A situação macroeconômica produtiva
das siderúrgicas brasileiras está desfavorável, passa por dificuldades
comerciais que envolvem diretamente a China e a Ucrânia que baixaram
consideravelmente o preço do Ferro Gusa Internacional, com tanta oferta no
mercado a baixo custo fica inviável a produção desse produto no Brasil, isso
afeta a comercialização final do produto. Em todo o país muitos altos fornos de
ferro gusa já foram desativados nos últimos 30 dias. Estados como Mato Grosso
do Sul, Pará e Minas Gerais foram os primeiros a paralisar suas atividades, em
Marabá-PA a Siderúrgica SIDEPAR abriu
falência é cerca de 800 trabalhadores foram demitidos. No Estado de Mato Grosso
do Sul a Siderúrgica VETORIAL instalada
em Ribas do Rio Pardo-MS a 103 km de Campo Grande-MS demitiu cerca de 200 Trabalhadores, a VETORIAL é um dos maiores grupos independentes de ferro-gusa do
Brasil, com mineração própria e floresta auto-suficiente e mesmo assim não
suportou o cenário econômico. No Maranhão a situação não está diferente as dificuldades
Econômicas são as mesmas, as siderúrgicas do Pólo Siderúrgico de Açailândia tem
um dos menores custos de produção por tonelada de gusa produzido devido o
reaproveitamento de muitos materiais como os Gazes reaproveitados nas Termoelétricas,
o Fino de Minério de Ferro reaproveitado na sinterização, o pó do carvão
vegetal reaproveitado como energia nos altos fornos, e a fabricação de cimento
com a escoria gerada pelos altos fornos, isso baixa consideravelmente o preço
final na produção do Ferro Gusa, mesmo assim o preço para produzir a tonelada
de ferro gusa está a cima do preço de venda do mercado internacional.
Jarlis Adelino Presidente do STIMA |
O STIMA luta para garantir os
postos de trabalho, manter a escala da jornada Laboral do jeito que está com
turnos de 08 hs diárias, vamos luta para garantir a manutenção salarial de 2015,
o STIMA está realizando portas de fabricas dialogando diretamente com os
trabalhadores na tentativa de assegurar aos trabalhadores seus direitos adquiridos,
estamos formalizando um documento a ser entregue a CUT – Central Única dos
Trabalhadores, CNM - Confederação Nacional dos Metalúrgicos e a FIMETAL - Federação Interestadual dos Metalúrgicos do Nordeste, para que nos ajude a intermediar uma conversa com o Governo do Estado,
para que tome algumas medidas para que o município e o estado do Maranhão não
faça parte dessa estatística de desemprego no ramo siderúrgico, o pólo siderúrgico
de Açailândia emprega hoje cerca de 2.400 trabalhadores de forma direta e 10
empregos de forma indireta para cada trabalhador de carteira assinada. Solicitaremos
ao Governo Estadual (Secretaria da Fazenda) a liberação dos Créditos de ICMS
que estão retidos a nos, é a prorrogação de arrecadação de impostos pelo estado
por certo prazo, sem essa carga tributaria neste momento podemos passar por
esse momento turbulento até que o setor se recupere, em contra partida queremos
a garantia da permanecia da escala de trabalho e a manutenção salarial. Já
acertamos outra reunião com o SIFEMA nos dias 24 e 25 de fevereiro em
Açailândia para finalizar as negociações salariais 2015 disse Jarlis Adelino
Presidente do STIMA.
Fonte: Secretaria de IMprensa do STIMA
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