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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Indústria brasileira ficou estagnada no 1º semestre, diz CNI

Horas trabalhadas na produção, indicador de atividade, apresentou crescimento zero nos seis primeiros meses do ano. Emprego industrial caiu 0,1%, informou a entidade.


A indústria brasileira registrou estagnação no primeiro semestre deste ano, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta quinta-feira (1º).
As horas trabalhadas na produção, indicador do nível de atividade, apresentaram crescimento zero no período, ao mesmo tempo em que o emprego industrial apresentou queda de 0,1%. Já o faturamento da indústria recuou 1% nos seis primeiros meses deste ano.
"A indústria encerra o semestre sem avanços em termos de atividade e emprego. Fica evidente que, além das medidas estruturantes, de longo prazo, necessárias para um novo ciclo de crescimento, também são urgentes e críticas medidas de curto prazo para estimular a economia", avaliou o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
Na semana passada, a área econômica do governo anunciou a liberação de saques de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep. A previsão é injetar R$ 42 bilhões na economia até 2020. Os saques do PIS-Pasep começam em agosto.
Para o economista da CNI, a redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, para 6% ao ano, anunciada nesta quarta-feira pelo Banco Central, foi um "fundamental primeiro passo nesse sentido". Ele avaliou que "há espaço para novas quedas" da taxa Selic.
"Adicionalmente, medidas que facilitem e reduzam o custo do financiamento também seriam muito importantes", concluiu Marcelo Azevedo.

Expectativa de crescimento menor em 2019

No fim de julho, a entidade cortou mais uma vez a projeção de crescimento da indústria brasileira para todo este ano. A taxa estimada de 0,4% de crescimento é quase um terço da prevista em abril, quando o setor esperava uma expansão de 1,1% para este ano.
Segundo a CNI, o fraco resultado do primeiro trimestre, associado aos problemas enfrentados pela indústria extrativa, explicam a revisão.
A entidade lembrou que a indústria extrativa recuou 6,3% no primeiro trimestre de 2019, afetada pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG).

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