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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Epidemia do zika poderá acelerar 'ressurreição' do mercado global de vacinas

Image copyright iStock BBC
Image caption Mercado de vacinas triplicou de valor entre 2005 e 2014
Na última quinta-feira, a empresa farmacêutica americana Inovio anunciou planos de desenvolver uma vacina contra o vírus zika, que soaram promissores por causa dos prognósticos de testagem em seres humanos já no final de 2016 - muito mais rápido do que as estimativas mais otimistas feitas previamente por outras companhias e instituições de pesquisa.
E um detalhe curioso é que os planos do laboratório foram divulgados pela revista de economia e negócios Fortune.
A epidemia do vírus no Brasil e em pelo menos outros 20 países das Américas, junto ao surgimento de casos nos EUA e na Europa, poderá alimentar uma "corrida do ouro" no mercado global de vacinas, segmento que passa por uma espécie de ressurreição depois de por décadas ter sido, segundo observadores, negligenciado pela indústria farmacêutica.
De acordo com dados de uma série de consultorias americanas e europeias, as vacinas movimentaram cerca de US$ 24 bilhões em 2014, ante US$ 8,9 bilhões em 2005.
Embora o volume seja uma parte ínfima da registrada pelo mercado farmacêutico global anualmente - US$ 300 bilhões, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) -, o crescimento anual tem sido de 10% a 15%, superando a taxa dos remédios (5% a 7%).

Lucros

"O surto do zika é, sem dúvida, uma oportunidade de negócios que antes não parecia existir porque a doença parecia 'benigna' o suficiente para não justificar o investimento em curas ou prevenção. A suspeita de que o vírus causa microcefalia, porém, criou novo interesse e agora companhias estão anunciando que estão desenvolvendo vacinas", explica Ana Nicholls, analista de indústria farmacêutica da Economist Intelligence Unit, em Londres.

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