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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Açailândia Inicia Homologações de Funcionarios da Queiroz Galvão Siderurgia

Quinta-feira 10, o STIMA Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Açailândia e Região do Maranhão deu inicio as primeiras homologações trabalhistas dos funcionários demitidos pela Siderúrgica Vale do Pindaré do Grupo Queiroz Galvão. Inicialmente aproximadamente 70 (setenta) homologações estão agendadas para os dias 10 e 11 de novembro do corrente ano. A Siderúrgica Queiroz Galvão Siderurgia Emprega cerca de 480 trabalhadores os quais estarão todos demitidos até o dia 15 de dezembro do corrente ano, data limite de atividade produtiva da siderúrgica.
As demissões geradas pela Indústria em Açailândia é reflexo da Venda dos ativos florestais imobiliários da Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré (75 mil hectares de imóveis) nos Estados do Maranhão e de Tocantins, dos quais 40 mil agricultáveis e as florestas plantadas. Essa floresta foi comprada pela empresa de papel e celulose SUZANO que tem fabrica instalada no município de Imperatriz - MA.

A Venda das florestas prejudicaram de forma direta os trabalhadores metalúrgicos da Queiroz Galvão, sem plantio de eucalipto os Altos Fornos que produzem o ferro gusa não tem condições operacionais por falta do Carvão Vegetal, principal combustível utilizado na redução de minério de ferro para o ferro gusa.

A Paralisação da  Queiroz Galvão Siderurgia pode vim a prejudicar todo o polo siderúrgico de Açailândia que já chegou a empregar na década de 90  aproximadamente cerca de 6 mil trabalhadores metalúrgicos de forma direta. Atualmente  o setor siderúrgico emprega pouco mais de 2.400 trabalhadores de forma direta com queda continua de vaga de emprego desde 2008 quando o mundo foi impactado com a grande crise mundial econômica.
Efeito dominó
As siderúrgicas vêm sendo atingidas pela crise de setores consumidores como o automotivo e de construção civil. Além disso, enfrentam um cenário marcado pelo excesso de aço no mundo - em torno de 700 milhões de toneladas - e a pesada concorrência da siderurgia chinesa.

O retrato é reflexo da fraca atividade econômica do setor nos últimos anos, que já levou ao fechamento de dezenas de unidades produtivas no Norte Nordeste do Brasil. o Setor siderúrgico fragilizado pela crise econômica passou a ser assediadas pelas empresas produtoras de papel e celulose que tem como sua principal matéria prima o eucalipto.

Imersa no que considera a maior crise de sua história, a indústria siderúrgica do polo de Açailândia deverá promover cerca de 12 mil demissões de forma indireta em Açailândia e região do Maranhão nos próximos meses, isso só com o fechamento da Queiroz Galvão Siderurgia.

Ver. Jarlis Adelino, Dep Fed. Hildon Rocha e Antonio Brito Presid. STIMA
O diagnóstico do setor siderúrgico de Açailândia foi apresentado em Brasília - DF no ultimo dia 30 de outubro do corrente ano, há Bancada de Deputados Federais do Maranhão e ao Senador João Alberto (PMDB) também do Maranhão, pelo presidente do STIMA Antonio Brito e pelo Vereador Jarlis Adelino (PMN), durante à apresentação da problemática o Deputado Federal Hildon Rocha (PMDB) se posicionou a favor de uma frente parlamentar que possa levantar discussões através de uma audiência com os Ministros da Fazenda, Trabalho e Emprego, Meio Ambiente e o Ministro da Indústria e Comercio Exterior, junto a Bancada Política do Município de Açailândia, Empresas produtoras de Gusa no Estado e Entidades de Classe. A diretoria do STIMA aguarda contado de agendamento através do Gabinete do Deputado Federal Hildon Rocha, para realização dessa audiência que provavelmente será realizada em Brasília -DF nos próximos dias. O Governo do Estado do Maranhão também será chamado para esse enfrentamento de ordem econômica e social.

O vereador Jarlis Adelino (PMN) conversou também com os Deputados Federais João Marcelo (PMDB) e Cleber Verde (PRB) ambos se mostraram preocupados com a situação.

Na noite de quinta-feira (10) as 20 horas aconteceu uma reunião na Sede da Associação Comercial de Açailândia com representantes de classe, representante do Poder Executivo e Legislativo e empresários do município que discutiram a problemática e participaram da construção de pauta e elaboração de propostas para o enfrentamento do impacto econômico e social causadas pela venda da Siderúrgica Vale do Pindaré.  

As informações são da Assessoria Vereador Jarlis Adelino.

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