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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Centrais reafirmam que diálogo com governo deve incluir Pauta Trabalhista


As Centrais CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CSB se reuniram na manhã de ontem (5), em São Paulo, com os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Carlos Gabas (Previdência) e Manoel Dias (Trabalho).

O objetivo do encontro foi debater a construção de uma nova "agenda positiva" que inclua itens da Pauta Trabalhista.

Com a reunião, o governo sinalizou o desejo de retomar o diálogo com o movimento sindical, abalado com o agravamento da crise econômica, o arrocho fiscal e a adoção de medidas que afetam direitos trabalhistas.

Como resultado do encontro, ficou definida a instalação do Fórum Intersetorial de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência, cuja criação foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff por ocasião do 1º de Maio, mas que não saiu do papel.

Instalação - A primeira reunião oficial do Fórum – que será constituído de representantes dos trabalhadores, empregadores, aposentados e do governo – ficou marcada para 2 de setembro, às 15 horas, em Brasília.

O presidente da Nova Central, José Calixto Ramos, considerou a instalação do Fórum um avanço. “A implantação do Fórum é um sinal positivo. Sugeri aos ministros que já na sua instalação, o governo anuncie medidas concretas que possam restabelecer nossa confiança”, disse à Agência Sindical. O sindicalista cobrou mais às reivindicações dos trabalhadores.

Para Ricardo Patah, presidente da UGT, a efetivação do Fórum “traz um alento”, depois que foram adotadas medidas que não agradaram os dirigentes da classe trabalhadora. Segundo o dirigente, a pedido da Central “os ministros já sinalizaram que questões como a rotatividade e a informalidade não ficarão sem respostas no Fórum”.

Nova agenda - Alvaro Egea, secretário-geral da CSB, afirmou que “a criação de uma agenda positiva, que deixe para trás a agenda negativa do primeiro semestre, tem que passar por propostas de retomada do desenvolvimento da política econômica”.

O Fórum, que será constituído por representantes das Centrais, aposentados, empresários e governo, faz parte do esforço do Planalto de construir uma “agenda positiva” e debater as demandas dos setores sobre o mercado de trabalho, previdência e política econômica.

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