A guerra na Síria elevou a tensão em todo o planeta. Os Estados Unidos ameaçaram bombardear a região e provocaram os russos.
Donald Trump sempre defendeu não entregar os planos para o adversário, mas, desta vez, ele caiu em contradição. Numa rede social afirmou que pretende atacar a Síria com mísseis e ainda provocou a superpotência rival.
“Prepare-se Rússia, os mísseis vão chegar, bons, novos e inteligentes”, ele escreveu se referindo à geração de mísseis que têm um sistema de navegação avançado capazes de alcançar alvos com maior precisão.
A ameaça de Trump foi aparentemente uma resposta ao embaixador russo no Líbano, que disse que Moscou iria derrubar mísseis americanos que atacassem a Síria.
O presidente dos Estados Unidos disse que poderia atacar o governo de Bashar al-Assadcomo retaliação ao suposto uso de armas químicas contra a população síria no fim de semana.
Nesta quarta-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que há relatos de 70 mortos e 500 pessoas hospitalizadas no subúrbio de Douma, perto de Damasco, e que muitos tinham sintomas de exposição a substâncias tóxicas.
Numa cerimônia em Moscou, o presidente russo Vladimir Putin disse que o mundo está ficando mais caótico e, sem citar nomes, deu um recado: “Apesar disso, espero que o bom senso prevaleça e que as relações internacionais sigam por um caminho construtivo”.
Jatos e equipamentos militares sírios estão sendo levados para bases russas, onde estariam mais protegidos.
Enquanto o presidente prefere o tom bélico, no Pentágono, de onde sairão as ordens para um possível ataque, a cautela é maior. O secretário de Defesa, James Mattis, disse que a cúpula militar ainda está estudando a situação, inclusive com os aliados
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