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sábado, 17 de agosto de 2024

Passageiros do voo da VoePass podem ter sido alertados sobre a queda

 Freire destacou que muitos passageiros estavam na posição de "brace", com as mãos protegidas e a cabeça entre os joelhos, o que pode ter sido uma tentativa de reduzir os impactos de uma aterrissagem forçada.

©Foto: X
O diretor do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) de São Paulo, Maurício Freire, afirmou que a posição dos corpos encontrados no acidente do voo da VoePass pode indicar que os passageiros foram alertados sobre a possibilidade de queda. Todos os 62 ocupantes da aeronave, que caiu em Vinhedo no dia 9 de agosto, morreram no acidente.

Freire destacou que muitos passageiros estavam na posição de “brace”, com as mãos protegidas e a cabeça entre os joelhos, o que pode ter sido uma tentativa de reduzir os impactos de uma aterrissagem forçada. Essa posição sugere que os ocupantes podem ter recebido instruções da tripulação ou percebido o perigo e agido por conta própria.

O diretor também comparou o acidente com o da TAM em 2007, observando que os corpos na tragédia da VoePass estavam em posições que não foram observadas no caso da TAM, onde o avião atravessou a pista e colidiu com um prédio.
Durante uma coletiva de imprensa na Superintendência da Polícia Técnico-Científica em São Paulo, foi informado que todas as 62 vítimas foram identificadas. O trabalho de identificação foi realizado por meio de exames papiloscópicos, odontolegais e antropológicos, dispensando a necessidade de exames genéticos.

O avião ATR-72 da VoePass enfrentou condições meteorológicas adversas, incluindo nuvens supercongeladas, antes da queda. O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) concluiu que o avião passou por uma zona meteorológica crítica entre 13h10 e 13h19.
A Força Aérea Brasileira (FAB) relatou que a aeronave não respondeu às chamadas de emergência a partir das 13h21 e foi encontrada acidentada em um condomínio às 13h26. O relatório técnico preliminar da FAB sobre o acidente deve ser concluído em 30 dias. O Lapis identificou três cenários meteorológicos possíveis para a queda: turbulência, formação de gelo e ciclone extratropical.

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