como eles pretendem atuar na América Latina, mas vamos continuar
investindo nessa região".
Quando Carr diz "novos donos",
ele se refere à empresa WME-IMG, que comprou recentemente a franquia por
US$ 4 bilhões (R$ 13,54 bilhões). "Abrimos um escritório no Brasil e
acho que é hora do UFC apostar no restante da América do Sul, como
Argentina, Chile e Colômbia. Queremos levar eventos ao vivo para lá
também. A quantidade de fãs está aumentando nesses lugares, existem bons
lutadores, acho que estamos pronto para levar o UFC para esses novos
mercados".
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