Sindicalistas selam apoio a Dilma com grande ato em São Paulo

Sindicalistas de várias categorias e diferentes correntes políticas selaram no ultimo dia 7, em São Paulo, o apoio majoritário do movimento sindical à reeleição da presidente Dilma Rousseff. O ato, no ginásio da Portuguesa, Zona Norte, foi organizado pela CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB e dirigentes da Força Sindical.

Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma fez um discurso reafirmando o compromisso do seu governo com a valorização do salário mínimo e a criação de empregos. “Não fui nem serei eleita para arrochar salários, desempregar e tirar direitos. Tenho lado. E o meu é ao lado dos trabalhadores”, afirmou.

A candidata destacou que está em jogo nessa campanha eleitoral se o País vai "continuar avançando ou se teremos retrocesso". O ex-presidente Lula ressaltou o compromisso e a lealdade dos dirigentes sindicais. “Às vezes são duros nas críticas, mas podemos ter a certeza de que numa situação adversa são os primeiros a defender um governo dos trabalhadores”, disse. Centrais - O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, reiterou que entre as demandas sindicais pendentes, as Centrais vão continuar cobrando “a redução da jornada e o fim do fator previdenciário”. 

Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), lembrou que é preciso ratificar a Convenção 151, para garantir o direito de negociação dos servidores públicos.

“Não queremos o retorno de reajustes congelados, de negociações coletivas na base da polícia de choque. Queremos manter o projeto feito por Lula e continuado por Dilma”, disse Adílson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), ressaltou a importância da unidade das Centrais para fortalecer as reivindicações de interesse dos trabalhadores. “A busca por melhores salários, mais emprego, educação e saúde se dá na unidade de ação ”, afirmou.

Compromisso - O encontro foi encerrado com a entrega de um documento a Dilma, onde os sindicalistas cobram novos compromissos do governo com a classe trabalhadora. É assinado pelos presidentes da CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB e Juruna.

Mais informações: sites das Centrais