Há 10 anos o setor siderúrgico de Açailândia vem
passando por serias dificuldades, desde 2008 o setor siderúrgico nunca mais foi
o mesmo, redução considerável de produção e mão de obra, demissões em massa
marcaram os últimos 10 anos do setor siderúrgico no município.
Fechamentos de siderúrgicas como a FERGUMAR SIMASA e PINDARÉ mudaram o cenário da empregabilidade em Açailândia.
No inicio dos anos 2000 Açailândia se destacava
sendo uma das 20 melhores cidades para investimentos industriais no Brasil,
poucos anos depois a realidade que se encontra o município é totalmente
diferente, nunca na historia se viu tantos desempregados como se vê hoje.
O setor Siderúrgico até o ano de 2007 empregava
de forma direta cerca de 06 mil trabalhadores, gerando mais de 20 mil empregos
de forma indireta, distribuídos por prestadores de serviços e empresas
secundarias.
Em 2018 apenas duas siderúrgicas estão em
atividades com sua capacidade de produção reduzida, (VIENA E GUSA) pouco mais
de 02 mil trabalhadores estão empregados de forma direta gerando-se apenas cerca
de 05 mil empregos de forma indireta.
Essa nova realidade afeta diretamente toda economia
do município, facilmente percebido pelo comercio local.
A situação só não está pior no setor siderúrgico
devido forte investimentos realizados pelas siderúrgicas: Gusa Nordeste e Viena
Siderúrgica, que ainda permanecem em atividade.
Investimentos que proporcionaram a competitividade das indústrias no mercado mundial e nacional, investimentos em novas tecnologias como: Plantio de Florestas, Geração de Energia Elétrica, Injeção de Fino de Carvão vegetal, reaproveitamento de finos de minério entre outros investimentos que contribuem na qualidade e preço final do ferro gusa.
Investimentos que proporcionaram a competitividade das indústrias no mercado mundial e nacional, investimentos em novas tecnologias como: Plantio de Florestas, Geração de Energia Elétrica, Injeção de Fino de Carvão vegetal, reaproveitamento de finos de minério entre outros investimentos que contribuem na qualidade e preço final do ferro gusa.
Na contra mão da crise em Açailândia o GRUPO FERROESTE vem realizando grandes
investimentos no setor siderúrgico através da GUSA NORDESTE, esses investimentos podem resgatar o setor siderúrgico e
colocar novamente o setor em um patamar ainda melhor que 2007.
A Gusa Nordeste apostou em um novo conceito,
passando de produtor de ferro gusa para produtor de Aço Laminado AVB Aço Verde
do Brasil, com capacidade de 600 mil toneladas ano de aço laminados produzidos como
chapas e vergalhões entre outras oportunidades produtivas que AVB pode produzir
em sua planta industrial.
Novas oportunidades e geração de empregos foram
criadas já na primeira etapa do projeto ACIARIA
AVB – AÇO VERDE DO BRASIL, o mesmo está produzindo tarugos de aço, cerca de
700 trabalhadores estão em plena atividade laboral com expectativa de dobrar essa
quantidade de mão de obra com a conclusão da segunda etapa da obra do projeto AVB que é o principal setor da
Aciaria, o setor de laminação, que está previsto para ser inaugurado no inicio
de 2019. O setor Siderúrgico de Açailândia passará agrega valor
em seu aço produzido, sinônimo de maior arrecardação para o municipio.
Açailândia
historicamente sempre foi desde o inicio de sua historia um município
industrializado, há AVB juntamente com as Siderúrgicas Viena e Gusa Nordeste
tem um papel fundamental na continuação desta historia e porque também não
falar na CVB – Cimento Verde do Brasil (o Cimento Açaí) que também gera
centenas de empregos de forma direta e indireta.
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Genuinamente açailândense |
Cabe ao poder político do Maranhão, Estadual e Municipal
contribuir com a manutenção desses investimentos, garantir a permanência dos
trabalhadores que estão empregados ativamente e fomentar novos postos de
trabalho ampliando novos setores produtivos e comerciais com parcerias publicas e privadas.
Temos que rever a nossa carga tributaria oferecer
condições de logística para escoação de produção em escala industrial, seja ela
no campo ou na cidade, temos que oferecer condições diferenciadas para que
possamos atrair novos investimentos para o município de Açailândia, não podemos
achar que já temos o bastante, estamos longe do ideal, mas sabemos como fazer
para atrair novos investimentos, ofertando oportunidades de negócios sem
burocracia, sem demagogia, e principalmente sem oportunismo político.
Estamos perdendo investimentos na área privada há
muitos anos, Açailândia não aguenta mais, “VAMOS MUDAR AS POLITICAS PUBLICAS E TRIBUTARIAS”
ou continuaremos COM ESSE ALTO INDICE DE DESEMPREGO no município.
Por: Vereador Jarlis Adelino.(PMN)
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