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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Câncer de mama deve afetar cerca de 700 mulheres só em MT

Campanha visa alertar população para a importância do diagnóstico precoce



Presidente da MTmamma, Jusci Ribeiro, demonstrando como é feito o autoexame com a "mama amiga"
Considerada a principal causa de morte por câncer entre as mulheres, o câncer de mama estará presente na vida de quase 55 mil mulheres apenas em 2013 e será responsável pela morte de 12 mil delas em todo o país, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Em Mato Grosso, as estimativas também são altas. Segundo o mastologista Aguiar Farina, o Estado deve registrar de 600 a 700 casos de câncer de mama até o final do ano, sendo que aproximadamente 25% das mulheres afetadas deverão morrer em decorrência da doença.

Visando difundir a importância do autoexame e da realização da mamografia para o diagnóstico precoce da doença – o que culmina, consequentemente, em maior chance de cura –, teve início nesta semana mais uma edição do “Outubro Rosa”. 

"O medo de fazer o autoexame, de se tocar e descobrir que você tem o câncer é que está matando as mulheres. Ter medo não vai eliminar o câncer"
O movimento é mundial e, em Mato Grosso, é coordenado pela Associação de Apoio a Pessoas em Tratamento ou Pós-Tratamento de Câncer de Mama (MTmamma), que hoje atende a 75 mulheres e possui 115 voluntários.

A presidente da associação, Jusci Ribeiro, afirma que a ação social é necessária para alertar a população feminina e que, anualmente, culmina no aumento da procura pelo exame no Estado. Essa é a época do ano, também, em que muitas mulheres acabam por descobrirem estarem com a doença.

Ao MidiaNews, ela afirmou que não falta informação à população, mas sim consciência e coragem para enfrentar a doença.

“O medo é que está fazendo com que as pessoas estejam morrendo de câncer. Porque a informação está chegando. E durante o Outubro Rosa, a informação é divulgada muito rápido, porque todos abraçam essa causa. Mas o medo de fazer o autoexame, de se tocar e descobrir que você tem o câncer é que está matando as mulheres. Ter medo não vai eliminar o câncer”, disse.

Outra desculpa muito dada pelas mulheres para a não realização da mamografia, segundo Ribeiro, é a dor que o exame provoca.

“O câncer de mama dói muito mais. Ele não escolhe classe social, idade, nada. Qualquer pessoa, por mais que a família não tenha predisposição, pode desenvolver a doença”, afirmou.

Mastologista que também atende pela rede pública, Farina alertou que não existe uma idade específica para se iniciar os cuidados contra a doença.

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