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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Itaú quer liderar crédito consignado até o final do ano

Apenas de abril a junho, concessão de empréstimos com desconto em folha de pagamento cresceu 62,1% em comparação ao primeiro trimestre.

Até o final de 2014, o banco Itaú Unibanco quer liderar a concessão de crédito consignado, linha de empréstimos que cresce mais que a de empréstimos pessoas nos últimos meses.
Apenas no segundo trimestre, 29,982 bilhões de reais em créditos com descontos em folhas de pagamentos foram concedidos pelo banco.
O valor representa um crescimento de 62,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e a 21,3% em relação ao primeiro trimestre.
O crescimento da modalidade nos últimos meses tem feito com que o consignado seja responsável por uma fatia maior do total de empréstimos concedidos pelo banco.
Final do segundo trimestre, a carteira de consignado já representava 17% do total de crédito concedido. Há um ano essa porcentagem era de 12%.
“Não temos uma meta ideal de crescimento de consignado, mas sabemos que seremos os maiores do setor até o final do ano”. Marcelo Kopel, diretor Corporativo de Controladoria e Relações com Investidores do Itaú Unibanco à imprensa hoje.
Foco e resiliência 
Em abril, o banco fechou uma joint venture com o banco BMG para concentrar toda a concessão de consignado em um só banco, o Itaú BMG Consignado.
O Itaú já tinha uma parceria com o BMG desde 2012, mas os empréstimos eram originados dos dois bancos separadamente. 
“A joint venture foi um passo importante para termos crédito de mais qualidade”, afirmou Kopel.

Por ser baseada em concessão de crédito para o setor público, a carteira é resiliente, mesmo em um cenário de baixo crescimento, com desemprego.
Segundo o executivo, 80% do estoque de empréstimo consignado do Itaú hoje é voltado para pensionistas, aposentados ou funcionários públicos.
“Isso dá resiliência à carteira, mesmo em um cenário de baixo crescimento macroeconômico”, disse o diretor.
De abril a junho, o lucro do Itaú subiu 10,9% e atingiu 4,419 bilhões de reais, graças à queda da inadimplência, maior variedade de produtos ofertados e ao aumento de preços praticados. 

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