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sexta-feira, 24 de março de 2017

O mistério sobre a identidade do militar autorizado a fazer ‘cavalinho’ no líder da Coreia do Norte

Acredita-se que ele seja um oficial de patente intermediária que teve papel importante no teste de um motor de foguete, ocorrido no último fim de semana.

O teste de um motor de foguete da Coreia do Norte no último fim de semana foi seguido pela usual propaganda estatal. Mas uma imagem do líder do país comemorando o feito, reproduzida acima, chamou atenção. Afinal, quem ousaria pular nas costas de Kim Jong-un - e por quê?
Realizado no último domingo, o teste foi considerado um sucesso, um "renascimento" da indústria de foguetes norte-coreana. E uma coisa é certa: Kim Jong-un estava feliz.
Nas fotos divulgadas pela agência de notícias estatal KCNA ele aparece contemplando um míssil ao longe, sorrindo numa sala de controle, cumprimentando militares radiantes e, ainda, com um militar fazendo "cavalinho" nele.
 
Observadores dizem que o homem misterioso não é uma figura política conhecida. Acredita-se que ele teve um papel importante no teste do motor e já havia interagido anteriormente com o líder norte-coreano, como mostraram outras fotos da sequência.
Michael Madden, analista especializado em assuntos norte-coreanos, diz que o uniforme indica se tratar de um oficial de patente intermediária da Força Estratégica do Exército do Povo da Coreia, a KPA, responsável pelos mísseis ofensivos do país.
Quase certamente a imagem é uma encenação, "mas não foi totalmente maquinada ou fabricada", disse Madden, que trabalha no Instituto EUA-Coreia da Universidade Johns Hopkin, em Washington.
 
 Clima de festa: Kim Jong-un com o mesmo militar que pôde subir nas suas costas  (Foto: KCNA/Uriminzokkiri)
"Foi mais um sinal de permissão e encorajamento do que um momento completamente planejado por um assessor de imagem."
Em outras ocasiões, filmes de propaganda norte-coreana mostraram cidadãos comuns sendo autorizados a se aproximar de Kim.

'Amigável e jovial'

O principal objetivo da foto seria reforçar a imagem - para o público interno - de Kim como um jovial homem do povo.
Enquanto ele tenta passar uma imagem internacional de "intransigência", em casa "a história é diferente", observa o professor Jae-Cheon Lim, da Universidade de Seul, na Coreia do Sul.

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