Em 7 de novembro de 1988, mais de 18 mil metalúrgicos enfrentaram a direção da
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o Exército, reivindicando melhores
condições de trabalho e salários dignos.
A greve durou 17 dias. A direção da CSN se negava a negociar, até que, na
madrugada do dia 9 de novembro, o então presidente José Sarney autorizou o
Exército a invadir a fábrica. Os soldados dispersaram a manifestação,
transformando a Companhia em um verdadeiro campo de batalha. Três operários
foram mortos: William Fernandes Leite, de 22 anos; Valmir Freitas Monteiro, de
27 anos; e Carlos Augusto Barroso, de 19 anos; além de centenas de feridos.
Convidados - Para resgatar essa história, que marcou o
movimento sindical e o Brasil, o Câmera Aberta Sindical desta quarta
(21) convidou dois diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense:
Bartolomeu Citeli, diretor de Comunicação, que participou da greve; e Maria
Conceição dos Santos, do Departamento Feminino.
Magri - Outro convidado é Antonio Rogério Magri, que esteve
à frente das negociações em uma das greves da CSN, quando ministro do Trabalho e
Previdência, no governo Collor de Mello. Magri adianta: Chegou ao governo
informação de que queriam explodir os alto-fornos. Isso me fez ligar para o
Collor à uma da manhã, alertando o Presidente. A ameaça não se consumou.
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