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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Caixa vai abrir capital de subsidiárias para pagar dívida de R$ 40 bi ao governo

Novo presidente da instituição tomou posse nesta segunda-feira (7). Ele disse que quer abrir capital das subsidiárias de cartões, seguros, asset management e loterias ainda neste ano.

O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira (7), após cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que pretende abrir o capital de subsidiárias do banco público para pagar uma dívida de R$ 40 bilhões que a instituição financeira possui com o Tesouro Nacional.
De acordo com Guimarães, uma forma de fazer esse pagamento ao Tesouro é por meio da abertura de capital (venda de ações) de empresas subsidiárias – controladas pela Caixa Econômica Federal – como as empresas de cartões, seguros, asset management (administração de recursos de terceiros) e também de loterias.
A Caixa é uma empresa 100% pública, que não tem capital aberto, isto é, ações negociadas em bolsa de valores – ao contrário do Banco do Brasil e da Petrobras, por exemplo, empresas de economia mista, com capital público e privado. Por isso, cogita abrir o capital das subsidiárias, afim de levantar os recursos que necessita para quitar a dívida com o Tesouro.
"A Caixa tem uma dívida com o governo de R$ 40 bilhões por meio do chamado IHCD [Instrumento Híbrido de Capital e Dívida]. Essa dívida não tem prazo e isso não é justo. Todos nós aqui temos prazo para pagar, os bancos privados também têm. A determinação do meu chefe, o ministro da Economia [Paulo Guedes], é que esses R$ 40 bilhões serão pagos", declarou a jornalistas.
Em 2015, o governo chegou a anunciar a abertura de capital da Caixa Seguradora, mas o processo acabou não indo adiante.
"Tenho quatro anos para fazer esse pagamento e o farei. As operações estão adiantadas, faremos ao menos duas neste ano, talvez três. É o meu compromisso com o Guedes. Seguridade, cartões e loterias já temos a empresa pronta, e é o tempo de migrar a operação que já existe para essa empresa. A que vai demorar mais é a de asset, pois temos de criar uma empresa, uma DTVM, que precisa de autorização da CVM", explicou o novo presidente da Caixa.

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