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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Petroleiros intensificam mobilização e greve causa impacto na produção

A greve nacional dos petroleiros ganhou mais força ontem (5), oitavo dia da paralisação, com a adesão dos Sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) no Estado de São Paulo.


Os terminais da Transpetro de Barueri e Guararema estavam parados desde quarta e, na quinta, Guarulhos e São Caetano aderiram.

No Litoral Paulista, base da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), os trabalhadores também intensificaram a mobilização. Na RPBC, em Cubatão, houve adesão de 100% do pessoal da produção e mais de 70% no administrativo. A categoria quer reajuste salarial de 18% e também protesta contra o plano de venda de ativos da estatal.

Agência Sindical conversou com Cibele Vieira, coordenadora do Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo (Sindipetro-SP). Ela denunciou o uso da força por policiais contra manifestantes. “Eles não estão deixando segurar faixas na frente das unidades. Alegam que isso constrange quem quer entrar, inibindo o direito de ir e vir. Em São Caetano teve confusão por causa disso”, contou.

FUP - O diretor da secretaria de relações internacionais da FUP, João Antonio Moraes, participou na quinta (5) de entrevista coletiva no Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo. Segundo Moraes, a FUP tem procurado incorporar o movimento social à mobilização, com base na premissa que “o pré-sal é do povo brasileiro” e precisa ser defendido. “Se a Petrobrás e o governo se dobrarem ao mercado, vão quebrar a empresa e afundar o País”.

“Nossa intenção não é fazer grave pra quebrar a Petrobrás. Sabemos que abala economicamente. Mas o petróleo que está sendo deixado de produzir fica lá, não vai sair voando. Agora, se for atender o que o mercado propõe quem vem buscar o petróleo são as multinacionais pra levar aos países centrais”, advertiu.

Mapa da greve - A FUP usou a ferramenta Google Mapas e atualiza os locais do Sistema Petrobrás que estão em paralisação. Veja aqui .

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