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domingo, 6 de janeiro de 2019

Ataque à antena de telefonia deixa 12 cidades do interior do Ceará sem sinal

Em nota, a operadora responsável pela antena (TIM) confirmou a indisponibilidade de serviço de voz e de dados em 12 cidades da região

Antena de telefonia foi explodida em Limoeiro do Norte. (Foto: Reprodução)
Doze cidades da região do Vale do Jaguaribe, no Ceará, estão sem sinal de telefonia após explosão de uma antena em Limoeiro do Norte. Até o começo da tarde deste domingo (6), a onda de terror já soma mais de 100 ataques, em 33 municípios do Estado.
Em Limoeiro do Norte, a 198 quilômetros de Fortaleza, a explosão destruiu a base da torre da operadora, mas a antena está de pé.
Em nota, a operadora responsável pela antena (TIM) confirmou a indisponibilidade de serviço de voz e de dados em 12 cidades da região. “A operadora lamenta o ocorrido e informa que equipes técnicas já atuam em conjunto para o restabelecimento dos serviços o mais breve possível”.
Estão afetados os municípios de Alto Santo, Aracati,Iracema, Jaguaribara, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Potiretama, Quixeré, Russas, São João do Jaguaribe e Tabuleiro do Norte.

5º dia de ataques

Neste domingo (5), o Ceará chega ao 5º dia de ataques criminososVeja o número atualizado de ocorrências. Essa é a maior onda de terror da história do estado, que causa prejuízos e deixa a população em pânico. Até agora, 110 pessoas foram presas.
Apesar da chegada da Força Nacional no Ceará na última sexta-feira (4), solicitada pelo governador Camilo Santana, os crimes continuam. Ônibus, caminhões, prédios públicos, supermercados, concessionárias, estacionamento de shopping, passarelas e fotossensores foram alvos dos bandidos. As vans paralisaram as atividades desde a sexta-feira por falta de segurança.
Em pichações deixadas em muros de escola municipal e posto de saúde, bandidos dizem que onda de ataques só vai parar com saída do secretário da Administração Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque.
Diante da extrema violência, os ônibus seguem em operação emergencial, circulando com a frota reduzida e somente com a presença de três policiais em cada coletivo. Já as vans paralisaram as atividades desde a sexta-feira por falta de segurança.
As ações iniciaram após as declarações do secretário Luís Mauro Albuquerque, de que não reconhecia facções criminosas. Durante a posse, ocorrida no dia 1º de janeiro, ele adiantou que os presídios cearenses não serão mais divididos por facções. Em coletiva de imprensa, o secretário da Segurança Pública, André Costa, afirmou que a polícia não vai recuar aos atentados.

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