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terça-feira, 6 de novembro de 2012

STIMA em São Paulo - Metalúrgicos definem nesta quarta pauta do Contrato Coletivo de Trabalho

As reivindicações que comporão a pauta nacional serão aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Negociação Coletiva, que acontece na sede da CNM/CUT
Thais Navarro
Jarlis Adelino

Os metalúrgicos da CUT definem nesta quarta-feira (07) as cláusulas que vão compor a pauta de reivindicações do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho (CCT), que será negociado já a partir das campanhas salariais do primeiro semestre de 2013. A definição da pauta acontece no segundo e último dia da 1ª Conferência Nacional de Negociação Coletiva, promovida pela Confederação nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em sua sede em  São Bernardo do Campo (SP).
A atividade reúne mais de 180 dirigentes sindicais de sindicatos de metalúrgicos filiados à CNM em todo o País que, juntos, representam cerca de um milhão de trabalhadores. Dela, também participam metalúrgicos que integram as direções estaduais da CUT. Foram convidados também sindicalistas de outras categorias que já têm contrato coletivo nacional de trabalho, como bancários, petroleiros e construção civil.
Hoje (6), após a solenidade de abertura – que contou com a presença do ex-presidente Lula.
Paulo Vannuchi realizou explanou a análise das conjunturas política e econômica.
Os sindicalistas se reuniram em grupo para avaliar as convenções coletivas da categoria e definirem quais serão as cláusulas que deverão ser apresentadas na plenária de amanhã.
Jarlis Adelino, propôs em pauta a regulamentação e controle de horas extras no trabalho, assunto que será pauta de discussão amanhã na plenaria da CNM/CUT.
    
Segundo o secretário geral da CNM/CUT, João Cayres, embora a reivindicação do CCT nacional faça parte da história da Confederação, agora as entidades de base da categoria estão tendo participação ativa no processo. “Pela primeira vez, conseguimos reunir as entidades de base e os dirigentes metalúrgicos das CUTs Estaduais e também da CUT Nacional  para construir uma pauta que respeite as realidades local e regional”, afirmou João Cayres, destacando ainda: “Não desmerecemos tudo o que foi feito até aqui. O processo foi importante para dar conteúdo à Confederação”.
Na sua avaliação, o debate sobre o CCT acontece no momento ideal. “Tudo sinaliza para um crescimento econômico a partir de 2013, que pode facilitar as negociações das campanhas salariais da categoria”, disse o secretário geral.
Para subsidiar a Conferência, a CNM/CUT, por meio de sua subssessão do Dieese, avaliou 41 convenções coletivas e suas mais de 2.600 cláusulas. Delas, foram destacadas  temas comuns que estão sendo a base para a definição das reivindicações que comporão a pauta do CCT.
Após a Conferência, todo o debate será sistematizado em um documento que será entregue ao secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para que o tema Contrato Coletivo de Trabalho também seja incorporado pelo governo federal nas deliberações acerca de políticas setoriais do ramo industrial.
Fonte: Solange do Espírito Santo - CNM/CUT

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