Sindicalista destaca papel da engenharia e defende respeito à empresa nacional
A qualidade da nossa engenharia e a sobrevivência das empresas nacionais devem estar acima de disputas políticas e não podem ser ameaçadas pela apuração de fraudes e corrupção. A opinião é de Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), e foi manifestada ontem (4) à noite no programa Câmera Aberta Sindical, apresentado por João Franzin, da Agência Sindical.
Ele reafirmou a importância da engenharia. Se o Brasil quiser crescer deve se apoiar na engenharia, que tem plenas condições de atuar em todos os segmentos da vida nacional, argumenta Murilo, que também preside a Federação Nacional dos Engenheiros. A entidade elaborou o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento, debatido em todas as regiões do País.
O líder dos engenheiros frisou que as grandes empreiteiras nacionais são respeitadas internacionalmente. A engenharia nacional e a capacidade técnica das grandes construtoras são reconhecidas e elogiadas em todo o mundo, destaca.
Ao comentar as apurações de eventuais fraudes, Murilo Celso de Campos Pinhe iro criticou que, no Paraná, empresários da construção estão sendo confinados em cubículos lotados, amontoados e sem condições sanitárias.
Seminário em Guarulhos vai debater questão industrial
O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região sediará dia 14 de abril, às 10 horas, seminário com trabalhadores, empresários e poder público, para debater ações em defesa da indústria na região e estimular o desenvolvimento do parque fabril.
O agendamento foi definido no ultimo dia 4, durante encontro de sindicalistas com o prefeito da cidade, Sebastião Almeida (PT), no Paço Municipal. Na reunião, o presidente do Sindicato dos metalúrgicos, José Pereira dos Santos, entregou ao prefeito a Carta de Vargem documento aprovado pela entidade em fevereiro, que chama a sociedade organizada a defender a indústria enquanto esteio do desenvolvimento.
O Seminário, que terá também presença do empresariado do setor produtivo, representa um gesto de maturidade do sindicalismo, do capital e do poder público. Só avançaremos com a soma de forças, afirma Pereira.
Mais informações: www.metalurgico.org.br
Entidades sindicais condenam aumento da Selic
A Força Sindical e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), filiada à Central Única dos Trabalhadores, condenaram o novo aumento da taxa básica de juros (Selic), anunciada ontem (4) pelo Banco Central (BC). O Comitê de Política Monetária elevou o juro básico para 12,75% ao ano, a mais alta taxa desde janeiro de 2009.
Com a Selic a 12,75%, o Tesouro Nacional transfere por ano aos rentistas R$ 240 bilhões, ou 5% do PIB (Produto Interno Bruto), destaca a Contraf em nota.
Para a Força Sindical, a decisão do Copom frustra a sociedade, que ansiava por uma queda na taxa básica de juros. A nota da Central denuncia que as autoridades monetárias estão dando as costas aos problemas da população e dos trabalhadores, ameaçados pela perda de seus empregos. Alertamos que o Brasil fechou 2014 com queda de 3,3% na produção industrial, diz o texto.
Protesto - Na terça (3), sindicalistas da Força e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil promoveram ato contra juros altos em frente à sede do Banco Central, em Brasília. A manifestação teve a presença de várias entidades, que protestaram contra a sequência de aumentos.
A elevação da Selic em 0,5 ponto percentual é a quarta consecutiva desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff, totalizando 1,75 ponto percentual.
Mais informações: www.fsindical.org.br e www.contrafcut.org.br
Não existe movimento sem liderança
Foi postado no YouTube vídeo que comprova a falta de liderança na greve dos caminhoneiros. Como reféns, os motoristas se queixam da forma com que estão sendo tratados e clamam para que sejam ouvidos. Existe grande diferença entre a reinvindicação que é justa e aquela que anseia ferir a economia do País.
Quando a liderança não está no lugar, é porque se encontra em outro local. Se existe, e não aparece, qual a razão? Clique aqui e assista ao vídeo.
Chile paga aposentadoria menor que salário mínimo
Sistema previdenciário chileno, privatizado em 1982, não cumpre com o prometido quando passou para a iniciativa privada. Aposentados recebem apenas 30% do valor do salário.
De acordo com o Banco Central chileno, mais de 60% dos usuários já aposentados recebem menos de 120 mil pesos (dois terços de um salário mínimo, equivalente a R$ 600,00). O salário médio dos usuários do sistema é de 575 mil pesos (quase R$ 3 mil).
Em algumas regiões rurais e no extremo sul do país existem casos de pessoas que recebem valores surpreendentes. Um operário da cidade de Punta Arenas chega a receber 228 pesos mensais de aposentadoria, que equivale a pouco mais de um real.
Mais informações: http://operamundi.uol.com.br/
Produção industrial interrompe sequência de queda
A produção industrial brasileira cresceu 2% em janeiro na comparação com dezembro de 2014. O avanço interrompeu a sequência de dois meses consecutivos de queda no resultado: -3,2% em dezembro e -1,1% em novembro, na série livre de influência sazonal. Os dados são do IBGE.
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