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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Mercado eleva expectativa para inflação; e reduz a do PIB


Fábrica da Renault em São José dos Pinhais, Paraná

Expectativa hoje do mercado é que produção industrial cresça 3,1% este ano

O mercado subiu pela quarta semana consecutiva sua previsão para a inflação em 2013. Economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira elevaram sua estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial de inflação, de 5,65% na semana passada para 5,67%. Há um mês, a projeção para o IPCA estava em 5,47%.

Na semana passada foi conhecido o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país. O indicador, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Em dezembro, o indicador havia avançado 0,69%, na maior alta desde maio de 2011, acumulando no ano alta de 5,78%.

Economia — Os analistas também reduziram a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano de 3,19% para 3,1%. Há um mês, a estimativa era de 3,3%. Esta é a quarta semana seguida de baixa da expectativa com relação a economia brasileira.

Com o crescimento do PIB em tendência de desaceleração, os economistas ouvidos pelo BC também rebaixaram a estimativa para a produção industrial neste ano, passando-a de 3,24% para 3,10%. Há quatro semanas, o índice esperado era de 3,5%.

Leia mais: Meta de inflação está sendo jogada pela janela, diz FT

Câmbio — O mercado financeiro elevou as projeções para o câmbio para este ano. De acordo com o boletim Focus, a estimativa para o dólar ao fim deste ano segue em 2,07 reais, ante 2,08 reais na semana passada. Para 2014, o mercado manteve em 2,09 reais sua expectativa.

Juros — O relatório do BC também sinaliza que analistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa com a manutenção da taxa Selic em 7,25% em 2013. Para 2014, a previsão é de aumento de 1 ponto porcentual para 8,25%. O Copom, em sua primeira reunião do ano, decidiu manter em 7,25% a taxa básica de juros, Selic, em linha com a expectativa do mercado. 

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