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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Inadimplência do consumidor brasileiro sobe 1,9% em 2012


A inadimplência do consumidor brasileiro fechou 2012 em alta de 1,9 por cento e deve continuar subindo até março, refletindo o aumento do endividamento das famílias no Natal, informaram nesta quarta-feira a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
O crescimento da inadimplência ocorreu apesar de um número maior de famílias ter quitado dívidas em atraso. Segundo as duas entidades, a quitação de débitos em atraso cresceu 1,08 por cento em dezembro sobre o mesmo mês do ano anterior e 0,43 por cento em 2012 ante 2011.
"Os consumidores quitaram as dívidas, mas se endividaram no Natal. Com falta de planejamento e compras parceladas, a inadimplência deve sofrer um pico de janeiro a março, já esperado", afirmou a economista do SPC Ana Paula Bastos.
Segundo o SPC e a CNDL, em dezembro a inadimplência dos consumidores cresceu 1,12 por cento na comparação com o mesmo mês de 2011, mas caiu 0,91 por cento em relação a novembro.
Ana Paula afirmou que a alta no mês passado deve-se ao crescimento do consumo e descartou preocupação. "O nível de desemprego está menor e os ganhos salariais têm crescido acima da inflação, o que possibilita ao consumidor ter maior controle sobre o orçamento e maior capacidade de quitar os débitos", afirmou.
ATIVIDADE MODERADA
As consultas ao banco de dados do SPC Brasil, que reflete o nível de atividade no varejo, subiram 8,27 por cento em dezembro sobre o mesmo mês do ano anterior e fecharam 2012 com alta de 6,75 por cento em relação a 2011.
A alta em dezembro, segundo o SPC, deve-se ao crescimento das vendas e da injeção de 131 bilhões de reais na economia por conta da segunda parcela do 13o salário.
Apesar do cenário otimista para 2013, a previsão é que as vendas no varejo cresçam num ritmo abaixo da expansão estimada para 2012, segundo a economista do SPC.
A previsão é que as vendas no varejo subam 6,5 por cento este ano, após expansão estimada em 9 por cento em 2012.
"A nossa projeção para este ano está conservadora por estarmos considerando uma base muito alta em 2012", afirmou Ana Paula, explicando que o dado sobre o fechamento do ano passado será divulgado em fevereiro.

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