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terça-feira, 29 de outubro de 2019

AVC pode atingir uma em cada quatro pessoas em todo o mundo

Segunda causa de morte no mundo e também no Brasil, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) pode acontecer com qualquer pessoa, em qualquer idade. Apesar disso, é possível prevenir a chegada deste mal. Segundo a Organização Mundial em AVC (World Stroke Organization), esse cuidado pode evitar 90% dos casos.
Conforme a Organização Mundial em AVC, a cada ano, 13,7 milhões de pessoas têm um AVC no mundo, 5,5 milhões morrem, e atualmente, existem 80 milhões de sobreviventes de AVC. O acidente ocorre quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea.
Paulo Pereira Christo, neurologista da Unimed em Belo Horizonte, explica que conhecer os próprios fatores de risco são fundamentais para prevenção. “Hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e fibrilação atrial (tipo de arritmia cardíaca) são algumas das condições a serem monitoradas". Além delas, ser fisicamente ativo praticando atividades regulares, manter uma dieta saudável, limitar o consumo de álcool e evitar o cigarro também são hábitos que minimizam os riscos da doença.
“Fumar está fortemente relacionado ao risco para AVC. Mesmo o uso de quantidade pequena de cigarros, cachimbo ou charuto, associa-se ao risco aumentado. Se você fuma, procure ajuda para parar agora e aprenda a reconhecer os sinais de alerta de um AVC”, avisa Christo.
Este ano, a campanha do Dia Mundial de Combate ao AVC, celebrado em 29 de outubro, trata exatamente da prevenção. Com o mote “Não Deixe que seja Você”, a iniciativa visa aumentar a conscientização sobre o risco individual de AVC e instruir ao máximo a população com informações e ferramentas de atenção que podem evitar mortes e sequelas. “A justificativa do tema partiu de uma análise recente da Organização Mundial de AVC sobre o ônus global da doença, que mostra que o risco de AVC ao longo da vida aumentou. Agora é de uma para cada quatro pessoas. Dados do estudo Interstroke, que mostraram que cerca de 90% dos AVCs são associados a um pequeno número de fatores de risco facilmente abordados, também contribuíram para a escolha do tema”, esclarece o especialista.
Sobre sequelas neurológicas, o médico ressalta que o tratamento precoce pode diminui-las, dependendo da área atingida e da extensão. “Elas podem ser uma fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão, alteração da fala ou compreensão; alteração na visão (em um ou ambos os olhos); alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar.”
E quando o AVC ocorre, como agir? O neurologista esclarece que o paciente deve ser levado o mais breve possível ao hospital. “Importante observar, checar e anotar a hora em que os primeiros sintomas apareceram. Se houver rapidez no atendimento, em até 4,5 horas do início dos sintomas, um medicamento que dissolve o coágulo pode ser dado aos pacientes com AVC isquêmico, tipo mais comum. O procedimento diminui a chance de sequelas”, relata.

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